02
04
2013

Acabei de Assistir: Once Upon a Time

Não sou muito de acompanhar séries; atualmente, só estou acompanhando fielmente duas: Doctor Who e Once Upon a Time (ah, e The Lizzie Bennet Diaries, que é uma websérie e por isso não sei se conta).
A premissa de Once Upon a Time (doravante apelidada carinhosamente de OUAT) é que os personagens dos contos de fada foram retirados de sua terra com magia por uma maldição lançada pela madrasta má da Branca de Neve.
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Nessa nova terra sem magia (leia-se: o nosso mundo) todos os personagens se esqueceram das suas vidas, exceto pela Regina (a madastra) e pelo Rumpelstiltskin. Eles moram todos na mesma cidadezinha litorânea do Maine chamada Storybrooke, onde Regina é a prefeita e Rumpelstiltsk é o Mr. Gold, o dono da loja de penhores, e todos os outros personagens são pessoas normais vivendo vidas simples: Mary Margareth, que é a Branca de Neve, é a professora da escola primária e o seu Prince Charming está desmemoriado e em coma no hospital da cidade.
A história começa quando o filho adotivo da Regina, o Henry, foge de casa e vai à procura de sua mãe biológica, Emma. Tudo estaria bem (ou pelo menos mais próximo do normal) se Henry tivesse ido atrás da mãe biológica apenas por curiosidade e não por saber que ela é a única pessoa que pode quebrar a maldição que aflige todos os habitantes de Storybrooke. Emma é, na verdade, a filha de Branca de Neve e o Prince Charming e existe uma profecia que diz que quando ela completasse 28 anos, ela voltaria a Storybrooke e quebraria o encanto.
Alguns obstáculos se colocam entre Emma e o fim da maldição. O primeiro deles é que Emma simplesmente não acredita no filho biológico que ela deu pra adoção e nunca esperaria vê-lo de volta, ainda mais com idéias tão malucas a respeito de contos de fadas.
A cada novo episódio, as histórias dos contos de fadas (que sempre são adaptadas, nunca exatamente como a gente sempre ouviu) vão sendo contadas em paralelo com as histórias do que esses personagens estão vivendo em Storybrooke. É sempre muito interessante observar como a história está sendo adaptada e como o que aconteceu antes na vida de cada um interfere e se desenrola no mundo sem magia que eles estão vivendo.
Outra coisa que eu adoro ver em OUAT é como os vilões nunca são vilões apenas porque são maus; sempre existe uma razão, algo que aconteceu em suas vidas que foi aos poucos moldando esses personagens a serem como são. Um bom exemplo é o Rumpelstiltsk, um dos meus personagens preferidos.
O Rumpelstiltsk é um personagem que nos contos de fadas ajuda uma princesa a fiar palha e transformá-la em ouro, e em troca pede o primogênito dela.
Quando o filho da princesa nasce e Rumpelstiltsk volta para buscar seu pagamento, a princesa, implorando, pede para que ele lhe dê uma outra opção, oferecendo todo o ouro que possui. Rumpelstiltsk, porém, faz outro trato com a princesa: se ela descobrir o seu nome em três noites, ele deixará que ela fique com seu filho.  
Conto a história porque sinceramente era uma das poucas que não me lembrava. E também porque o Rumpelstiltsk é um dos meus personagens preferidos. Ah, e a princesa da história, a que fia a palha e transforma em ouro… bem, é uma surpresa e tanto.
Em OUAT, porém, a história de Rumpelstiltsk é muito mais complexa do que parece, e aos poucos você entende seus motivos. Existem momentos que você fica com muita raiva de suas tramóias, em outros ele está agindo de uma maneira malvada, mas como você sabe os motivos para ele estar agindo assim, você chega a torcer por ele. O personagem é complexo, e ao conhecer sua história de maneira mais profunda, ele deixa de ser um vilão, pura e simplesmente.
Eu só sinto não poder entrar em detalhes sobre a história de cada um, mas deixo aqui minha dica: assista. O canal Sony está exibindo a segunda temporada da série aqui no Brasil, às quintas, às 21h.foto
07
03
2012

As Melhores (e Piores) Propagandas Que Eu Já Vi

Imagem: seliganotexto.com (clica que aumenta)

Eu amo uma propaganda bem feita, aquelas que além de tentar vender o produto, também divertem ou chamam a atenção, mesmo quando para isso se utiliza de uma daquelas músicas-chiclete, que grudam na sua cabeça e não saem mais.

