Categoria "Acabei de Ler"
17
05
2013

Acabei de Ler: Como Eu Era Antes de Você – Jojo Moyes

Existem livros que você lê, acha engraçado, se identifica, uma ou outra parte você lembra em alguns momentos, mas é isso: ele vai ficando para trás e aos poucos acaba virando mais um. Mas também existem livros que você pode até não se identificar, mas que encontram um eco dentro de você que demora anos até que você consiga realmente absorver tudo o que você leu. Como Eu Era Antes de Você, o primeiro livro que eu li da Jojo Moyes, é um livro assim.como eu era antes de voce (mais…)
08
05
2013

Acabei de Ler: Only Human – Gareth Roberts

Mais uma aventura direto do universo de Doctor Who, Only Human foi escrita por Gareth Roberts, que já escreveu episódios para a série de TV (The Shakespeare Code, The Unicorn and the Wasp, ambos com o Décimo Doctor, e The Lodger e Closing Time, com o Décimo-primeiro Doctor). O primeiro livro que eu li de Doctor Who, I Am a Dalek (na verdade, classificado como uma “novella” pela BBC Books, parte de um programa do governo britânico para incentivar a leitura), também foi escrito por Gareth Roberts.only-human-dw

(mais…)

29
03
2013

Acabei de Ler: The Stone Rose – Jacqueline Rayner

Essa resenha provavelmente só vai fazer sentido se você já tiver uma idéia geral do que é Doctor Who e assistido alguns episódios. E se você ainda não sabe… por favor, vá atrás de conhecer. Doctor Who é uma das minhas paixões, aquele tipo de série que encanta de um jeito que você passa a querer saber tudo sobre ela.

stone-rose

Enfim, uma das coisas que mais gosto em Doctor Who é ver como a série se espalha para outras mídias, não ficando restrito apenas a série de TV: você tem aventuras em áudio (produzidas pela Big Finish), tem as histórias em quadrinhos e as aventuras em livros, o que basicamente quer dizer, para mim, duas grandes paixões juntas. Não preciso nem dizer que estou indo atrás dos livros e lendo um atrás do outro, né?

O melhor deles que eu li até agora é o The Stone Rose, uma aventura estrelada pelo Décimo Doctor (ok, traduzindo da maneira correta, seria Décimo Doutor, mas eu não consigo chamar o Doctor de Doutor – isso é antipatriota?) e pela sua companheira nas viagens (de novo, tenho que me controlar muito para não chamar simplesmente de companion) Rose Tyler.

Em The Stone Rose, o Doctor e sua Rose vão parar na Roma Antiga depois que encontram uma estátua da deusa Fortuna que é igualzinha a Rose exposta no British Museum, e então eles voltam àquele tempo para garantir que a estátua seja esculpida e não seja criado um paradoxo. Ou seja, apenas mais um dia de trabalho na vida do Doctor.

Mas claro que, se falando de Doctor Who, as coisas nunca seriam tão simples assim. Chegando lá, logo o Doctor e a Rose se veem envolvidos na busca de Gracilius ao seu filho, Optatus. O menino de dezesseis anos desapareceu sem deixar vestígios, e a única coisa que os pais tem para mostrar aos outros como era a aparência de Optatus é uma estátua impressionantemente realista feita pelo escultor prodígio Ursus.

Para encontrar Optatus, Doctor e Rose contam com a ajuda da escrava que pode ver o futuro Vanessa. Mas será que Vanessa é apenas uma escrava romana com dons especiais ou esconde alguns segredos?

A história é bem interessante, e conta com muitos elementos corriqueiros em Doctor Who. Muitas idas e vindas no tempo, tecnologias do século 23 aparecendo na Roma Antiga… é cheio de lógica Who, uma lógica que nunca daria certo explicar para quem não conhece esse universo, mas que dentro de Who faz todo o sentido do mundo. Tem cenas de ação e de aventura muito boas e mistério na medida certa para te fisgar do começo ao fim.

