Eu amo uma propaganda bem feita, aquelas que além de tentar vender o produto, também divertem ou chamam a atenção, mesmo quando para isso se utiliza de uma daquelas músicas-chiclete, que grudam na sua cabeça e não saem mais.
Uma das primeiras que me vêem à cabeça, que fez um grande sucesso quando foi ao ar e que virou até gíria depois, é a dos Mamíferos da Parmalat. Afinal, quem não se derretia com os pingos de gente vestidos de animais com os copos de leite na mão? Tinha uma época que todo mundo que eu conhecia sabia cantar a bendita da música inteirinha.
E quem nunca virou para um amigo e perguntou aquele “Tomou?”, na maior gozação?
Outra, acho que até mais antiga que essa da Parmalat, é aquela série de propagandas do Guaraná Antártica que tinham as músicas sobre os acompanhamentos… para uma gulosinha que nem eu, foi facinho decorar a música. Tinha a da pizza e aquela da pipoca “pipoca na panela, começa a arrebentar/pipoca com sal, que sede que dá…”:
Uma mais recente que eu ri muito quando assisti foi uma d’O Boticário, que anunciava uma promoção nos desodorantes e para isso justificava o porquê de homens e mulheres sempre terem dois deles em casa:
Outra ótima: a do menininho safado de muleta que a AACD veiculou para mostrar que, deficiência ou não, garotos são todos iguais. Todos.
Agora, tem propaganda que vou te contar, merece um prêmio de propaganda ruim. E não tem jeito, toda vez que eu penso em propaganda ruim, eu penso no Sr. Castor da Colgate. Não sei porque eles insistem em comprar as propagandas de fora e simplesmente dublarem (o que por si só já acaba com a propaganda), mas ainda criar um personagem como o Sr. Castor? Tudo bem, ele tem dentes grandes, mas… não faz sentido nenhum.
A Colgate tem outras bem ruins, como aquela da família feliz do Colgate tripla ação. Essa é uma das propagandas mais machistas que eu já vi serem veiculadas na TV. Morro de vergonha alheia quando lembro dessa propaganda.
Aliás, essas são tão ruins, mas tão ruins que o povo não tem nem coragem de postar no YouTube. Sério, tem propaganda do México com o Señor Castor, mas nada dela em português. Totalmente compreensível.
Essas são algumas das melhores e piores propagandas que eu já vi. Vocês se lembram de alguma?
Uma boa surpresa foi Pretty Little Liars. Sinceramente, não esperava muito, mas li alguns bons comentários e acabei dando uma chance. Gostei bastante,a série é bem estruturada, tem um plot bem legal e te deixa com a pulga atrás da orelha.
Aliás, acho que é isso que falta em muitas séries por aí: essa habilidade de deixar a gente com um gostinho de quero mais, tentando maquinar mil e uma teorias para descobrir os mistérios… A maioria das séries hoje não tem mais mistério, é tudo muito mais do mesmo, e aí a gente acaba desanimando.
Pretty Little Liars lida com a temática de mentiras. Aparentemente uma cidadezinha pacata cheia de cidadãos respeitáveis, aos poucos são revelados segredos que ninguém poderia imaginar, mostrando que ninguém é perfeito.
Glee é uma série… que também é um musical. Glee traz situações inusitadas, brinca com clichês, e ainda por cima, traz música. Tem música de musicais famosos, tem música pop, tem novas versões de músicas que nem parece que é a mesma música. E não é difícil gostar mais da versão de Glee do que da original. Que o diga Take a Bow, da Rihanna. Ficou muito melhor na voz de Rachel do que na própria versão original.
Mas devo admitir que minha personagem preferida nessa história toda ainda é Sue Silvester. A “vilã” da história, a treinadora das cheerleaders, implacável como ela só em sua missão em acabar com o Glee Club, traz ótimas risadas. Sim, as histórias são exageradas ao extremo, muitas vezes deixando quem assiste perplexo. Mas aí reside todo o charme de Glee.