22
04
2016

Planner: Decorar Ou Não Decorar?

Vamos falar mais um pouquinho sobre esse mundo maravilhoso dos planners? Esse já é o quarto post reunindo dicas e informações importantes para quem quer começar a utilizar essa ferramenta de organização para ajudar na sua rotina diária, então lembre-se de dar uma olhadinha nos demais posts da série.decorar-post

Como a gente já falou sobre os vários tipos de planner e até já mencionou algumas dicas sobre por onde começar, esse post vai ser dedicado a algo que chama bastante a atenção de quem começa a pesquisar sobre planners: a decoração. Para se ter uma ideia de como essa é uma parte importante e muito discutida na comunidade de quem já os usa a algum tempo, é só entrar no YouTube e procurar por “Plan With Me”. Nesse tipo de vídeo, muito comum nos canais gringos dedicados ao assunto, as meninas mostram como decoram suas semanas no planner e como se utilizam da decoração para ajudar na sua organização. É impressionante também a quantidade e variedade de lojinhas existentes no Etsy que são especializadas em adesivos, já no tamanho e cores certinhos para combinar com os planners mais famosos de lá (vulgo Erin Condren e Happy Planner).

Mas aí dá para começar a se perguntar: para utilizar essa ferramenta de maneira a tirar dela o maior proveito possível, é necessário decorar, enchendo as páginas de adesivos e washi? A resposta, óbvio, é não. Existem muitas meninas que escolhem não decorar seus planners, pelos mais variados motivos: porque acreditam que a decoração atrapalha em sua organização, porque não tem paciência para isso ou até mesmo porque simplesmente não gostam de decorar, preferindo um visual mais clean. E aqui a gente aplica a máxima do mundo dos planejadores: você deve procurar o que é melhor para você. O que funciona para 90% das pessoas pode não ser o ideal para o modo como você se organiza. Por isso, o ideal é testar e observar como você se adapta.decorar01

Eu já falei aqui no blog anteriormente: eu sou adepta da decoração, sim. Para mim, combinar washi com adesivos, escolher as cores que combinam entre si e montar uma página semanal bonitinha me incentiva a utilizar meu planner sempre. Porém, é necessário lembrar sempre que a decoração não pode se tornar a estrela principal. Se o seu objetivo final é só decorar, existem outras ferramentas que se adaptam melhor ao seu estilo, com o scrapbook, o memory journal, o project life… Em todos eles, você cria páginas para guardar memórias do que está acontecendo na sua vida, utilizando-se dos mais variados tipos de decoração para enfeitar.

A decoração do planner deve, na minha opinião, ser utilizada de forma a ajudar o planejamento da sua rotina, seja ela pessoal, de estudos, de exercícios… Enfim, a decoração deve complementar a ferramenta e não sufocá-la. Alguns vídeos de “Plan With Me” me deixam curiosa: embora lindos, fico me perguntando aonde a dona encontrou lugar no meio daquele tanto de cores e adesivos para efetivamente escrever seus planos e suas metas. Afinal, a função do planner é essa. Claro que às vezes funciona direitinho para a pessoa que está gravando o vídeo, mas eu particularmente não conseguiria utilizar dessa maneira.washi01

Portanto, se você começar nesse mundo de decorações, lembre-se de que ela deve incentivar você a se organizar melhor, e não acabar desanimando. Comece devagar, incorporando a decoração ao seu planejamento mensal ou semanal, sem entretanto deixar que ela se torne a estrela principal. Use e abuse da decoração funcional, onde os adesivos, washi e carimbos auxiliam você a entender e lembrar de seus afazeres. Assim, você vai aos poucos entendendo como funciona melhor para você e o que vai atrapalhar ao invés de ajudar.

Logo, logo, vai ter post por aqui dicas de decoração, inclusive com algumas lojinhas online que vendem os materiais, então lembre-se de seguir o blog nas redes sociais para ser avisado quando o próximo post for ao ar. Você também pode seguir o blog pelo Bloglovin, é só preencher seu e-mail ali na caixa na barra lateral ou seguir pela página do Bloglovin! <3

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20
04
2016

[Book Club] Adaptações Literárias

O tema sugerido para o mês de abril por um dos grupos muito amor do Facebook que eu participo, o Book Club, é adaptações literárias. Esse é um tema que eu gosto muito, inclusive aqui no blog tem até uma categoria de posts – que eu devia usar mais, na verdade – chamada Filme vs. Livro, que fala exatamente sobre as adaptações literárias para a tela do cinema.