Agora, o que eu mais gostei mesmo nesse livro foi a maneira como Jacqueline Rayner escreve seus personagens. Como Doctor Who é uma série de tv, os escritores que se propõem a escrever histórias de Doctor Who utilizam personagens cujas características já foram determinadas pelos escritores dos episódios da série exibida na televisão. Porém, como a história é bem particular do escritor, pode acontecer de eles errarem a mão (pensando bem, eu consigo lembrar de um episódio da série em que o escritor errou a mão porque não leu o script do episódio anterior, mas tudo bem), mas isso não acontece nesse livro.

O Doctor de Jacqueline Rayner é o décimo Doctor interpretado pelo David Tennant na série, a Rose é a mesma personagem que a gente assiste interagir com o Doctor, interpretada pela Billie Piper, e mesmo personagens secundários como Mickey Smith e Jackie Tyler foram escritos como o seriam na TV. O feito se torna mais impressionante quando descobrimos que esse livro foi um dos três livros de aventuras do décimo Doctor lançados três dias antes da exibição do primeiro episódio de David Tennant no papel principal da série. Ou seja, o livro foi escrito apenas um pouco depois dos scripts, e sem a autora ter a completa noção de como o personagem ia ficar na série.

As interações entre o Doctor e a Rose também são perfeitas, ainda mais para aqueles fãs de Doctor/Rose (como esta que vos escreve – oi!). Nesse livro você tem muitos momentos entre os dois que demonstram bem a relação entre os dois, naquela ambiguidade que te deixa na dúvida: afinal, é ou não é? E aí eu deixo para vocês decidirem o que é e o que deveria ser. Eu tirei minhas conclusões, mas já ouvi tantas idéias…

Para ajudar um pouquinho nas suas idéias, aí vai mais um fato que acontece nesse livro e que faz dele um dos livros preferidos dos fãs de Doctor/Rose: esse é o livro que o Doctor beija a Rose, de maneira inequívoca, quando ela o destransforma (provavelmente um neologismo meu) de seu status de estátua. Seria simplesmente um beijo para comemorar poder se mexer de novo? Ou seria algo mais profundo? Ou seria simplesmente um beijo de alívio?

Ah, e eu não sou muito chegada em audiobooks, mas o The Stone Rose é lido por ninguém menos que David Tennant e vale muito a pena ouvir ele fazendo as vozes e o sotaque. É impressionante ouvir o livro sendo lido com o sotaque escocês, daí ouvir as vozes da Rose e da Jackie (que ele faz com uma precisão de deixar de queixo caído, diga-se de passagem) e ainda de lambuja ouvir o Doctor, na voz e no sotaque inglês do Doctor. E ouvir o David narrando o beijo Doctor/Rose da história é muito, mas muito bom mesmo.

Apenas mais uma coisa para eu ficar ainda mais vidrada em Doctor Who. Tudo bem, nunca fui muito normal mesmo.foto3

25
03
2013

Acabei de Ler: Diamonds are Girls Best Friends – Jenny Colgan

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Eu comecei a ler esse livro simplesmente porque tinha sido escrito pela Jenny Colgan, e já tinha tido boas experiências com ela. Porém, dessa vez, não gostei muito da leitura.

A história é sobre a Sophie, uma menina rica que nunca teve que se preocupar com dinheiro. Ela perde a mãe ainda criança e o pai tenta compensar a perda dando para ela tudo o que ela quisesse. Com os mimos do pai e com as amizades que faz na escola, não é de surpreender que ela acabe virando uma menina folgada e mimada, fingindo que trabalha enquanto gasta todo o dinheiro do pai em festas e compras.

Mas uma noite tudo acaba virando de cabeça pra baixo: numa festa, a melhor amiga dela acaba roubando o seu namorado e, ao chegar em casa, ela dá de cara com as ambulâncias que tentavam salvar seu pais, que acaba morrendo vítima de um ataque cardíaco.

A verdadeira surpresa porém está no testamento do pai: ela terá que ficar seis meses sem mesada e sem nenhuma ajuda financeira, além de ter que sair da casa onde mora, para se virar sozinha. Após os seis meses, ela poderá voltar para sua fortuna.

