Posts de Mari
27
05
2014

Acabei de Assistir: Broadchurch

Ok, já faz um ano que a minissérie de oito episódios foi ao ar na britânica ITV, e pelo menos uns seis meses desde que foi exibida no Brasil pela GNT. Mas com Gracepoint, a série produzida pela Fox que é a versão americana de Broadchurch (ao ponto de a grande maioria dos personagens terem o mesmo nome ou nomes muito parecidos) sendo divulgada como uma das séries a serem exibidas na temporada 2014-2015, e ainda com a produção da segunda temporada de Broadchurch ter começado essa semana, me pareceu certo finalmente fazer um post sobre ela.

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27
05
2014

Paixão Platônica: David Tennant

Demorei para escrever esse post. Talvez até demais. Mas acho que todo mundo deve ter uma paixão platônica (e eu digo isso no sentido de admirar a pessoa e seguir o que ela faz publicamente) na vida. E a minha, desde que assisti Doctor Who, acabou virando o David Tennant. Como eu acabo usando o blog para dividir minhas paixões com o mundo internáutico e Doctor Who, a série, já tem vários posts aqui no blog, decidi escrever esse dedicado a um dos meus atores preferidos.
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25
05
2014

Vamos conversar sobre Orgulho e Preconceito?

Orgulho e Preconceito é provavelmente o romance mais famoso escrito pela escritora britânica Jane Austen. Já foi transformado algumas vezes em séries de TV, sendo uma das mais conhecidas pela BBC, com o Colin Firth como um inesquecível Mr. Darcy e Jennifer Ehle no papel de Elizabeth Bennet bem como também possui adaptações cinematográficas, sendo a mais recente com a Keira Knightley no papel da Elizabeth Bennet e Matthew Macfadyen no papel do Mr. Darcy.

pride01

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24
05
2014

Acabei de Ler : A Outra Vida – Susanne Winnacker

Um livro com uma garota como protagonista, que se passa num mundo pós-apocalíptco, assolados pela epidemia de um vírus que transforma humanos em criaturas que caçam sua própria espécie (praticamente zumbis)? Claro que eu tinha que ler, né?

outravida

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23
05
2014

Todo mundo ama, mas eu…

Vocês já passaram pela situação de receber um monte de recomendações acerca de um livro, filme ou seriado, recomendados por pessoas que você sabe que costumam gostar do mesmo estilo que você também gosta, ou então ler a sinopse e achar que tem tudo a ver contigo, e quando você finalmente vai assistir/ler… nada?

sherlock

Às vezes acontece comigo. O caso mais recente foi com Sherlock, a série da BBC que tem o Benedict Cumberbatch (beijos tumblr por ter me feito aprender a escrever o nome dele na marra) e o Martin Freeman nos papéis principais. Muita gente que eu conheço AMA Sherlock. Tenho amigas completamente apaixonadas pelo Benny. E é até fácil pra mim assistir, afinal o Netflix tem todas as temporadas (leia-se três temporadas de três episódios de 1h30 cada). Mas depois de assistir o primeiro episódio, simplesmente não tive vontade de assistir o próximo. Nenhuma. Niente. Nada.

Não há um motivo certo para isso. Não sou muito fã do Martin Freeman, mas não tenho nada contra o Benedict. Achei a história do primeiro episódio interessante, até gostei da maneira como foi traduzido para a tela o processo de dedução do Sherlock, mas… não encontrei nada que me fizesse querer continuar assistindo.

Talvez seja porque (e eu vou jogando as hipóteses conforme vou escrevendo esse post) eu não consegui me importar com personagem nenhum. Tenho disso às vezes. Se me sinto desconectada dos personagens, meu interesse para ver o fim da história acaba.

Ou talvez seja o fato de que quando assisti o primeiro episódio, já tinha visto milhões de gifsets no Tumblr. Pode ser isso também.

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Tentei também assistir Supernatural. Não consegui. Pensando nisso, talvez eu me sinta assim com seriados que não tem nenhum personagem principal feminino. Eu gosto muito de Elementary, uma série também baseada nas aventuras de Sherlock Holmes, porém que resolveu ousar e pôs a Lucy Liu para interpretar a Dra. Joan Watson.

Pode ser que essa velha mania de achar que dois personagens principais masculinos, com as personagens femininas somente secundárias, vão sempre ser sinômino de sucesso, tenha finalmente cansado a minha beleza.