Uma das minhas adaptações literárias preferidas é As Crônicas de Nárnia - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa.

Uma das minhas adaptações literárias preferidas é As Crônicas de Nárnia – O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa.

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18
04
2016

[Blogueiros Geeks] Top 3 Amores Platônicos

Ser fangirl não é fácil. A gente segue uma série de livros ou de tv, um filme ou uma HQ, aí assiste e lê tudo sobre isso, e no fim das contas ainda sai com um pequeno probleminha: acaba se apaixonando por personagens ou atores. E isso é ruim, como isso dói.

Um dos temas do Blogueiros Geeks desse mês é exatamente apresentar para todos os nossos três amores platônicos que estão lá no topo. E vou dizer uma coisa para vocês: descobri que sou meio monogâmica para isso. O primeiro veio à cabeça logo de cara, os outros dois foram um pouquinho mais difíceis de achar.

Ah, e clicando no (leia mais) eu não me responsabilizo pelo nível de fangirling. Vocês foram avisados.

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16
04
2016

Click Toys – Área Externa

E já chegou o post do projeto fotográfico Click Toys, onde vários blogs se reúnem para liberar a criatividade e clicar seus toys de acordo com o tema do mês. Para abril, o escolhido foi “área externa”, então decidi que era hora do meu Nine (o Nono Doctor, da série Doctor Who) sair para passear e andar um pouco no jardim aqui de casa. clicktoys02

O sol ajudou bastante na iluminação, até mesmo porque saudades, chuva e frio, não é? O outono chegou com o mesmo calor do verão. E eu, que me sinto mal com tanto calor, vou ficando aqui, toda molenga por causa da pressão. Mas vamos deixar os problemas de lado e acompanhar o Doctor no seu passeio através das fotos? (mais…)

14
04
2016

Planner: Por Onde Começar?

Esse é o terceiro post da série sobre planners aqui no blog. No primeiro, conversamos um pouco sobre o que é um planner. No segundo, foram apresentados vários tipos de planner e lojas online brasileiras que o vendem. Mas para quem é novo nesse universo, fica a pergunta: afinal, por onde começar? planner-dicas

O hábito de planejar não é algo que seja natural para todo mundo. Algumas pessoas tem muita dificuldade para se organizar e colocar no papel, de forma coerente, as metas que quer atingir. Eu pessoalmente sou uma das piores combinações possíveis quando falamos sobre organização: sou totalmente desorganizada, mas ao mesmo tempo quero ter o controle de tudo o que está acontecendo. Essa contradição resulta em muita, mas muita ansiedade e frustrações.

Para mim, é importantíssimo colocar tudo no papel. E não adianta colocar tudo no calendário do celular, eu preciso escrever no papel. O simples fato de escrever ajuda que eu me lembre com mais facilidade de tudo o que tenho que fazer, além de me dar uma sensação de segurança quando visualizo tudo de uma vez só.

Como eu também tive muitas dúvidas sobre como começar, resolvi reunir nesse post algumas dicas que me ajudaram bastante a descobrir o que funcionava e o que não funcionava para mim.  (mais…)

12
04
2016

Kindred Spirits e a Alegria de Ser Fã

Nessa última semana, tive a felicidade de ler Kindred Spirits, da Rainbow Rowell, um conto curtinho que foi lançado para celebrar o Dia Mundial do Livro. Li por motivos de, claro, ser um livro escrito pela Rainbow Rowell e eu gostar muito da autora e também porque amei a sinopse dele: Elena é uma fã de Star Wars. Mas fã mesmo, de coração.kindredspirits

Por isso resolve ir para a fila do cinema dias antes da estréia do novo filme, O Despertar da Força. Afinal, quando os primeiros filmes estavam sendo lançados, ela nem existia ainda, mas após ver as várias fotos das celebrações e das filas gigantescas de fãs unidos pela mesma paixão, ela quer sentir isso na pele e vê sua grande chance com esse novo filme. O problema é que a grande fila não é tão grande assim. Na verdade, é ela e mais duas pessoas: Troy, um fã da velha guarda que ainda se lembra de como era nas primeiras estréias e Gabe, um garoto mais ou menos da sua idade que na maior parte do tempo fica na dele.