Essa poderia ser uma história muito clichê, mas não o é. Muito pelo contrário, os fatos que ocorrem na história são bem realistas: não há nenhum grande vilão, nem uma solução mágica de contos de fada para salvá-la da pobreza iminente.

Sophie vai morar com um bando de rapazes: dois deles são estudantes de arte, um está no exército e o outro é estranho. Sério, no meio do livro eu ainda tinha dúvidas se ele era humano ou um cachorro muito bem treinado. Começa a trabalhar com o seu ex-patrão, que era um fotógrafo da moda, mas que tem um outro negócio muito mais rentável por fora, fazendo fotografias de gosto duvidoso de aspirantes a modelo sem muita roupa.

Ela começa a lidar com a falta de dinheiro, com o apartamento extremamente sujo que ela tem que limpar já que não tem dinheiro para fazer o depósito, com as “amigas” que insistem em voltar para sua vida… E aos poucos vai mudando. Ainda por cima, ela se sente extremamente atraída por um dos estudantes de arte, mas está convencida de que ele nunca vai querer algo mais sério com ela. E o outro dos estudantes acaba virando um amigo que vira namorado.

Os pontos altos desse livro: ele não acaba da maneira que você deve estar achando que ele acaba depois de ler o resumo que eu escrevi. Isso é bom, porque pra mim teria sido muito chato. A Sophie realmente cresce emocionalmente e acaba reavaliando o que é importante e o que não é.

Os pontos baixos: os personagens secundários são mal desenvolvidos, no sentido de que a história acaba se centralizando muito na Sophie. Alguns deles parecem estar lá simplesmente como pano de fundo. E apesar da situação não acabar da maneira esperada, os personagens são em alguns momentos extremamente previsíveis.

É um livro interessante e definitivamente não é água com áçucar. Só não sei ainda se vale a pena. Definitivamente, não é o melhor de Jenny Colgan.foto3

27
02
2013

Acabei de Ler: A Marca de Atena – Rick Riordan

The Mark of Athena (A Marca de Atena) é o terceiro livro da série “Heróis do Olimpo”, que por sua vez é uma continuação da série “Percy Jackson e os Olimpianos”. Eu li os dois primeiros, “O Herói Perdido” e “O Filho de Netuno”, bem rápido, e fiquei esperando ansiosamente o terceiro. Tenho que dizer, infelizmente, que esse último livro me decepcionou um pouco.
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A história continua, contando o encontro (finalmente) dos semi-deuses gregos e romanos, e as aventuras que os sete semi-deuses começam a enfrentar para salvar o Olimpo e o mundo de Gaia, que ameaça acordar de seu sono profundo para se vingar dos deuses. Ou seja, apenas mais um dia normal na vida dos semi-deuses.
O que eu acho que atrapalhou um pouco nesse livro, especificamente, foi o fato de ter muita gente contando a história. O que havia funcionado bem com os dois primeiros, onde em cada um apenas três contavam a história, aqui, com sete, começa a ficar meio confuso.
Não só isso, mas em vários pontos, os sete tem que se separar, e a cada nova aventura, mudam as equipes. Pode parecer estranho, mas para mim, como leitora, tantas mudanças de ponto de vista e de grupos e tantas aventuras acontecendo ao mesmo tempo… meio que me tirava o foco da história principal, com muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, e no fim, fiquei desanimada para ler.
Tanto que já estava com o livro desde outubro do ano passado e só li agora, nas férias de janeiro. Por ser um livro do Rick Riordan, que é um escritor que eu admiro bastante e costumo ler com uma certa rapidez, é uma surpresa. Mas como nós ainda teremos a continuação da história, pode ser que esse livro tenha sofrido a velha síndrome do livro do meio, que não tem mais aquele fôlego do primeiro, mas ainda não pode dar muitas pistas do fim…foto3
21
02
2013

