04
06
2014

Porque eu não consigo gostar do Snape.

Não é novidade para ninguém que eu amo Harry Potter, certo? Já devo ter mencionado meu amor por essa série de livros um monte de vezes aqui no blog. Mas claro que, como boa fã que sou, nem sempre concordo com absolutamente tudo que a autora escreveu e um dos pontos que eu mais gosto de fingir que não aconteceu é justamente o fato do Harry ter chamado o filho dele de Alvo Severo Potter (que eu tô com os dedinhos coçando para escrever Albus Severus Potter, mas tudo bem). Principalmente por causa do Severo.

Antes de começar a explicar o porquê de eu não ser fã do Snape, quero deixar bem claro que acredito que o personagem do Snape é um dos mais bem desenvolvidos na saga Harry Potter. A JK Rowling deu a ele a motivação, a história pessoal e todas as explicações necessárias para o seu comportamento (atenção – explicação não é justificativa). Além disso, o arco de redenção pelo qual o personagem passa foi muito bem escrito dentro da história. Logo, meu problema não é com o personagem em si, mas sim como a narrativa tratou as ações do personagem, esquecendo algumas e supervalorizando outras.

snape
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29
07
2013

Maratona Literária – Desafio I

O primeiro desafio da Maratona Literária, hospedado pelo blog Por Essas Páginas, consiste em escrever uma carta para um personagem que tenha te cativado. Algumas pessoas *cofcoflanyeilycofcof* acreditam que já sabem sobre quem eu vou escrever, e se vocês acertaram, meninas, vocês me conhecem melhor do que eu mesma, porque eu fiquei meio surpresa com a minha escolha. maratona1

Senhoras e senhores, aqui vai a minha carta para um personagem que é muito especial para mim:  (mais…)

06
04
2012

Com Spoilers ou Sem Spoilers?

O que é um spoiler? Spoiler é um termo que acabou ‘evoluindo’ dentro dos fandoms para determinar aquelas informações sobre o futuro de um filme, série ou livro que você ainda não sabe, porque ainda não viu ou leu. É basicamente algo que pode estragar sua experiência quando for ler o livro ou assistir o filme/série, exatamente por tirar a surpresa. Tem gente que lê spoilers, tem gente que foge deles.

Estou meio sumida do blog, do Twitter, do Tumblr… e isso tem tudo a ver com meu mais novo vício: Doctor Who! Foi minha amiga Vania, do blog Por Essas Páginas, que me viciou nessa série. E tudo começou exatamente por causa de um post no blog dela, que tinha muitos spoilers de uma personagem em especial de Doctor Who e que ela não me deixou ler antes de assistir a série.

Aí, eu fiquei pensando: é melhor ver (ou ler) algo sabendo spoilers ou sem nenhum, totalmente no escuro?

Acabei seguindo o conselho da minha amiga e estou assistindo Doctor Who (uma temporada em seguida da outra) sem ler spoilers. Foi ainda mais difícil para mim, porque Doctor Who vai começar sua sétima temporada ainda esse ano e eu só agora estou acabando a sexta. Então, o que era spoiler para mim já era algo do passado para os fãs da série, que falam sobre isso com naturalidade. Eu tive que tomar cuidado para não descobrir nada antes do tempo, já que existem posts no Tumblr e no Twitter sobre Doctor Who que eu simplesmente não pude ver para ficar livre dos benditos spoilers.

Para mim, é uma experiência nova. Eu não sou exatamente alguém que foge deles. Na verdade, na grande maioria das vezes, eu realmente não me importo com eles: se achar algum na internet, leio e nem por isso deixo de ler ou assistir o filme. Bem, ao menos não na maioria das vezes. E como eu sou uma pessoa curiosa por natureza, acabo lendo spoilers sem pensar duas vezes.

Mas devo admitir que está sendo uma experiência muito boa. Assistir algo sem ter idéia de para onde a história vai é uma surpresa atrás da outra. Uma das melhores vantagens é poder criar novas teorias e ficar imaginando qual o rumo dos seus personagens preferidos, e depois vibrar se você acertar ou então poder comparar a solução dada pelo programa com a que você tinha inventado e ver qual das duas era melhor (devo admitir que com Doctor Who, na maioria das vezes, era algo que eu nunca podia ter imaginado e melhor do que eu conseguiria criar, o que me faz ficar mais viciada ainda).

Outro que eu me joguei sem saber de spoiler nenhum (muito embora na internet já estivesse cheio deles): o sexto livro de Harry Potter, Harry Potter and the Half-Blood Prince (título em português: Harry Potter e o Enigma do Princípe). Consegui escapar de todos os spoilers e ler o livro totalmente no escuro. Gritei muito de surpresa e alegria em algumas partes, chorei em outras.

