24
05
2014

Acabei de Ler : A Outra Vida – Susanne Winnacker

Um livro com uma garota como protagonista, que se passa num mundo pós-apocalíptco, assolados pela epidemia de um vírus que transforma humanos em criaturas que caçam sua própria espécie (praticamente zumbis)? Claro que eu tinha que ler, né?

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23
05
2014

Todo mundo ama, mas eu…

Vocês já passaram pela situação de receber um monte de recomendações acerca de um livro, filme ou seriado, recomendados por pessoas que você sabe que costumam gostar do mesmo estilo que você também gosta, ou então ler a sinopse e achar que tem tudo a ver contigo, e quando você finalmente vai assistir/ler… nada?

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Às vezes acontece comigo. O caso mais recente foi com Sherlock, a série da BBC que tem o Benedict Cumberbatch (beijos tumblr por ter me feito aprender a escrever o nome dele na marra) e o Martin Freeman nos papéis principais. Muita gente que eu conheço AMA Sherlock. Tenho amigas completamente apaixonadas pelo Benny. E é até fácil pra mim assistir, afinal o Netflix tem todas as temporadas (leia-se três temporadas de três episódios de 1h30 cada). Mas depois de assistir o primeiro episódio, simplesmente não tive vontade de assistir o próximo. Nenhuma. Niente. Nada.

Não há um motivo certo para isso. Não sou muito fã do Martin Freeman, mas não tenho nada contra o Benedict. Achei a história do primeiro episódio interessante, até gostei da maneira como foi traduzido para a tela o processo de dedução do Sherlock, mas… não encontrei nada que me fizesse querer continuar assistindo.

Talvez seja porque (e eu vou jogando as hipóteses conforme vou escrevendo esse post) eu não consegui me importar com personagem nenhum. Tenho disso às vezes. Se me sinto desconectada dos personagens, meu interesse para ver o fim da história acaba.

Ou talvez seja o fato de que quando assisti o primeiro episódio, já tinha visto milhões de gifsets no Tumblr. Pode ser isso também.

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Tentei também assistir Supernatural. Não consegui. Pensando nisso, talvez eu me sinta assim com seriados que não tem nenhum personagem principal feminino. Eu gosto muito de Elementary, uma série também baseada nas aventuras de Sherlock Holmes, porém que resolveu ousar e pôs a Lucy Liu para interpretar a Dra. Joan Watson.

Pode ser que essa velha mania de achar que dois personagens principais masculinos, com as personagens femininas somente secundárias, vão sempre ser sinômino de sucesso, tenha finalmente cansado a minha beleza.

Isso acontece com vocês também?

PS: E se você gosta de Sherlock ou de Supernatural, legal. Não acho que sejam séries ruins, muito pelo contrário. Só não conseguiriam capturar minha atenção.mari-transp

22
05
2014

Assisti no Netflix: Orphan Black

Qual seria sua reação se, ao chegar numa estação de trem, visse uma pessoa se suicidar na sua frente? E o pior, alguém que é igualzinha a você? É por essa situação que passa Sarah Manning, e a reação dela não é muito convencional: como é órfã, acredita que se trata de uma irmã gêmea que nunca conheceu e graças à sua situação não muito boa, resolve simplesmente trocar de identidade com a suposta irmã suicida, pegar todo e qualquer dinheiro que ela possa ter e sumir no mundo após recuperar a guarda de sua filha. Mas Sarah não sabia no que estava se metendo.

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Ela vai aos poucos se envolvendo com a vida pessoal de Beth, que era policial, e descobre que ela estava tentando usar de seus contatos dentro da polícia para investigar o porquê de existirem mulheres idênticas a ela espalhadas pelo mundo.

Logo vai ficando claro que existem outras como Sarah… ou como Allison, a mãe de família suburbana, ou como Cosima, a cientista envolvida em estudos de genética, ou como outras que aos poucos vão aparecendo ao longo da história. Bem-vindos ao Clube dos Clones.

Orphan Black tem uma história extremamente interessante, e a primeira temporada com dez episódios está disponível no Netflix. A segunda temporada começou no dia 19/04 na BBC América, emissora norte-americana que produz a série.

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O mais interessante sobre a série é que 90% do elenco inteiro é Tatiana Maslany, a atriz que dá um show interpretando todas as clones, inclusive interpretando uma das clones se fazendo passar por outra, o que é diferente, eu garanto para vocês. Aliás, após assistir alguns episódios, o difícil é acreditar que todas as clones são interpretadas pela mesma atriz: Tatiana construiu cada uma das personagens de uma maneira tão diferente, com seus jeitos de andar, de falar e de movimentar as mãos, que não dá pra acreditar. É realmente sensacional.