Acabei de Ler: Chá de Sumiço – Marian Keyes

The Mystery of Mercy Close é o quinto e ao que tudo indica o último livro da saga das irmãs Walsh. Esse livro conta a história da mais nova delas, a Helen, que em todos os outros livros sempre apareceu como a mais descabeçada e sem rumo de todas, mas também como alguém que tem a auto estima altíssima, não se importando com o que os outros pensam dela.
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Nesse último livro, Helen finalmente encontrou seu rumo na vida: é investigadora particular. Apesar de não estar vivendo seu melhor momento profissionalmente falando, pois está saindo de seu apartamento pois não consegue mais pagar sua hipoteca, além de estar com a luz cortada, e o pior, está voltando a viver com os pais.
Durante a história, Helen conta pequenos relances das vidas das irmãs, e assim você acaba tendo uma idéia do que aconteceu com a Rachel, de Férias! e a Anna, de Tem Alguém Aí?, por exemplo, que estão morando em NY. Tem até aparições da Claire, de Melancia, e da Margareth, de Los Angeles, já que elas continuam morando com suas famílias em Dublin, que é onde se passa a história.
Helen está com um caso novo, contratada por um ex-namorado, Jay Parker. É o caso do sumiço de Wayne, um dos membros de uma boy band irlandesa chamada Laddz, justamente às vésperas de um show para relembrar os velhos tempos. Enquanto corre atrás de pistas para desvendar o mistério, Helen também deve lidar com a depressão que a assombra às vezes, com o namorado Artie e os filhos dele (além da ex-mulher com quem ele mantém uma relação muito próxima de amizade), e as lembranças de uma amiga que não vê mais.
Não vou entrar muito em detalhes. Primeiro, porque não quero encher esse post de spoilers, segundo porque não gostei muito do livro. A parte do mistério é legal, você fica tentando adivinhar onde diabos está o Wayne, mas o resto… para começar, eu percebi que não gosto mais da Claire. Já tinha ficado com essa impressão depois de ler a metade de Tem Alguém Aí? que eu li (não, ainda não terminei de ler esse livro. Sim, ele ainda continua no meu freezer). Depois, eu realmente, realmente não gostei do final. Não gostei de quem ela ficou no final, e isso não é normalmente muito importante, mas nesse livro em especial foi um fator determinante.
Há algum tempo já me desencantei um pouco com os livros da Marian Keyes, a exceção sendo o último livro lançado aqui no Brasil, A Estrela Mais Brilhante no Céu, que eu achei muito bom. Mas Cheio de Charme e Um Bestseller Para Chamar de Meu, por exemplo, ainda estão na minha prateleira “Vou ler” e de lá não saem. Isso acontece quando eu não me interesso muito pelo livro.
O próximo dela que vou tomar coragem e terminar é Tem Alguém Aí?, nem que seja só porque quero poder dizer que li todos os livros das irmãs Walsh. Mas fora esse… é, pode ser que demore um pouco até que eu leia um livro da Marian Keyes de novo.foto3
18
02
2013

Acabei de Ler: Welcome To Rosie Hopkins' Sweetshop Of Dreams – Jenny Colgan

Como já disse por aqui, conheci Jenny Colgan através da minha amiga Lany, que colocou o livro Meet me at the Cupcake Café na lista de melhores livros de 2012 dela. Fiquei bastante interessada (hello, tem receitas de cupcakes e de outros tipos de bolo em todo início de capítulo) e fui atrás de conhecer um pouco mais sobre a autora.

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Depois de ler Meet me at the Cupcake Café e, ainda apaixonada pela história, engatar na sequência, Christmas at the Cupcake Café, joguei o nome da autora no Google para saber quais outros livros ela tinha escrito. Qual não foi minha surpresa ao ver que, em seus interesses, Jenny Colgan listava… Doctor Who?

Devo admitir que isso me fez gostar ainda mais dela (eu já tinha ficado toda derretida pelas menções de Doctor Who que ela fez nos dois livros). Mas o melhor ainda estava por vir: descobri que, mais do que ser uma fã de Doctor Who, Jenny Colgan já até publicou um livro da série (em tempo: a BBC Books publica contos e histórias de Doctor Who dos mais variados autores) chamado Dark Horizons, uma aventura com o décimo-primeiro Doctor, interpretado pelo Matt Smith. Eu ainda sou meio iniciante nas minhas leituras whovians, mas já adicionei Dark Horizons na minha lista.