Isso acontece com vocês também?

PS: E se você gosta de Sherlock ou de Supernatural, legal. Não acho que sejam séries ruins, muito pelo contrário. Só não conseguiriam capturar minha atenção.mari-transp

22
05
2014

Assisti no Netflix: Orphan Black

Qual seria sua reação se, ao chegar numa estação de trem, visse uma pessoa se suicidar na sua frente? E o pior, alguém que é igualzinha a você? É por essa situação que passa Sarah Manning, e a reação dela não é muito convencional: como é órfã, acredita que se trata de uma irmã gêmea que nunca conheceu e graças à sua situação não muito boa, resolve simplesmente trocar de identidade com a suposta irmã suicida, pegar todo e qualquer dinheiro que ela possa ter e sumir no mundo após recuperar a guarda de sua filha. Mas Sarah não sabia no que estava se metendo.

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Ela vai aos poucos se envolvendo com a vida pessoal de Beth, que era policial, e descobre que ela estava tentando usar de seus contatos dentro da polícia para investigar o porquê de existirem mulheres idênticas a ela espalhadas pelo mundo.

Logo vai ficando claro que existem outras como Sarah… ou como Allison, a mãe de família suburbana, ou como Cosima, a cientista envolvida em estudos de genética, ou como outras que aos poucos vão aparecendo ao longo da história. Bem-vindos ao Clube dos Clones.

Orphan Black tem uma história extremamente interessante, e a primeira temporada com dez episódios está disponível no Netflix. A segunda temporada começou no dia 19/04 na BBC América, emissora norte-americana que produz a série.

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O mais interessante sobre a série é que 90% do elenco inteiro é Tatiana Maslany, a atriz que dá um show interpretando todas as clones, inclusive interpretando uma das clones se fazendo passar por outra, o que é diferente, eu garanto para vocês. Aliás, após assistir alguns episódios, o difícil é acreditar que todas as clones são interpretadas pela mesma atriz: Tatiana construiu cada uma das personagens de uma maneira tão diferente, com seus jeitos de andar, de falar e de movimentar as mãos, que não dá pra acreditar. É realmente sensacional.

Os demais personagens também são interessantes, como Felix, o irmão de criação de Sarah, ou Delphine, uma estudante colega de Cosima, outra das clones. Conforme a trama vai se formando e vamos conhecendo outros personagens, as clones terão que investigar grupos poderosos para descobrir o que está por trás das suas origens.

Definitivamente, uma série que vale a pena assistir.mari-transp

21
05
2014

Acabei de ler: Tabuleiro dos Deuses – Richelle Mead

Mesmo sendo fã da série Academia de Vampiros e estar acompanhando (devo dizer, porém, com bem menos entusiasmo após o último livro) a spin-off Bloodlines, não tinha lido ainda nada da Richelle fora do seu universo de Moroi, Strigoi e Damphir. Mas aí, A Era de X foi lançada e o primeiro livro da série, Tabuleiro dos Deuses, já tem edição brasileira e eu resolvi consertar o erro. Ajudou muito que uma amiga minha leu e adorou, fazendo campanha pra que todo mundo lesse. Não me arrependi.

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20
05
2014

Lista de Livros Não Lidos – Kindle

Que eu compro livro demais, eu já sabia. O problema só piorou quando eu comprei meu Kindle e passei a ter, além dos livros comprados em livrarias físicas e virtuais, os ebooks que são extremamente fáceis de comprar e que podem ser muito baratos, ainda mais se comprados em promoção.

Resultado: estou com muito mais livros ainda não lidos do que os que já li no Kindle. Por isso, decidi fazer uma lista com o intuito de… bem, de me fazer tomar vergonha na cara e me organizar pra ler os benditos ebooks. Preparem-se para uma lista longa e muitos comentários dentro de outros comentários (não sei fazer de outro jeito, sorry).

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19
05
2014

Acabei de Ler: Brilho – Amy Kathleen Ryan

brilhoBrilho é um livro que se passa no espaço. Existem duas grandes naves mães: a Empyrean e a New Horizon, viajando pelo espaço em busca da Terra Nova, um planeta onde a humanidade possa recomeçar.