Os demais personagens também são interessantes, como Felix, o irmão de criação de Sarah, ou Delphine, uma estudante colega de Cosima, outra das clones. Conforme a trama vai se formando e vamos conhecendo outros personagens, as clones terão que investigar grupos poderosos para descobrir o que está por trás das suas origens.

Definitivamente, uma série que vale a pena assistir.mari-transp

21
05
2014

Acabei de ler: Tabuleiro dos Deuses – Richelle Mead

Mesmo sendo fã da série Academia de Vampiros e estar acompanhando (devo dizer, porém, com bem menos entusiasmo após o último livro) a spin-off Bloodlines, não tinha lido ainda nada da Richelle fora do seu universo de Moroi, Strigoi e Damphir. Mas aí, A Era de X foi lançada e o primeiro livro da série, Tabuleiro dos Deuses, já tem edição brasileira e eu resolvi consertar o erro. Ajudou muito que uma amiga minha leu e adorou, fazendo campanha pra que todo mundo lesse. Não me arrependi.

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20
05
2014

Lista de Livros Não Lidos – Kindle

Que eu compro livro demais, eu já sabia. O problema só piorou quando eu comprei meu Kindle e passei a ter, além dos livros comprados em livrarias físicas e virtuais, os ebooks que são extremamente fáceis de comprar e que podem ser muito baratos, ainda mais se comprados em promoção.

Resultado: estou com muito mais livros ainda não lidos do que os que já li no Kindle. Por isso, decidi fazer uma lista com o intuito de… bem, de me fazer tomar vergonha na cara e me organizar pra ler os benditos ebooks. Preparem-se para uma lista longa e muitos comentários dentro de outros comentários (não sei fazer de outro jeito, sorry).

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19
05
2014

Acabei de Ler: Brilho – Amy Kathleen Ryan

brilhoBrilho é um livro que se passa no espaço. Existem duas grandes naves mães: a Empyrean e a New Horizon, viajando pelo espaço em busca da Terra Nova, um planeta onde a humanidade possa recomeçar.

O problema começa quando as mulheres da nave New Horizon não conseguem engravidar e as da Empyrean conseguem. Para garantir sua sobrevivência, as pessoas que vivem na New Horizon atacam a Empyrean e raptam suas meninas.

A história é contada pela Waverly e pelo Kirean, que nasceram na Empyrean. Kirean está sendo treinado para ser o futuro capitão da nave e Waverly é sua namorada. Basicamente, vamos descobrindo o que acontece a bordo das duas naves após o ataque através do ponto de vista dos dois.

O livro se propõe a discutir assuntos como religião, a escolha da mulher e também como as pessoas reagem em situações extremas. Existem referências na história à violência sexual e violência doméstica.

Devo dizer, entretanto, que minha experiência com o livro não foi tão boa. Acho que foram muitos pontos para serem discutidos, e como a autora decidiu escrever o livro num ritmo rápido, com muitas cenas de ação, acho que não houve tempo para se aprofundar em nada.

Também não gostei de nenhum dos personagens principais, e a velha fórmula do triângulo amoroso já cansou. A Waverly então me cansou demais.

Além do mais, é um livro que não tem fim. Muito embora seja o primeiro livro de uma série, existe uma diferença entre ser a parte 1 e ser o livro 1. Esse livro não tem fim. A história que ele se propõe a contar acaba no meio. Senti falta de um verdadeiro epílogo. Senti falta de uma conclusão.

Enfim, não acho que vou querer ler a continuação. O livro simplesmente não me encantou o suficiente para que eu quisesse saber o que vai acontecer agora.mari-transp

18
05
2014

O Caso da Bandeirinha e do Machismo no Futebol

Hoje é domingo, dia de almoçar com a família reunida e com a tv ligada no Esporte Espetacular. E aí eu, que não acompanho esporte nenhum, fiquei sabendo do caso da bandeirinha Fernanda Colombo, mulher, coisa que já é rara no futebol brasileiro, que cometeu uma série de erros nas partidas em que fez parte da arbitragem. Foram erros grotescos, pelo que eu pude entender. E isso não é novidade aqui no Brasil, é? A arbitragem cometer erros? Mas quem cometeu esses erros foi uma mulher. E aí os comentários machistas começam a aparecer.

O diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, porém, conseguiu me tirar do sério com as suas colocações. Ele começou dizendo que a bandeirinha não cometeu erros, que ela é ruim mesmo. Posso estar enganada, mas algo me diz que se estivéssemos falando de um bandeirinha homem, a frase do nosso expert aqui seria diferente. Aposto que ele teria acusado o bandeirinha de estar comprado pelo outro time. Afinal de contas, um bandeirinha homem não erra e quando erra, é de propósito, não é mesmo? Mas uma bandeirinha mulher não tem toda a capacidade de um homem, logo se ela erra, ela é ruim mesmo.

Mas claro que não parou por aí. Depois disso, ele ainda continuou dizendo que se ela era bonitinha, ela devia ir posar para a Playboy. Uau, se isso não é machismo escancarado, não sei o que é. Estavámos discutindo a performance profissional da bandeirinha, certo? Mas de repente, reduzimos a pessoa, a profissional, a mero objeto de luxúria.

Sim, porque mesmo que não haja problema algum se a bandeirinha um dia quiser posar para a Playboy, obviamente, o personagem mítico dono das afirmações acredita que o valor dessa mulher em especial se limitaria a ser objeto de desejo dos homens. Afinal, não é para isso que as mulheres existem? Para que seu valor seja mensurado pelos homens?

Se a bandeirinha errou feio, que passe pelas mesmas punições que todos os bandeirinhas que erram feio (e sim, existem muitos que erram, alguns cometeram erros grotescos naquela semana, mas ninguém falou deles, né?) . Será que o fato de ser uma mulher numa profissão exercida predominantemente por homens significa que ela deve ser perfeita e não cometer erros jamais?

Ah, após toda a polêmica, o nosso amigo com colocações tão interessantes foi chamado pelo Esporte Espetacular para mandar uma segunda mensagem para a bandeirinha. Começou dizendo que não queria ofender. Devo confessar que não ouvi mais nada depois disso. Se ele teve a cara de pau de dizer que não quis ofender, obviamente nada melhor viria por aí.

O Brasil é o país do futebol. É uma pena que o esporte ainda seja machista a ponto de ser estúpido.

17
05
2014

Minha lista de livros a serem lidos: os livros físicos.

Bem, essa lista cada dia fica maior. Eu compro bastante livro pela internet, e também não consigo passar por uma livraria ilesa, ou seja, sem levar pelo menos um ou dois livros para casa. Não é culpa minha!!! Os livros são tão lindos, eles pedem para serem levados para casa!

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Aí vai a minha pequena grande lista de livros que eu ainda não li, e porque eu comprei eles:

1. Brilho – Amy Kathleen Ryan: esse daqui é bem capaz que eu tenha terminado quando postar essa lista. Já passei da metade. Ganhei de presente do meu irmão e da minha cunhada de aniversário. Sinceramente? Estou gostando, mas esperava que a história tivesse me entusiasmado mais. Demorei para engrenar no livro, e até agora estou procurando por um personagem que me encante. A história é legal e a capa é linda. Vamos ver se o final me encanta.
2. Shada: Esse livro é um episódio que o Douglas Adams escreveu para Doctor Who (se o nome dele pareceu familiar, é porque ele é o autor de O Guia do Mochileiro das Galáxias), e o Gareth Roberts transformou em livro. Achei muito legal finalmente ter um livro de Doctor Who editado em português, e a Suma caprichou na edição. Agora é só terminar o que estou lendo para começar.
3. Essa é Uma História de Amor – Jessica Thompson: Esse eu confesso que comprei porque amei a capa. Me interessei pela história também, ainda mais porque parece que não é um livro sobre amor adolescente, mas ainda acho que pode ser classificado como YA. Nada contra, obviamente adoro um bom Young Adult, mas às vezes a gente precisa de algo diferente não é mesmo?
4. Desde o Primeiro Instante – Mhairi McFarlane: Achei linda a capa e tive algumas recomendações muito boas dele. Resultado? Veio para casa.
5. A Elite e A Escolha – Kiera Cass: Pode me julgar. Eu tenho a trilogia completa e só li o primeiro dos livros. A America me irrita muito em certos momentos. Mas eu já tinha comprado o primeiro dos livros, e bem, que capa é aquela?