Ok, voltando ao livro em questão (juro que não queria fazer deste um post sobre Doctor Who, mas quando a gente gosta tanto de uma coisa, isso acontece). Bem, Welcome To Rosie Hopkins’ Sweetshop Of Dreams, como o próprio título já dá a entender, é um livro extremamente doce.  Conta a história da Rosie, que acaba concordando em mudar temporariamente para uma cidade do interior da Grã-Bretanha, deixando sua amada Londres e o namorado para trás, para ajudar a acertar a casa, a loja de doces e a vida de uma tia-avó, Lillian, que já não consegue mais morar sozinha.

O livro acompanha Rosie enquanto ela conhece as pessoas que moram no vilarejo, tem que acostumar com aquela velha história de todo mundo saber da vida de todo mundo e ainda tem que aguentar as fofocas sobre a sua pessoa. A breve temporada de Rosie acaba sendo um pouco mais extensa do que ela previa, e a tia-avó reclamona e que não precisa da ajuda de ninguém vai aos poucos se abrindo e se apegando à nova companheira.

O que eu mais gostei nesse livro foi que aos poucos a história de Lillian também vai sendo contada, bem como vai sendo traçado um paralelo com o momento que a Rosie está vivendo. Algumas coisas precisam ser reconsideradas e algumas decisões tomadas, e vivendo com a tia-avó, Rosie acaba abrindo os olhos e enxergando sua vida de um outro ponto de vista.

Outro ponto muito legal é que no começo de cada capítulo você tem um trecho de um livro que a Lillian escreveu sobre doces e a maneira apropriada de se apreciar cada um deles. Dá para rir bastante com algumas das colocações que ela faz.

foto3No fim das contas, Welcome To Rosie Hopkins’ Sweetshop Of Dreams foi um livro que me fez pensar sobre como algumas atitudes que a gente toma podem acabar mudando toda a nossa vida. Gostei muito, mas ainda assim prefiro o Meet me at the Cupcake Café. Ah, e não me lembro de ter achado nenhuma referência de Doctor Who nesse livro… 🙁

16
02
2013

Acabei de Ler: Meet Me at the Cupcake Café – Jenny Colgan

Que eu amo chick-lit, já deu para perceber. Mas é sempre um prazer muito grande encontrar novas autoras do gênero que façam a gente se apaixonar por seus livros e suas histórias. Resolvi ler o livro por indicação da Lany, minha sis, que o recomendou lá na sua lista de melhores livros de 2012 no blog Por Essas Páginas.
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Gostei bastante. O livro conta a história da Issy, neta do Joe, que nos seus tempos de glória foi um daqueles padeiros de mão cheia, que ama o que faz e sempre tem uma boa história para contar e uma boa receita para fazer. Do avô Issy herdou essa alegria em fazer bolos e cupcakes, mas apesar disso ela trabalhava em um escritório de incorporações de imóveis.
Na vida amorosa, Issy também não está tão bem quanto poderia estar: tem um relacionamento com o chefe, que faz de tudo para esconder a relação dos dois.
A vida de Issy começa a mudar com um baque: a empresa em que trabalha resolve fazer cortes no pessoal e uma das primeiras a perder o emprego é justamente ela. Após passar por um período bem parado, Issy resolve arriscar numa empreitada nova e montar o Cupcake Café do título do livro. E que empreitada… Issy vai tendo que lidar com clientes mal educados, com amigas/funcionárias que quase se pegam de tão diferentes que são(e você, lendo, não sabe se ri ou se chora), com o relacionamento com o chefe, que de repente acaba, de repente volta e claro, com o bendito do banco, que pode ou não tornar seu sonho realidade.
O mais interessante é que a Issy nunca tinha tentado nada tão arriscado. Sempre tinha tomado as decisões mais seguras, aquelas que não tinham como dar errado. Mas com a reviravolta que acontece na sua vida, ela decide arriscar. Algumas mudanças são boas, outras simplesmente necessárias, algumas ela tem que voltar atrás.
Algumas coisas devem ser ditas a respeito do livro: ele traz um monte de receitas de cupcake, o que te faz ficar morrendo de vontade de comer (hummmm). Então, leia preparada. É um livro bem fofo (não há como não descrever esse livro como fofo) e que te faz ter vontade de jogar tudo pro alto e tentar seguir seus sonhos. E as crianças do livro são engraçadíssimas.christmascupcake
Um livro que é uma delícia de ler. Recomendo também a sequência, Christmas at the Cupcake Café. Ah, como eu queria ter coragem para me arriscar na cozinha com alguns dos cupcakes… foto3
31
08
2012

