Posts de Mari
23
02
2016

[Book Club] 12 Meses na Estante

Hoje aqui no blog vou responder mais uma tag, a 12 Meses na Estante. Essa tag foi proposta por um grupo do qual eu comecei a fazer parte lá no Facebook, o Book Club, e ela consiste em apresentar livros que atendam a certos quesitos, relacionados aos meses do ano.

12meses02

1. Janeiro – o mês que inicia um ano novo: Um livro com uma citação que você goste.

12-1

“Claro que está acontecendo em sua mente, Harry, mas por que isto significaria que não é real?”

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21
02
2016

Meus (vários) problemas com The Maze Runner

No fim do ano passado, resolvi finalmente ler The Maze Runner: Correr ou Morrer, escrito por James Dashner. Tinha ouvido algumas críticas boas sobre o livro, então fiquei curiosa para saber o motivo de tanto hype.

Acabei lendo a trilogia inteira, um livro atrás do outro e, se você procurar minhas resenhas no Goodreads, verá que a menor classificação da série é três estrelas, para o último, o que normalmente significaria que se trata de uma trilogia que eu gostei bastante.

Porém, isso não é verdade nesse caso. The Maze Runner é o tipo de série de livros em que o enredo e a ação constante acabam por disfarçar problemas na caracterização e desenvolvimento dos personagens, bem como grandes falhas na justificativa para o universo criado pelos livros.

Durante a leitura, acabei por identificar vários desses problemas e resolvi listá-los aqui. Claro, não é um livro que eu desaconselho a ler, aliás acho que é uma leitura envolvente, mas não dá para ignorar que os pontos falhos podem, após finalizada a leitura, deixar o leitor um pouco frustrado.

Basicamente, The Maze Runner conta a história de Thomas, que acorda sem nenhuma memória e descobre que está preso em um labirinto com um grupo de meninos, alguns ali já há algum tempo. Eles não sabem o motivo de estarem ali, apenas tentam sobreviver aos perigos que moram no labirinto. Esse frágil equilíbrio é posto à prova quando, pela primeira vez, uma menina aparece e entra imediatamente em coma após suspirar o nome de Thomas.

Existem muitos problemas com a série, e eu tentei explicar um pouco deles nesse post. Já aviso, porém, que alguns spoilers podem aparecer por aqui.

Ah, e como vou falar sobre problemas que aconteceram durante o livro, pode ser que quem não leu ainda fique um pouco perdido, hahahaha.

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19
02
2016

[Blogueiros Geeks] Trilhas Sonoras Geeks

Esse mês, os temas sugeridos para blogagem coletiva do grupo Blogueiros Geeks estavam arrasando, tanto é que eu não aguentei e resolvi escrever também sobre as trilhas sonoras geeks que mais me marcaram. Trilha sonora é algo que pode até passar despercebido, mas que é indispensável. Mais do que isso, uma boa trilha sonora pode melhorar em 100% o filme ou a série de TV, é só ela ter sido utilizada da maneira correta.

trilhas
Enfim, aqui estão as cinco trilhas sonoras que não saem da minha playlist:

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17
02
2016

Acabei de Ler: O Refúgio do Marquês – Lucy Vargas

refugio“Agora você é meu refúgio e, com certeza, o mais belo”.

Henrik e Caroline não poderiam ser mais diferentes.

Ele, o Marquês de Bridington, é um homem selvagem e inapropriado, que vive há anos no campo, fugindo dos fantasmas do seu passado obscuro e repleto de segredos.

Ela, Caroline Mooren, a Baronesa de Clarington, é uma jovem destemida, com um passado doloroso, que recebe a missão de reformar a mansão e talvez o marquês, ao menos é o que a marquesa viúva espera.

Ele é um caso perdido. Ela é uma mulher com um futuro incerto. Mas juntos, eles se completam e acendem a chama da paixão, que ambos acreditavam estar completamente extinguida, trazendo à tona segredos e temores que ambos escondem.

Se reerguer sob o peso do passado será uma batalha que ultrapassará os limites do refúgio que o marquês pensa ter construído, mas será que o amor é capaz de ultrapassar tantas barreiras e vencer, ou eles perderão tudo outra vez?

Autor: Lucy Vargas
Editora: Charme
Páginas: 310
Avaliação: 3/5
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O post de hoje não é apenas sobre um romance histórico, como também é sobre um livro escrito por uma autora nacional. Lucy Vargas é carioca e já tem vários livros publicados, mas esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora.

Meu amor por romances históricos não deve ser novidade para ninguém, afinal, vivo dando dicas de livros por aqui. Mas O Refúgio do Marquês encontrei quase por acaso, no Kindle Unlimited. A sinopse me pareceu interessante, a capa me chamou a atenção e eu decidi dar uma chance para a história. Não me arrependo.

Aqui, nos é contada a história de Caroline Mooren, uma mulher jovem porém já viúva. Seu primeiro casamento não foi muito feliz e, mesmo seu marido tendo sido um Barão, ainda assim não deixou muita coisa para ela, de forma que ela aceita a proposta de uma parente para que vá viver com o filho dela e tome conta de sua propriedade, contratando empregados, treinando os que já estão ali e fazendo as reformas necessárias na casa, que está caindo aos pedaços.