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*pausa por um momento para que eu possa analisar como muitas das minhas decisões de compra de livros se baseiam na capa – sim eu sou meio superficial em relação a livros*

6. Perdida – Carina Rissi: Eu tenho que terminar de ler esse livro. Mas adivinha só? Eu empaquei no meio. Por algum motivo misterioso, não consigo ir em frente. Mas vou insistir. A história é muito boa, e eu realmente quero saber como acaba!
7. O Livro das Princesas: esse é um livro de contos. Acho que só li o primeiro e parti para outro livro. Conclusão: tá parado.
8. Shadow and Bone – Leigh Bardugo: comprei em inglês e já faz algum tempo. Oops.
9. A Estrela que Nunca Vai Se Apagar – Esther Earl: conseguirei ler esse livro sem chorar? A resposta óbvia é não. Comprei ele físico porque tem um monte de ilustrações e fotos, e meu Kindle é o mais simples que existe, não ia ficar legal.
10. Os Garotos Corvos – Maggie Stiefvater: Lembra que eu devia ter lido esse livro na Maratona Literária 2.0? Pois é, não deu pra ler nada naquela semana. Por isso ele está aqui.
11. Alma? e Metamorfose – Gail Carriger: Ainda não consegui ler também. Mais um pra lista.
12. A coleção completa dos livros lançados pela BBC Books para comemorar os 50 anos de Doctor Who: são onze, mas eu já li dois, então ficaram nove pra trás. Sim, eu sei que não é fácil ler nove livros. Sim, contar os nove como um item na lista poderia ser uma trapaça, mas a lista é minha e eu faço o que quiser com ela, ok? *mostra a língua*

Bem essa é minha pequena lista. Tenho que parar de comprar livros, eu sei. Mais ainda, tenho que parar de comprar livros novos e ler antes dos livros que eu já tenho. Provavelmente não vou conseguir, mas pelo menos, já sei que tenho um problema.

Como anda a lista de vocês?mari-transp

11
01
2014

Maratona Literária 2.0

Eu já participei da primeira Maratona Literária ano passado, e a segunda edição tá aí.

Maratona-2.0

Infelizmente, dessa vez meu desafio vai ter que ser um pouco mais modesto do que da primeira vez, pois as coisas estão meio corridas nesse começo de ano.

Por isso, me propus a ler três livros que estão na minha fila dos “pra ler” faz algum tempo. São eles:

almaMetamorfose-Gail-Carrigertheravenboys

Espero sinceramente que eu consiga ler esses três livros durante a maratona.  Como são três livros que eu tenho a edição brasileira, pode ser que seja mais fácil ler…

Lembrando que, quem quiser participar também, as inscrições vão até amanhã. Mais informações nesse post aquimari-transp

08
12
2013

A Representação da Pessoa com Deficiência na Sociedade

Uma campanha organizada por uma organização chamada Pro Infirmis,de Zurique, na Suíça, me chamou atenção essa semana. Reunindo pessoas com as mais diferentes deficiências físicas, a idéia foi fazer manequins, desses que ficam nas vitrines das lojas para mostrar o caimento das roupas e chamar a atenção de quem passa na frente, com as medidas das pessoas com deficiência e também com a mesma forma de seus corpos.

Interessante, porque quando paramos para pensar, os manequins de loja são praticamente iguais, feitos no padrão que as revistas e os programas de TV impõem como o corpo perfeito: quase não existem manequins representando pessoas baixas ou gordas, e mesmo quando existem, estão nas chamadas lojas especializadas. A própria palavra “gorda” traz uma imensa conotação negativa, enquanto “magra” é frequentemente utilizada como um elogio. Para amenizar, nós costumamos colocar tais palavras no diminutivo, já que baixinha e gordinha são um pouco mais… carinhosas. Você já parou para pensar no porquê? E mesmo que a justificativa de que é preciso emagrecer pela saúde, já que ser gorda pode trazer vários problemas de saúde, eu me pergunto: e ser magra não traz?
Mas, enfim, talvez essa seja uma discussão para outro momento, já que aqui estamos falando dos manequins modelados nas pessoas com deficiência. Confesso que um dos principais motivos para ter dado play no vídeo foi o fato de que na imagem de preview aparecia uma das modelos que tinha uma escoliose muito parecida com a minha. Ela é baixa como eu e tem o andar parecido também. E fizeram um manequim de acordo com as medidas dela. Aliás, esse manequim foi parar na vitrine de uma loja de roupas na rua, e as pessoas paravam para olhar. Ora, é algo diferente, que instiga a pessoa a refletir.
A campanha tem o objetivo de mostrar que, afinal, ninguém é igual. E por isso, não temos que ser todos representados com o manequim padrão. Fazer com que as crianças entendam que existem diferenças entre as pessoas sim, e isso não é motivo para medo ou para risadas, seria algo muito mais fácil se junto com as pessoas altas e magras também fossem apresentadas da mesma forma pessoas cadeirantes, pessoas que não possuem uma perna ou que tenham apenas três dedos no pé. A representação na mídia, nas redes sociais e nas propagandas é importante, porque ajuda a lembrar que somos diferentes mas que nossas diferenças não nos fazem de maneira alguma inferiores ou menos merecedores de admiração (ou pior, merecedores de pena). Pense nisso.mari-transp
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