Sobre o Desânimo de Ler

Eu amo ler. Se você der uma passeada aqui pelo blog, você percebe como isso é verdade. Mas de uns tempos pra cá, parei um pouco com todo aquele entusiasmo. Nem fiz mais post de livros do mês. Por quê?

Quero deixar bem claro que não parei pura e simplesmente de ler: li The Golden Lily, o segundo livro da série  Bloodlines, da Richelle Mead, e gostei muito. Acho que a autora criou personagens bem interessantes dentro dessa mitologia de vampiros e alquimistas e tudo o mais. Enfim, não vou me aprofundar muito.

Voltando às minhas explicações a respeito de todo o desânimo. Primeiro, a vida me pegou de jeito: passei uma boa parte dos últimos meses escrevendo meu artigo da pós-graduação. Claro, li muito para isso, mas nenhum livro de literatura mesmo, desses que mostram como a leitura é um prazer, não uma obrigação.

Depois, com o artigo da pós entregue, até consegui ler um livro: o This Lullaby, da Sarah Dessen. O livro é bem gostosinho de ler e consegue ser um romance adolescente que escapa de alguns clichés e que não tem um final felizes para sempre, como num conto de fadas, mas um final mais pé no chão.

Aí, como eu sou dessas que diz que a gente nunca pode basear as próprias opiniões no que a gente ouve falar, encarei o desafio e li 50 Shades of Grey (50 Tons de Cinza, na edição brasileira) da E.L. James. Para não ficar aqui descascando o verbo em cima do livro, tudo o que vou dizer é que a única razão que eu consigo visualizar para que esse livro tenha feito o sucesso que fez é que se trata de um assunto tabu (mas que as pessoas tem muita curiosidade) de uma forma bem romantizada, o que faz quem lê se sentir mais confortável. Mas em termos de escrita, de vocabulário e de desenvolvimento de personagens? É, o livro deixa muito a desejar. Muito.

Comecei então a ler O Guia do Mochileiro das Galáxias, do Douglas Adams. Eu amo esse tipo de leitura, mas acho que o 50 Shades me quebrou um pouco e qualquer entusiasmo que eu possa ter foi pelo ralo. Eu ainda estou tentando reencontrá-lo (é Douglas Adams!!!) mas por enquanto…

Uma notícia feliz para mim é que amanhã, finalmente, começa a sétima temporada de Doctor Who! Estou esperando ansiosamente que essa temporada seja melhor que a anterior (que foi, sinceramente, a pior desde que a série voltou em 2005), até porque o nome do segundo episódio é “Dinosaurs on a Spaceship” e isso é basicamente a minha infância descrita em um episódio! Muitas esperanças mesmo!

02
06
2012

Os Livros de Maio

E mais um mês se passou, e aqui estou eu para falar sobre os livros que eu li nesse mês de Maio. Primeiro, devo admitir que só segui o Projeto 50 Páginas ou Mais até o meio do mês: depois, minha vida começou a correr, meu trabalho mudou de lugar e eu tive que me adaptar a toda uma nova rotina (e eu sou uma aquariana muito ligada à rotina, o que me atrapalhou um pouco)…

Enfim, em Maio eu mantive a média e li quatro livros, o que pra mim não é o ideal, mas é o que tem pra hoje. O primeiro deles foi “Dash and Lily’s Book of Dares” que eu amei, como vocês podem ler na resenha que eu escrevi aqui no blog, do David Levithan e da Rachel Cohn.

