04
11
2013

Acabei de Assistir: Gravidade

Filmes que se passam no espaço muitas vezes não parecem reais, afinal, a primeira idéia que normalmente nos vem à cabeça é a de ficção científica, batalhas intergaláticas e muitas navezinhas rápidas e barulhentas atirando lazers para todos os lados.
A parte do barulho das benditas navezinhas é  o que mais me incomoda, afinal o som não se propaga no vácuo. E também aquelas grandes explosões, com muito fogo… sem oxigênio, como existiria? Mas ainda existem séries de ficção científica como Firefly que respeitam essas leis da física. E filmes também, como Gravidade mostrou.
gravidade
Basicamente, o filme conta a história de uma missão americana para manutenção do telescópio Hubble. É a primeira vez no espaço da Dra. Ryan Stone, e ela só está lá porque está instalando um protótipo de um sistema que ela criou e que usaria em hospitais, mas pelo qual a NASA se interessa o bastante para financiar sua instalação. Junto com ela está o astronauta Ten. Matt Kowalski, em sua última visita ao espaço, após várias viagens. Ele é o motorista do ônibus espacial, como ele se auto-intitula.
Porém, o que era para ser uma viagem de rotina acaba virando uma luta pela sobrevivência quando eles são atingidos por uma tempestade de destroços de satélites graças à uma reação em cadeia provocada pela destruição de um satélite russo que saiu do controle. Logo eles ficam completamente sem comunicação com a Terra e sem meios de voltar para casa, tendo que se movimentar para procurar outras estações espaciais e tentar um meio de voltar para a Terra.
Gravidade é um filme interessantíssimo. Primeiro, porque os únicos atores são a Sandra Bullock e o George Clooney. Não há mais ninguém no filme inteiro. Claro, você ouve vozes de outros personagens através das comunicações, e também vê outros astronautas, mas ativamente atuando através de voz e imagem, são só os dois mesmo. Depois, porque se passa quase que inteiramente no espaço. Na órbita da Terra, logo ali, mas no espaço. Algumas das cenas fazem você entender exatamente como somos pequenos.
E claro, dá para perceber como esse filme se esforçou em parecer o mais real possível, seja com a temperatura, com o oxigênio e a falta dele… Existem partes do filme que te deixam sem fôlego. Não é um filme só de ação, porém. Existe foco na vida pessoal dos personagens, bem como uma certa discussão sobre como situações que te deixam no limite podem alterar como você se enxerga. É uma aventura sobre pessoas normais (o fato de a Dra. Ryan ter sido treinada só para aquela missão faz com que você se identifique muito com a personagem) que se encontram de repente numa situação nunca antes prevista.
Eu gostei muito e com certeza recomendo.mari-transp
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2 Comentários
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Cella
10 anos atrás

Queria muito ter visto esse filme no cinema, mas não pude ir, agora vou ter que esperar um pouco para assistir. Ainda não sabia muito bem da história, mas com a sua resenha fiquei com ainda mais vontade 😉 eu imagino que deve haver umas cenas muito lindas mesmo, que nos mostram o quanto somos pequenos.

trackback
6 anos atrás

[…] Filmes que se passam no espaço muitas vezes não parecem reais, afinal, a primeira idéia que normalmente nos vem à cabeça é a de ficção científica, batalhas intergaláticas e muitas navezinhas rápidas e barulhentas atirando lazers para todos os lados. A parte do barulho das benditas navezinhas é  o que mais me incomoda, afinal o som não se propaga no vácuo. E também aquelas grandes explosões, com muito fogo… sem oxigênio, como existiria? Mas ainda existem séries de ficção científica como Firefly que respeitam essas leis da física. E filmes também, como Gravidade mostrou. Continue Lendo […]