O conto vai se passar todo nessa espera pelo filme, em todas as situações hilárias pelas quais Elena passa acampando na fila, enfrentando o frio, o desafio de fazer xixi em copos atrás de lixeiras e é claro, a preocupação de sua mãe, que não se conforma com a filha ficar na companhia de dois homens numa fila para ver um filme que você pode comprar o ingresso online.

Existe um pouco de romance, mas é bem de leve. O que mais me encantou nessas 96 páginas da história (segundo o Goodreads, já que li em ebook) foi compartilhar com a Elena essa alegria maravilhosa de ser fã, de amar tanto um filme, uma série de TV, um livro, um personagem fictício, um ator… Tanto que parece que passam a fazer parte da vida da gente e por eles acabamos em situações, conhecendo pessoas e indo a lugares que nunca iríamos. Por exemplo, conhecemos outros fãs que compartilham desse amor e vamos até outra cidade, participar de uma convenção enorme e conhecer pessoalmente quem a gente só via antes através de uma tela de computador.

Como aconteceu com a Cath, de Fangirl (também da Rainbow Rowell), não pude deixar de me identificar com Elena. Até porque também amo Star Wars e acho que a experiência deve ser vivida por inteiro, seja fazendo encontros, seja ficando numa fila enorme com outros fãs e compartilhando essa energia maravilhosa.

Kindred Spirits é sobre isso. É sobre Star Wars e a magia de ser fã. Sobre esse sentimento de gostar tanto de uma coisa que você mal pode se aguentar. Sobre passar por essas de ficar horas na fila, de enfrentar situações estranhas, de sair da zona de conforto por algo da cultura pop que você nem sabe onde estaria se não tivesse conhecido. Sobre se sentir super orgulhoso de saber detalhes que ninguém mais sabe. E por tudo isso eu gostei tanto desse pequeno conto e torço muito para que a Rainbow resolva escrever a história inteira.

Para  quem lê em inglês, o ebook está disponível na Amazon e eu recomendo muito a leitura, é rapidinho e o vocabulário não é difícil.

E vocês, enfrentariam a fila da pré-estréia de algum filme? Tem alguma história de fã boa para contar? Deixa aí nos comentários, vou amar ler.

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10
04
2016

Tipos de Planner

Continuando a série de posts sobre planner, aqui estão os tipos mais comuns existentes no mercado e onde encontrá-los no Brasil. Lembrando que os planners aqui apresentados são todos estilo mensal e/ou semanal.

IMPORTANTE: Esse é o resultado da minha pesquisa pessoal e os preços citados no post (todos ainda sem o valor do frete, que muda de loja para loja) foram consultados em 03/04/2016. Qualquer alteração é de inteira responsabilidade dos respectivos sites. Ainda, a não ser quando expressamente escrito, eu não tive uma experiência de compra com o site, então não posso avaliar atendimento ou prazos de entrega.

Antes de comprar na internet, pesquise, procure fotos e vídeos a respeito do produto, principalmente a respeito de seu conteúdo interno. Tire todas as suas dúvidas previamente, diretamente com o vendedor e só então realize a compra. O blog não se responsabiliza por qualquer problema entre comprador e vendedor. Esse post tem a função de informar e não foi recebida compensação por nenhuma das lojas para serem mencionadas aqui.

planner-tipos

(mais…)

08
04
2016

Minha Decepção Com Mara Dyer

Eu estava bem curiosa a respeito da série de livros que começa com “A Desconstrução de Mara Dyer”. A capa, uma fotografia de uma menina embaixo d’água, aparentemente se afogando, chama bastante a atenção. Algumas resenhas que eu li também frisavam bastante que a Mara, personagem principal da história, estava sempre duvidando de si mesma, já que por sequelas de um acidente que sofreu, não lembrava de muitas coisas e outras parecia que havia imaginado. Parecia um livro interessante.

maradyerUm grupo de amigos…

Uma tábua ouija…

Um presságio de morte.