O problema começa quando as mulheres da nave New Horizon não conseguem engravidar e as da Empyrean conseguem. Para garantir sua sobrevivência, as pessoas que vivem na New Horizon atacam a Empyrean e raptam suas meninas.

A história é contada pela Waverly e pelo Kirean, que nasceram na Empyrean. Kirean está sendo treinado para ser o futuro capitão da nave e Waverly é sua namorada. Basicamente, vamos descobrindo o que acontece a bordo das duas naves após o ataque através do ponto de vista dos dois.

O livro se propõe a discutir assuntos como religião, a escolha da mulher e também como as pessoas reagem em situações extremas. Existem referências na história à violência sexual e violência doméstica.

Devo dizer, entretanto, que minha experiência com o livro não foi tão boa. Acho que foram muitos pontos para serem discutidos, e como a autora decidiu escrever o livro num ritmo rápido, com muitas cenas de ação, acho que não houve tempo para se aprofundar em nada.

Também não gostei de nenhum dos personagens principais, e a velha fórmula do triângulo amoroso já cansou. A Waverly então me cansou demais.

Além do mais, é um livro que não tem fim. Muito embora seja o primeiro livro de uma série, existe uma diferença entre ser a parte 1 e ser o livro 1. Esse livro não tem fim. A história que ele se propõe a contar acaba no meio. Senti falta de um verdadeiro epílogo. Senti falta de uma conclusão.

Enfim, não acho que vou querer ler a continuação. O livro simplesmente não me encantou o suficiente para que eu quisesse saber o que vai acontecer agora.mari-transp

18
05
2014

O Caso da Bandeirinha e do Machismo no Futebol

Hoje é domingo, dia de almoçar com a família reunida e com a tv ligada no Esporte Espetacular. E aí eu, que não acompanho esporte nenhum, fiquei sabendo do caso da bandeirinha Fernanda Colombo, mulher, coisa que já é rara no futebol brasileiro, que cometeu uma série de erros nas partidas em que fez parte da arbitragem. Foram erros grotescos, pelo que eu pude entender. E isso não é novidade aqui no Brasil, é? A arbitragem cometer erros? Mas quem cometeu esses erros foi uma mulher. E aí os comentários machistas começam a aparecer.

O diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, porém, conseguiu me tirar do sério com as suas colocações. Ele começou dizendo que a bandeirinha não cometeu erros, que ela é ruim mesmo. Posso estar enganada, mas algo me diz que se estivéssemos falando de um bandeirinha homem, a frase do nosso expert aqui seria diferente. Aposto que ele teria acusado o bandeirinha de estar comprado pelo outro time. Afinal de contas, um bandeirinha homem não erra e quando erra, é de propósito, não é mesmo? Mas uma bandeirinha mulher não tem toda a capacidade de um homem, logo se ela erra, ela é ruim mesmo.

Mas claro que não parou por aí. Depois disso, ele ainda continuou dizendo que se ela era bonitinha, ela devia ir posar para a Playboy. Uau, se isso não é machismo escancarado, não sei o que é. Estavámos discutindo a performance profissional da bandeirinha, certo? Mas de repente, reduzimos a pessoa, a profissional, a mero objeto de luxúria.

Sim, porque mesmo que não haja problema algum se a bandeirinha um dia quiser posar para a Playboy, obviamente, o personagem mítico dono das afirmações acredita que o valor dessa mulher em especial se limitaria a ser objeto de desejo dos homens. Afinal, não é para isso que as mulheres existem? Para que seu valor seja mensurado pelos homens?

Se a bandeirinha errou feio, que passe pelas mesmas punições que todos os bandeirinhas que erram feio (e sim, existem muitos que erram, alguns cometeram erros grotescos naquela semana, mas ninguém falou deles, né?) . Será que o fato de ser uma mulher numa profissão exercida predominantemente por homens significa que ela deve ser perfeita e não cometer erros jamais?

Ah, após toda a polêmica, o nosso amigo com colocações tão interessantes foi chamado pelo Esporte Espetacular para mandar uma segunda mensagem para a bandeirinha. Começou dizendo que não queria ofender. Devo confessar que não ouvi mais nada depois disso. Se ele teve a cara de pau de dizer que não quis ofender, obviamente nada melhor viria por aí.

O Brasil é o país do futebol. É uma pena que o esporte ainda seja machista a ponto de ser estúpido.

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