Uma das primeiras que me vêem à cabeça, que fez um grande sucesso quando foi ao ar e que virou até gíria depois, é a dos Mamíferos da Parmalat. Afinal, quem não se derretia com os pingos de gente vestidos de animais com os copos de leite na mão? Tinha uma época que todo mundo que eu conhecia sabia cantar a bendita da música inteirinha.

E quem nunca virou para um amigo e perguntou aquele “Tomou?”, na maior gozação?

Outra, acho que até mais antiga que essa da Parmalat, é aquela série de propagandas do Guaraná Antártica que tinham as músicas sobre os acompanhamentos… para uma gulosinha que nem eu, foi facinho decorar a música. Tinha a da pizza e aquela da pipoca “pipoca na panela, começa a arrebentar/pipoca com sal, que sede que dá…”:

Uma mais recente que eu ri muito quando assisti foi uma d’O Boticário, que anunciava uma promoção nos desodorantes e para isso justificava o porquê de homens e mulheres sempre terem dois deles em casa:

Outra ótima: a do menininho safado de muleta que a AACD veiculou para mostrar que, deficiência ou não, garotos são todos iguais. Todos.

Agora, tem propaganda que vou te contar, merece um prêmio de propaganda ruim. E não tem jeito, toda vez que eu penso em propaganda ruim, eu penso no Sr. Castor da Colgate. Não sei porque eles insistem em comprar as propagandas de fora e simplesmente dublarem (o que por si só já acaba com a propaganda), mas ainda criar um personagem como o Sr. Castor? Tudo bem, ele tem dentes grandes, mas… não faz sentido nenhum.

A Colgate tem outras bem ruins, como aquela da família feliz do Colgate tripla ação. Essa é uma das propagandas mais machistas que eu já vi serem veiculadas na TV. Morro de vergonha alheia quando lembro dessa propaganda.

Aliás, essas são tão ruins, mas tão ruins que o povo não tem nem coragem de postar no YouTube. Sério, tem propaganda do México com o Señor Castor, mas nada dela em português. Totalmente compreensível.

Essas são algumas das melhores e piores propagandas que eu já vi. Vocês se lembram de alguma?

20
11
2010

Séries – Pretty Little Liars

Uma boa surpresa foi Pretty Little Liars. Sinceramente, não esperava muito, mas li alguns bons comentários e acabei dando uma chance. Gostei bastante,a série é bem estruturada, tem um plot bem legal e te deixa com a pulga atrás da orelha.

Aliás, acho que é isso que falta em muitas séries por aí: essa habilidade de deixar a gente com um gostinho de quero mais, tentando maquinar mil e uma teorias para descobrir os mistérios… A maioria das séries hoje não tem mais mistério, é tudo muito mais do mesmo, e aí a gente acaba desanimando.

Pretty Little Liars lida com a temática de mentiras. Aparentemente uma cidadezinha pacata cheia de cidadãos respeitáveis, aos poucos são revelados segredos que ninguém poderia imaginar, mostrando que ninguém é perfeito.

 

15
11
2010

Minhas Paixões – Glee

Glee é uma série… que também é um musical. Glee traz situações inusitadas, brinca com clichês, e ainda por cima, traz música. Tem música de musicais famosos, tem música pop, tem novas versões de músicas que nem parece que é a mesma música. E não é difícil gostar mais da versão de Glee do que da original. Que o diga Take a Bow, da Rihanna. Ficou muito melhor na voz de Rachel do que na própria versão original.

Mas devo admitir que minha personagem preferida nessa história toda ainda é Sue Silvester. A “vilã” da história, a treinadora das cheerleaders, implacável como ela só em sua missão em acabar com o Glee Club, traz ótimas risadas. Sim, as histórias são exageradas ao extremo, muitas vezes deixando quem assiste perplexo. Mas aí reside todo o charme de Glee.