Mara Dyer não estava interessada em mensagens do além. Mas para não estragar a diversão da melhor amiga justo em seu aniversário ela decide embarcar na brincadeira. Apenas para receber um recado de sangue. Parecia uma simples piada de mau gosto… até que todos os presentes com exceção de Mara morrem no desabamento de um velho sanatório abandonado. O que o grupo estaria fazendo em um prédio condenado? A resposta parece estar perdida na mente pertubada de Mara. Mas depois de sobreviver à traumática experiência é natural que a menina se proteja com uma amnésia seletiva. Afinal, ela perdeu a melhor amiga, o namorado e a irmã do rapaz. Para ajudá-la a superar o trauma a família decide mudar para uma nova cidade, um novo começo. Todos estão empenhados em esquecer. E Mara só quer lembrar. Ainda mais com as alucinações – ou seriam premonições? – Os corpois e o véu entre realidade, pesadelo e sanidade se esgarçando dia a dia. Ela precisa entender o que houve para ter uma chance de impedir a loucura de tomá-la….

Título Original: The Unbecoming of Mara Dyer
Autor:
Michelle Hodkin
Série: Mara Dyer
Editora: Galera Record
Páginas: 375
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A Desconstrução de Mara Dyer, primeiro livro da trilogia Mara Dyer, conta a história de Mara (não, sério? – tá, desculpa, vou tentar parar de escrever o nome dela aqui), uma garota que vivia uma vida normal e tinha uma melhor amiga, a Rachel, e tudo estava bem até que chegou na cidade Claire Lowe, que aparentemente tenta a todo custo “roubar” sua melhor amiga.

Numa noite, após Claire insistir, as meninas e o irmão de Claire (e aparentemente namorado de Mara) Jude, resolvem explorar um hospital psiquiátrico que já estava abandonado e condenado, que é uma aventura normal para os adolescentes da região. Mas então o local desaba e a única sobrevivente do acidente é Mara.

Ela acorda no hospital, sem memória nenhuma do que aconteceu e com as pessoas ao seu redor a tratando de forma estranha. Para escapar de todas as memórias que poderiam ser traumáticas, a sua família se muda para Miami, Flórida, onde ela tenta voltar a levar uma vida normal, com a ajuda do irmão mais velho, Daniel.

O problema é que ela começa a ter visões de acontecimentos que não sabe ao certo se aconteceram ou não, e tudo acaba ficando bem confuso. É também em Miami que ela irá conhecer Noah Shaw e junto com ele começar a desvendar o que há de errado com ela.

Como até o título do post já revela, infelizmente, a história foi uma baita decepção para mim. Muito disso teve a ver com as expectativas que eu tinha para esse livro: eu acreditava que ele seria um thriller psicológico, com a personagem principal sofrendo de transtorno pós-traumático e tendo problemas em definir o que seria realidade e o que seria sua imaginação. Mas o livro acaba indo para um caminho mais paranormal, onde alguns personagens tem poderes, que porém não são definidos por completo, de forma que eu me senti perdida durante a leitura – e não de uma forma boa.

Mesmo eliminando toda a minha decepção com a parte sobrenatural do livro, vários outros pontos me incomodaram durante a leitura. O primeiro deles é a insistência de Mara em julgar toda outra menina a seu redor. Além de Rachel, ela não confia em nenhuma outra personagem feminina e constante julga as colegas de sala pelo que elas vestem ou pela sua vida sexual. Ela não tem amigas e se acha superior às meninas, parecendo estar em constante competição com as outras.

E o outro grande problema que eu tive com esse livro é Noah Shaw, o clichê ambulante. Ele é o típico bad boy gostosão, que é rude e trata todas as meninas mal, com a exceção de Mara (se bem que no começo, nem ela escapa). Noah é rico, lindo, gostoso e inglês. Sim, meninas, imaginem esse sotaque, uau! Ou seja, um baita clichê. O pior para mim é quando ele começa a dizer para Mara o que ela deve fazer, o que desde já demonstra que esse relacionamento não é saudável.