É assim que ela conhece Henrik, o Marquês de Bridington, um homem rude que esconde muitos segredos. Ah, e ele é casado. Sua esposa, porém, é enferma e não sai da cama, mas seus gritos e suas acusações sem fundamento logo mostram a Caroline que seu trabalho ali é bem mais complicado do que imaginava. Há também a filha do casal na história, uma criança criada com amor pelo pai, mas que sofre com a fúria da mãe. Além disso, as moças da região vêem em Henrik uma oportunidade de casamento, já que acreditam que logo ele ficará viúvo.

A premissa da história não é nada inovadora e não é difícil adivinhar qual o caminho que a história vai tomar. A personagem principal é uma mulher com convicções fortes, mesmo tendo um passado um tanto quanto problemático. É interessante observar sua amizade com a marquesa viúva, a mãe de Henrik, e também como ela toma as rédeas de uma situação que parece impossível.

A narrativa é envolvente e mesmo que não traga muitas surpresas, ainda assim faz com que o leitor se importe com os personagens e queira saber o destino deles. É uma leitura rápida e de fácil compreensão. Uma crítica porém que eu sinto que devo fazer é, sendo a autora brasileira, por que não ambientar seu romance histórico no Brasil? Eu entendo a atração pelos títulos de Duque, Barão e etc. e pelos decoros britânicos, mas sinto falta de romances históricos que tragam o Brasil como cenário. Por que não inovar nesse sentido?

Mas fico feliz de ler uma autora nacional e ver que nossa produção de livros para lazer também tem recebido atenção.

Já leram algum livro da autora? E romances históricos que se passem no Brasil?

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15
02
2016

[Blogueiros Geeks] Todo Livro é Uma TARDIS

Todo livro é uma TARDIS, maior por dentro e capaz de nos levar para qualquer lugar no tempo e espaço, assim como a amada máquina do tempo (que é muito mais do que isso) do Doctor em Doctor Who. E os lugares para os quais os livros que nós lemos nos levam podem ser maravilhosos, assustadores, mágicos…lit01

Então, fiquei muito feliz quando um dos temas sugeridos para a blogagem coletiva desse mês no grupo Blogueiros Geeks foi justamente falar sobre “viagens literárias”, ou seja, os locais mais incríveis para os quais você já viajou ao ler um livro.

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13
02
2016

Acabei de Ler: Sombra e Ossos – Leigh Bardugo

sombraeossosAlina Starkov nunca esperou muito da vida. Órfã de guerra, ela tem uma única certeza: o apoio de seu melhor amigo, Maly, e sua inconveniente paixão por ele. Cartógrafa de seu regimento militar, em uma das expedições que precisa fazer à Dobra das Sombras – uma faixa anômala de escuridão repleta dos temíveis predadores volcras –, Alina vê Maly ser atacado pelos monstros e ficar brutalmente ferido. Seu instinto a leva a protegê-lo, quando inesperadamente ela vê revelado um poder latente que nunca suspeitou ter.

A partir disso, é arrancada de seu mundo conhecido e levada da corte real para ser treinada como um dos Grishas, a elite mágica liderada pelo misterioso Darkling. Com o extraordinário poder de Alina em seu arsenal, ele acredita que poderá finalmente destruir a Dobra das Sombras.

Agora, ela terá de dominar e aprimorar seu dom especial e de algum modo adaptar-se à sua nova vida sem Maly. Mas nesse extravagante mundo nada é o que parece. As sombrias ameaças ao reino crescem cada vez mais, assim como a atração de Alina pelo Darkling, e ela acabará descobrindo um segredo que poderá dividir seu coração – e seu mundo – em dois. E isso pode determinar sua ruína ou seu triunfo.

Título Original: Shadow and Bone 
Autor: Leigh Bardugo
Editora: Gutenberg
Páginas: 288
Avaliação: 4/5

Eu enrolei muito para começar a ler a trilogia Grisha, da qual Sombra e Ossos é o primeiro livro. Para vocês terem uma idéia, eu tenho os dois primeiros volumes em inglês, comprados já há alguns anos pelo Book Depository (se você ainda não conhece o site, falo um pouco sobre ele nesse post) principalmente porque eu amei a capa.

Mas aí, sabe como é, outros livros chegaram, a trilogia tinha vários termos próprios e eu fiquei meio intimidada de ler em português. Enrolei tanto que a editora Gutenberg acabou lançando todos os livros em português e eu ainda não tinha lido. Acabei comprando o box e agora eu tenho, além dos dois primeiros em inglês, a trilogia inteira em português.

Mas nesse Carnaval, resolvi tomar vergonha na cara e começar a ler a série, afinal já não tinha mais desculpas. E para minha surpresa, apesar de sim, os termos próprios, como Grishas, Corporalki, Etherealki e Materialki, serem bem diferentes e usados várias vezes durante a narrativa, não é algo que dificulta a compreensão do leitor, contribuindo para uma leitura fluida.