Claro que li o sétimo (Harry Potter and the Deathly Hallows – título em português Harry Potter e as Relíquias da Morte) sabendo praticamente todo o livro, porque aí eu não aguentei e li tudo que é spoiler possível e imaginável. Enfim, sou uma pessoa de contradições.

Acho que no fim das contas, quando você decide ler spoilers, você tem que pôr na cabeça que você perde o elemento da surpresa (e muitas vezes ainda interpreta o spoiler errado). Mas, se a ansiedade for muita, talvez seja a única coisa que te acalme. Eu tento me segurar, mas às vezes é impossível.

Porém, se você quiser um conselho, SEMPRE leia o livro ou veja a série/filme, mesmo depois de ler os spoilers. Uma interpretação errada, um spoiler fora do lugar na linha do tempo, ou até mesmo uma palavra errada num spoiler podem mudar todo o sentido. Além de existir a possibilidade de o spoiler estar completamente errado e você deixar de descobrir o que realmente acontece por causa disso.

Vocês lêem spoilers?

28
02
2012

Os Sete Pecados Capitais de Uma Leitora

No YouTube, tá rolando a tag “Seven Deadly Sins of Beauty”, ou seja, Sete Pecados Capitais da Beleza, onde as meninas respondem perguntas sobre qual produto de maquiagem se adequa mais a cada um dos pecados mencionados.

Como eu, apesar de amar maquiagem, não saberia responder aquelas perguntas, decidi dar uma adaptadinha na tag para responder quais são os “Sete Pecados Capitais de Uma Leitora”. Não é uma tag, então não vou indicar ninguém para responder, mas quem tiver um canal do YouTube ou um blog e quiser responder, sinta-se à vontade e deixe o link nos comentários para que eu leia quais são os seus sete pecados capitais de leitor.

Gula: Qual o livro você comprou por gula, ou seja, simplesmente para ter na estante? 

Eu completei esse ano (me dei de presente de aniversário, na verdade) a coleção de Harry Potter na edição inglesa, da Bloomsbury, com as capas infantis. Sempre quis ter a coleção completa no original, por assim dizer, mas até o fim do ano passado só tinha os três últimos livros em inglês.

Avareza: Existe algum livro que você comprou porque estava barato ou deixou de comprar porque estava caro demais?

Há algumas semanas comprei o livro Água Para Elefantes, da Sara Gruen, nas Lojas Americanas, simplesmente porque estava R$ 9,90 enquanto em todos os outros lugares estava R$ 29,90.

Não lembro de nenhum livro que eu tenha deixado de comprar porque estava caro demais, mas se tem algo que eu não pago de jeito nenhum quando compro pela internet é frete. A única exceção que faço é para livros que eu tenha uma certa urgência em ter em mãos.

Luxúria: O que lhe atrai visualmente na hora de comprar um livro? Qual livro você comprou/compraria somente pela capa?

Meus olhos costumam prestar mais atenção em capas mais coloridas, principalmente cor-de-rosa. O último livro que eu comprei foi Linhas, da Sophia Bennett, e tenho que admitir que um dos pontos que pesou na minha escolha foi justamente a capa, que achei linda.

Ira: Qual foi o personagem ou a história que mais te deixou com raiva? Com qual livro ou série literária você tem aquela relação de amor e ódio?

O personagem que mais me deixou com raiva depois que eu li o livro foi a Ever, da série Os Imortais, da Alyson Nöel. Nem consegui ler o resto da série (li o segundo livro bem empurrada e depois desisti) porque sinceramente ela me irritava com a sua burrice. Nunca se interessar em saber o que está acontecendo à sua volta, simplesmente ignorar quando todos os sinais apontam para algo óbvio… me desculpe, mas não consegui gostar dos livros. Sentia vontade de entrar na história para dar uns tapas bem dados na menina.

Minha relação de amor e ódio é definitivamente com a série Jogos Vorazes, que eu gostei mas não gostei. Ainda estou decidindo.

Inveja: Que obra literária você adoraria ter na sua coleção?

Acho que o livro que mais me causa “inveja” por assim dizer é quando alguém tem seu livro de Harry Potter autografado pela JK Rowling. Não é bem uma inveja de querer mal à outra pessoa só porque ela tem algo que eu queria muito, mas mesmo assim, acho que é o que mais se encaixa aqui.

Preguiça: Qual o livro que está/ficou parado na sua estante simplesmente porque você tem preguiça de ler?

Eu tenho em casa a edição em inglês de This Charming Man (que traduzido ficou “Cheio de Charme”) da Marian Keyes, e ele está parado há algum tempo na minha estante exatamente porque toda vez que tento lê-lo, me dá preguiça. Outro livro que eu enrolei até para ler foi justamente Jogos Vorazes, que acabei terminando de ler só quando já tinha os outros dois livros da trilogia (ainda bem, não sei se conseguiria controlar a ansiedade se tivesse que esperar os outros livros serem lançados).