Eu também posso citar aqui minha decepção com a grande reviravolta do final, mas acho que já estava tão decepcionada com esse livro que quando cheguei ao fim nem tive ânimo para isso.

Muitas pessoas amam essa história e talvez na continuação ela melhore, mas sinceramente para mim ler o primeiro livro da série foi suficiente para perceber que a leitura definitivamente não me agrada. Não tenho nenhuma vontade de continuar a ler.

E vocês, já leram esse livro? O que acharam?

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06
04
2016

Planner: Um Guia Básico

A palavra planner tem ficado cada vez mais comum, mas nem todo mundo sabe exatamente o que é. Ou para que serve e como deve ser utilizado. Por isso, resolvi começar no blog uma série de posts sobre essa nova mania.

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Mas afinal, o que é um planner?

Muita gente define planner como uma agenda mais completa, mas eu reluto em utilizar essa definição. Não vejo como agenda. Para mim a agenda é um lugar onde você anota os seus compromissos diários, e o planner serve para algo mais específico.

Traduzindo do inglês, o planner seria um planejador. E é para isso que ele serve, para ajudar na organização e planejamento da sua vida.  Ou seja, para que você anote passos para atingir os objetivos que você tem. Isso não quer dizer somente anotar o que você tem para fazer durante a semana. Isso quer dizer organizar todas as suas tarefas de modo a não perder tempo com o desnecessário. Focar em atividades que o levarão ao cumprimento de suas metas.

Uma Agenda Decorada?

Nas minhas andanças por blogs e canais do YouTube para entender melhor o que era um planner, vi que muita gente acaba o utilizando como uma agenda decorada. E não é bem isso. Nada contra decorar o planner, eu particularmente amo decorar o meu. Acredito que, para quem gosta, é mais um incentivo para usar e se organizar. No Brasil, um planner tipo caderno nas papelarias nacionais está custando uma média de R$ 200 a R$ 400,00. É um investimento muito grande para depois utilizar como uma simples agenda ou se perder em decorações e esquecer do seu verdadeiro potencial.

Por conta do preço, também, vários posts e vídeos ensinam como fazer um planner em casa. Esses posts disponibilizam as folhas personalizadas para baixar de forma gratuita e imprimir em casa. Existem muitas ideias ótimas e muito material de qualidade na internet. Mas também existem fichários decorados que podem ser utilizados para qualquer coisa e estão sendo chamados de planner, por isso, fique de olho.

Outros tipos de ferramenta

Existem vários tipos de ferramenta que funcionam como planner, como por exemplo o bullet journal. Porém, como eu estou utilizando o planner semanal, é sobre esse tipo que vou falar aqui no blog. Mas existem blogs como o desancorando que trazem várias informações legais para quem quer  montar um “BuJo”.

Elementos de um planner

Um planner semanal pode consistir num tipo de planilha que apresenta a visão mensal e outro a visão semanal. Vocês vão perceber que durante o texto eu vou falar bastante “na maioria das vezes” e expressões similares. Isso acontece porque o planner é extremamente personalizável. Você pode alterar para que ele atenda as suas necessidades específicas.planner-mensal

Na visão mensal, normalmente você tem o mês inteiro em duas páginas. Às vezes um pequeno espaço para anotar um lembrete ou algo parecido no dia. Alguns trazem também espaço para enumerar as metas do mês e notas importantes. O exemplo acima tem um espaço para escrever as coisas pela qual é grata e as conquistas do mês.

Já na visão semanal será apresentada a semana inteira em duas folhas. Novamente, vai depender do planner se a semana começará na segunda-feira ou no domingo. Particularmente, prefiro que comece na segunda-feira para que o fim-de-semana fique no final, sábado e domingo juntos. Normalmente o planejamento para esses dois dias é diferente dos dias de semana. A maioria tem espaços para que você adicione notas importantes para aquela semana, as metas a serem atingidas e coisas boas que aconteceram.planner-semanal

Você encontra planners já datados ou não, e aí a escolha é sua. Aquele que já vem com as datas certinhas é mais prático e eu acabo optando por esse modelo. Um que venha em branco, para que você insira as datas, pode durar muito mais tempo, já que você escolhe quais páginas datar ou não.