Logo o leitor é envolvido pela história de Alina e o fato de os cenários mágicos serem descritos na medida certa facilita para imaginar as sensações pelas quais passa a personagem principal. O monstro Volcra logo toma forma na sua mente, bem como o medo que resulta de sua aparição. O esplendor do Pequeno Palácio também não é difícil de ser imaginado e com isso, você é transportado para dentro da história.

O universo criado pela autora é rico em magia, mentiras e traições. Porém, algo me incomodou durante a leitura: o romance. Se posso destacar um ponto fraco na leitura, seria o fato de que todo o amor que Alina declara sentir por Maly parece desafiar a lógica, já que não sinto nenhuma reciprocidade. Além disso, quando finalmente nos reencontramos com Maly, nada parece ser desenvolvido e por isso, não consegui ser conquistada pelo personagem. Aliás, o Darkling me parece muito mais interessante do que Maly.

Mesmo com os problemas que tive em relação a isso, ainda assim gostei muito da história e já estou lendo o segundo livro da série, Sol e Tormenta.

E vocês, o que acham desse tipo de livro?

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09
02
2016

[9 on 9] Detalhes

Chegamos ao dia 09 do segundo mês do ano, e isso quer dizer que é dia para mais um post do projeto que eu participo com outras oito blogueiras maravilhosas, que consiste em postar nove fotos todo dia nove do mês tendo como base o tema que nós escolhemos previamente. O desse mês é “Detalhes”.

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06
02
2016

[Blogueiros Geeks] Minha Lista Para Um Carnaval Nerd

Carnaval não é a festa para mim. Eu acho legal por ser parte da cultura brasileira e respeito quem gosta, mas como não sou fã nem de muita gente junta pulando, calor ou som alto, vocês podem imaginar como eu fujo da bagunça do carnaval.

Mas tem uma parte muito boa do carnaval que eu amo: o feriadão! Carnaval são quatro dias de folga para você fazer o que quiser, seja correr pro meio dos foliões, seja para, como eu, se esconder entre os livros e séries preferidos que você não tinha tempo para pôr em dia.

Aqui vai a lista dos livros e séries que pretendo ler e assistir até quarta-feira, quando o ano começa no Brasil:

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03
02
2016

Acabei de Ler: Sr. Daniels – Brittainy C. Cherry

srdanielsUm amor proibido no melhor estilo de Romeu e Julieta Depois de perder a irmã gêmea para a leucemia, Ashlyn Jennings é enviada pela mãe descompensada para a casa do pai, com quem mal conviveu até então. Devastada, Ashlyn viaja de trem para Edgewood carregando poucos pertences, muitas lembranças e uma caixa misteriosa deixada pela irmã. Na estação, Ashlyn conhece o músico Daniel, um rapaz lindo e gentil. A atração é imediata, e, depois de um encontro romântico, os dois descobrem que compartilham não só o amor pela música e por William Shakespeare, mas também a dor provocada por perdas irreparáveis. O único problema é que, quando Ashlyn começa o ano letivo na escola onde o pai é diretor, descobre que Daniel é o Sr. Daniels, seu professor de inglês, com quem não pode de jeito algum ter um relacionamento amoroso. Desorientados, os dois precisam manter seu amor em segredo, e são forçados a se ver como dois desconhecidos na escola. E, como se isso já não fosse difícil o bastante, ainda precisam tentar de todas as formas superar problemas do passado e sobreviver a alguns conflitos inesperados e dramáticos que a vida apresenta – e que poderiam separá-los para sempre. Para fãs de Colleen Hoover, de Jamie McGuire, e leitores do gênero New Adult.

Título Original: Loving Mr. Daniels
Autor: Brittainy C. Cherry
Editora: Record
Páginas: 322
Avaliação: 3/5

Sr. Daniels é um New Adult que apresenta uma relação complicada: um amor proibido entre professor e aluna. Apesar de não enveredar por problemáticas legais (Ashlyn tem dezenove anos e Daniel, vinte e três), existe sim uma problemática ética, que é colocada de lado por causa dos traumas pessoais dos personagens e acaba não sendo citada, algo que me decepcionou um pouco.

Afinal, esse tipo de relação envolve mais do que simplesmente sentimentos e leitores podem ser levados a acreditar que ter relacionamentos amorosos com seus professores é algo emocionante e isso pode sim resultar em relacionamentos abusivos.

Mas essa história não vai entrar nesse mérito. De fato, o foco geral do enredo é o grande amor entre o Daniel (que sim, é Daniel Daniels) e Ashlyn e em como esse sentimento vai guiando os dois. É uma trama envolvente, a escrita é bem fluida e a autora consegue fazer com que o leitor se importe com o destino dos personagens.

Em alguns pontos, o drama é exagerado e são muitos acontecimentos, de forma que chega a parecer algo forçado. O amor à primeira vista e a maneira como os personagens instantaneamente acreditam que no outro está a sua salvação é algo que me incomodou demais. Mas acredito que o final compensou um pouco isso.

No geral, é um bom livro. Não é uma leitura essencial e nem ao menos um dos melhores do gênero, mas é algo que entretém e quem gosta desse tipo de leitura deve aproveitar bem.

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