Soberba: Qual obra literária você não lê por orgulho?

Já falei aqui dos meus preconceitos literários, então não dá para deixar de mencionar qualquer coisa que a Cassandra Clare escreva. Sei que deve ser uma leitura legalzinha, mas não consigo nem falar da bendita autora. Não sei se posso chamar isso de orgulho, mas…

Bem, são esses os meus sete pecados capitais quando estamos nos referindo a esse mundo encantado dos livros. Quais são seus?

26
02
2012

Livros que marcaram a minha história

Todo mundo tem aqueles livros que fizeram parte da sua história, até aqueles que quase não lêem. Pode ter sido um livro que a professora de português obrigou a ler na quarta série, pode ter sido um livro cuja capa deu início a uma conversa interessante…

Agora, os apaixonados por leitura como eu normalmente tem uma listinha de livros que marcaram a sua história. São aqueles livros que não tem jeito, não saem da sua estante por nada, você não doa, você não vende no sebo e nem emprestar empresta. Essa é a minha listinha (que deveria se chamar os livros que marcaram minha adolescência, mas deixa pra lá):

1. A Marca de Uma Lágrima – Pedro Bandeira

Todo mundo passa por uma época na adolescência que a paixão chega daquela forma fulminante que só mesmo os adolescentes conseguem entender. Quando chegou esse momento na minha vida, foi esse o livro que me acompanhou. O livro conta a história da Isabel, que se apaixona pelo primo Cristiano, que por sua vez é apaixonado (e correspondido nessa paixão) pela melhor amiga de Isabel, Rosana.

Cristiano e Rosana começam a trocar cartas com poemas de amor, mas nenhum dos dois tem o dom para escrever, então os dois pedem para Isabel escrever suas cartas. Logo, Isabel começa a responder as próprias cartas, que só servem para alimentar a paixão da melhor amiga e do primo e para acabar ainda mais com qualquer esperança que ela tivesse.

Para ajudar a confusão, Isabel ainda é envolvida na trama do assassinato da diretora da sua escola junto com o amigo (que daria tudo para ser mais do que amigo de Isabel) Fernando. E assim, em meio a cartas de amor e investigações sobre o crime, Pedro Bandeira vai desenvolvendo essa história que tem poesia, citações de Fernando Pessoa e muita angústia e falta de auto-estima adolescente. Marcou e muito a minha história, porque foi lida no momento certo.

2. Harry Potter (a série), JK Rowling

Desculpa, mas não dá para falar de livros que marcaram a minha história e não falar da série de livros que mais mudou ativamente a minha vida. Digo isso porque através de Harry Potter e da maravilhosa evolução da internet, fiz amigos, conheci lugares novos, ri muito e briguei muito também. A minha relação com HP é tão forte que quando a JK Rowling anunciou nesse dia 23 que vai lançar um novo livro (adult0) ainda esse ano, eu comemorei muito. E vamos ser sinceros, ela pode escrever um manual de mecânica que eu vou ler na pré-estréia.

Harry Potter é Harry Potter e todo mundo deve ler, não importa a idade. É o tipo de história que o livro é enorme, mas você nem sente, porque vai se envolvendo e se apaixonando pelos personagens cada vez mais. Eu recomendo e defendo a importância de Harry Potter na infância das pessoas. E na sua adolescência e na sua juventude e na sua vida adulta e na sua velhice. Ponto final.

3. Marta & William – Álvaro Cardoso Gomes

Esse é outro da minha adolescência. Álvaro Cardoso Gomes é um autor que não pode faltar na lista de livros de uma adolescente, na minha opinião. Quem não leu “A Hora do Amor” e riu das trapalhadas do Beto e da sua paixão também atrapalhada por Lúcia Helena perdeu uma parte muito legal da maldita adolescência.

Marta & William tá aqui por outro motivo muito especial: esse foi um presente da minha professora de português de 5a. a 8a. série. Tem recadinho dela no livro e tudo e eu guardo esse livro com o maior carinho, porque me faz lembrar que tem gente que passa pela vida da gente e faz uma diferença tamanha.

O livro é todo escrito no formato de cartas trocadas entre a Marta e o misterioso William do título. Junto com os textos, cada carta tem uma ilustração diferente, com uma pintura, uma colagem ou outro tipo de arte que os dois trocam entre si. É muito bonito, porque não é uma história contada em palavras somente, as figuras fazem parte da história também. Eu adoro e recomendo.

Esses são alguns dos livros que marcaram minha história, por motivos bem diferentes, mas que não deixam de ser mais ou menos importantes uns dos outros. Você já parou pra pensar em quais são os seus?