Gostou da ideia?

Se você se interessou e quer ter um, é importante lembrar que ele não resolverá a sua vida. Apenas será uma ferramenta para que você se organize para atingir seus objetivos. Por isso, avalie se o sistema funcionará para você.

Você acha que pode funcionar? Então não perca os próximos posts da série e conheça mais sobre os tipos e as vantagens e desvantagens de cada um, como escolher o melhor planner para você e as melhores maneiras de começar a usar.

Quer saber mais? Outros posts do blog para você:

Como Montar Um Planner
Decorar Ou Não
Tipos de Planner

Cheque a tag do blog para ler todos os posts sobre planner.

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04
04
2016

Acabei de Ler: Todo Dia – David Levithan

Sim, eu sei: a Galera Record acabou de lançar o próximo livro da série, Outro Dia, que basicamente traz a mesma história do ponto de vista da Rhiannon, que é a outra metade desse livro.  Mas eu acabei de ler Todo Dia e esse livro é tão diferente de todos os Young Adult que eu já li que simplesmente preciso falar sobre ele.

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Título Original: Every Day
Série: Every Day #1
Autor:
David Levithan
Editora: Galera Record
Páginas: 322
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Todo dia vai contar a história de A, que é um ser sem forma física definida, sem gênero, sem família… Explico: ele acorda todo dia num corpo diferente e vive um dia no corpo daquela pessoa. À meia-noite, ele é arrancado daquele corpo e acorda no dia seguinte em um corpo totalmente diferente. A única coisa em comum entre as pessoas que A ocupa o corpo por um dia é que elas são todas da mesma idade e não moram muito longe umas das outras.

A vive bem sua vida solitária, já criou alguns mecanismos para não atrair problemas e não se envolver co a vida da pessoa que ele está vivendo, até que ocupa o corpo de Justin por um dia e conhece sua namorada, a Rhiannon. E ao conhecê-la, acaba se apaixonando por ela. A partir daí, começa a sempre tentar voltar para ela, independentemente de que corpo está ocupando.

É uma história bem singular, uma ideia totalmente nova e criativa do autor que consegue, explorando todas as particularidades de A, colocar em discussão, por exemplo, o quanto o amor depende de uma rotina, depende de que a mesma pessoa esteja lá com você todos os dias. Já que A não tem nem ao menos um corpo para chamar de seu, como criar esse sentimento de permanência?

Outro ponto que é discutido durante o desenvolvimento do enredo é quanto o corpo pode controlar a mente. Alguns dos corpos ocupados por A são de usuário de drogas ou de pessoas que sofrem de depressão, e isso influencia e muito no que A efetivamente consegue fazer naquele dia. A maneira como A descreve como o corpo toma o controle em situações como essa abre a discussão: será que basta querer parar de usar drogas para parar ou a dependência química é mais forte que isso?

Gostei muito da diversidade de tipos de vidas pelas quais A passa, e por serem todos adolescentes da mesma idade vivendo numa mesma região, também conseguimos parar para refletir como a nossa história de vida faz quem nós somos. Além disso, vários tipos de sexualidade são explorados e é interessante ver todos os tipos de amor que nos são apresentados.

O interessante da Rhiannon, personagem pela qual A se apaixona, é observar como um ponto fixo na história de A acaba trazendo questionamentos sobre a sua existência e a maneira como vive. Com esse contraponto, é possível acompanhar todo o seu questionamento e todas as suas dúvidas.

Enfim, é realmente um livro único e uma leitura envolvente. Quero ler Outro Dia e conhecer melhor a Rhiannon e tudo o que ela estava passando durante a história. E já ouvi por aí que teremos um terceiro livro na série. Meus sentimentos em relação a isso são dúbios, já que apesar de estar curiosa para saber mais sobre A, ainda assim gostei muito da maneira como esse livro acaba.

Já leram esse livro? O que acharam?

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