O livro é leve, gostoso de ler e não tem como não se apaixonar pelos personagens: o Dash e a Lily são tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidos… enfim, esse é um livro que eu recomendo mesmo.

Já que eu tinha acabado de ler Dash and Lily’s, acabei decidindo continuar com os mesmos autores e ler “Nick and Norah’s Infinite Playlist”. Como eu também já falei por aqui, não me entusiasmou tanto quanto o primeiro. Talvez eu tivesse gostado mais se reconhecesse mais as músicas citadas durante o livro, mas outras coisas também me incomodaram: achei que faltou um pouco de desenvolvimento dos personagens, um pouco mais da história de cada um. O livro se passa todo em uma noite, o que talvez explique o porquê de tudo ser meio apressado, mas mesmo assim… não foi um dos meus preferidos.

Aí eu finalmente tirei da minha estante o aclamado “The Fault in Our Stars” (doravante abreviado carinhosamente de TFioS), do John Green. Já disse em algum lugar que tenho uma quedinha pelo John Green né? O Looking for Alaska (também dele) e o Will Grayson, Will Grayson, que ele escreveu com o David Levithan, são dois livros muito, mas muito bons mesmo. Também li Paper Towns, mas apesar de ter gostado, não me empolgou tanto quanto os outros.

Bem, tudo isso para falar que The Fault in Our Stars é provavelmente meu livro preferido do John Green. Eu ainda quero escrever um post só para ele (sério, já comecei algumas vezes, mas é muito difícil falar sobre esse livro), mas deixo nesse post que é um livro que consegue falar sobre algo sério sem fazer da situação um conto de fadas, mas também não transformando a história em uma tragédia sem fim.

Para fechar o mês, li “The Perks of Being a Wallflower” do Stephen Chbosky. Esse é um livro todo escrito em forma de cartas de Charlie, um adolescente que está começando o high school, que é considerado estranho pelos seus colegas e que tem um modo de processar seus pensamentos que é no mínimo peculiar, para um estranho que nós não conhecemos. Ao narrar o que acontece no cotidiano de sua escola, Charlie vai mostrando quais as vantagens de ser invisível, somente observando tudo o que acontece à sua volta. Aos poucos, ele faz amigos (principalmente Sam, uma garota um pouco mais velha que ele por quem ele acaba tendo uma queda quase que instataneamente, e Patrick, o meio-irmão gay dela) e vai tentando participar do que acontece à sua volta. Vou ser sincera: demorei um pouco para me acostumar com a narrativa. Em alguns momentos, dá pra pensar que o Charlie não é muito normal, ele parece inocente demais para um menino que já está no colegial. Mas todas essas estranhezas você vai entendendo ao longo do livro. Existe um porque para ele agir dessa maneira, existe uma razão para parecer que às vezes ele só faz o que outra pessoa manda. O que no começo você estranha acaba fazendo sentido no fim.

O livro já tem sua versão em português pela editora Rocco, com o título “As Vantagens de ser Invisível” e também está sendo transformado em filme, em que o próprio autor está sendo responsável pela adaptação, com Logan Lerman (o Percy Jackson de “O Ladrão de Raios”) no papel de Charlie e Emma Watson (preciso mesmo falar que ela interpretou a Hermione?) no papel da Sam. Fiquei bem interessada em ver o filme.

E esses foram os meus livros lidos em maio. Em junho, tenho mais um livro do John Green para ler (“An Abundance of Katharines”), além da Maureen Johnson (“13 Little Blue Envelopes” tá gritando na minha estante) e do “The Scorpio Races”, da Maggie Stiefvater. Ah, e como aproveitei a promoção do Dia da Toalha, no Submarino, finalmente tenho toda a coleção do “Mochileiro das Galáxias”, do Douglas Adams. Ou seja, a lista de livros para ler tá recheada de livros muito bons.

E vocês, leram muito em Maio?

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