24
12
2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I

Fui assistir o filme. Dessa vez, me fiz um favor e não reli o livro antes de ver o filme, o que eu já descobri, só serve para me deixar com raiva do Steve Kloves quando vejo uma adaptação para as telas sem sentido, que ele é mestre. E sim, eu gostei do filme: o ritmo é muito bom, mostra a rotina do trio mais ou menos como está no livro.

Existem cenas que não consigo deixar de classificar como bregas: a cena da Ginny pedindo ao Harry para subir o zíper do vestido é uma delas. Aliás, infelizmente, aqueles que só assistem os filmes não conhecerão a verdadeira Ginny: aquela que era tímida, mas cresceu e sabe se colocar. Aquela que vai atrás do que quer. Aquela que deu um beijo no Harry na frente de uma sala comunal cheia, que tira sarro das fãs que acham que o Harry tem tatuagem, aquela cujo presente de aniversário e de despedida para o Harry foi um beijo daqueles… essa Ginny, Kloves resolveu ignorar novamente.

E sim, Mr. Kloves, we get it: você era um Harry/Hermione shipper, certo? A gente percebeu pela sua versão do beijo da Horcrux: colocar os dois nus era realmente necessário? A cena chega a ser rídicula. E a dança dos dois no período que o Ron vai embora? Nossa, depois de ler todos os livros, alguém acha que aquela seria uma atitude que o Harry tomaria?

Mas eu estaria mais brava com o Kloves se não tivesse percebido que, pelo menos no que concerne à parte romântica da história, o tom é resignado, do tipo “já que não tem jeito mesmo…”.

A contagem da história no geral ficou boa. Não ótima porque para quem já leu o livro, sempre poderia ser melhor. As cenas de ação ficaram interessantes. Senti falta de Remus e Tonks, que apareceram rápido demais, mas achei interessante como pelo menos Bill Weasley finalmente deu as caras (aliás, Oooolá, Bill!).

A contagem da história das Relíquias da Morte foi muito legal, gostei da técnica, usando ilustrações que parecem daqueles livro antigos. Aliás, a cena na casa da Luna foi intrigante, não sei porque, mas estava esperando algo mais.

A cena em Godric’s Hollow eu estava esperando um susto maior com a revelação de Mathilda. Mas no geral, não tenho muito a reclamar. Gostaria que houvesse aparecido a placa pixada com mensagens de incentivo ao Harry, mas tudo bem. No Malfoy Manor, talvez estivesse esperando que demorasse mais, ou que as cenas fossem mais detalhadas, ou que a tortura de Bellatrix em cima da Hermione fosse maior, mas passou a mensagem do que aconteceu, e isso é o melhor que eu aprendi a esperar dos filmes de HP: que passem pelo menos por cima um pouco do que está nos livros.

E a cena que mais me tocou foi a morte do Dobby, mas isso eu já esperava: nos livros foi a primeira morte e uma das únicas, aliás, que encheram meus olhos de lágrimas. O sacrifício de Dobby foi um ótimo ponto para separarem as duas partes, por falar nisso.

Enfim, não foi uma total perda de tempo, e talvez seja porque eu já li o livro, mas não estou completamente entusiasmada para assistir o próximo. Quando for a hora, vou assistir. Mais por obrigação do que qualquer outra coisa.

15
11
2010

Minhas Paixões – Harry Potter

Harry Potter é basicamente a minha infância. Mensurar o quanto eu amo os livros é quase impossível. Graças a Harry Potter, eu conheci muitos amigos, discuti com muita gente na internet (hahaha) por causa de personagens… enfim, fiz coisas que nunca achei que ia fazer.

Vivendo todas as emoções ao acompanhar a saga de um garoto órfão que descobre ser bruxo e que vai para uma escola de bruxaria, ganhando de bandeja o ódio mortal de um vilão que, aparentemente, derrotou antes mesmo de saber falar… ver Harry crescendo, amadurecendo, passando por aquela fase estranha da adolescência, odiando todo mundo e querendo quebrar tudo… Harry cresceu comigo. Conforme eu fui passando pelas fases, Harry também foi.

Ri muito lendo os livros. Chorei também. Torci muito para que o Ron finalmente tomasse a iniciativa com a Hermione. Ok, no final ela meio que atacou ele, mas uhuuu! pros dois mesmo assim. Li a cena do primeiro beijo Harry/Ginny e saí dançando dentro do meu quarto. Saber que estava certa quando parecia que a maioria das pessoas dizia que você estava errada é uma sensação fenomenal.

Enfim, chegar ao fim da série com Harry foi um prazer. Foi uma história contada que encantou muita gente. Acima de tudo, valeu a pena.

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