Posts de Mari
02
04
2012

Os Livros de Março

Esse é um post rápido só para manter atualizada a minha lista de leituras realizadas em 2012. O mês de março, além de ter sido mais corrido (trabalho, aulas da pós-graduação, etc), ainda contou com mais um fator que me tirou o foco das leituras, me distraindo um pouco (por pouco, leia-se eu não conseguia fazer outra coisa): Doctor Who. Sério, eu não estou assistindo a série clássica e sim a que a BBC estreiou em 2005, mas em meio mês já cheguei na quinta temporada. Totalmente viciante e eu culpo a Vania (aliás, Ily, quem é a Vania?), do Por Essas Páginas.

Mas consegui completar em março a leitura de três livros, o que baixa um pouco minha média de leitura e me faz pensar que terei que compensar logo logo para voltar no ritmo e cumprir a meta de 50 livros esse ano.

O primeiro deles foi Paper Towns, do John  Green. Gosto muito de John Green, já falei isso por aqui. Paper Towns é um livro muito bom, mas fica em último na lista de três livros dele que eu já li. Looking for Alaska é melhor. Um dos problemas que eu tive com o livro foi o fato de que achei a Margo muito parecida com a Alaska em suas loucuras e trejeitos, e eu tive medo no meio do livro que seu destino fosse o mesmo da Alaska. Enfim, gostei, mas não amei o livro. 

Depois eu li Lola and the Boy Next Door, da Stephanie Perkins. Já fiz uma resenha do livro, mas se você ainda não leu, vou só dizer que é um livro muito fofo e gostoso de ler. Li muito rápido, não conseguia parar. Amei a Lola e o Cricket, e achei a história uma delícia. Recomendo para quem gosta de romances, como eu, que não são exatamente água com açúcar, mas que são bem açucarados mesmo assim.

Por fim, e esse também já tem resenha por aqui, li Will Grayson, Will Grayson, mais um do John Green, mas esse em parceria com o David Levithan. O livro é contado revezando os pontos de vista de dois garotos chamados Will Grayson. Mais informações no post da resenha, mas já adianto: não tem como ler esse livro e não se apaixonar pelo Tiny.

E são esses os livros de março. Em abril, além de querer ler a série Feios, do Scott Westerfeld, ainda pretendo ler os livros que andei comprando do Book Depository e que devem chegar durante o mês. Vêm por aí Maggie Stiefvater, que é uma autora que várias pessoas já me indicaram; Dash & Lily’s Book of Dares; The Perks of Being a Wallflower, entre outros.

Quais foram as suas leituras de março?

27
03
2012

Acabei de Ler: Lola e o Garoto da Casa ao Lado – Stephanie Perkins

Nesse livro que acompanha Anna e o Beijo Francês, dois adolescentes descobrem que o amor verdadeiro pode estar mais próximo do que eles imaginam. Para a aspirante a designer de roupas Lola Nolan, quanto mais extravagante for a roupa – com mais brilhos, mais divertida, mais fora do normal – melhor. Mas, ainda que o estilo da Lola seja totalmente fora do comum, ela é uma filha dedicada e uma amiga com alguns grandes planos para o futuro. E tudo parece estar perfeito (incluindo seu lindo namorado cantor de rock) até que os gêmeos Bell voltam a morar na casa ao lado da sua. Quando a família volta e Cricket – um inventor e engenheiro talentoso – sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela deve finalmente lidar com seus sentimentos pelo garoto da casa ao lado. (Tradução livre da sinopse do livro).

Eu já tinha lido “Anna e o Beijo Francês” da mesma autora, e achei uma delícia de ler. É um livro bem leve, com personagens interessantes e que ainda se passa em Paris, descrevendo alguns dos seus pontos históricos e também um pouco da cultura, da gastronomia e do dia-a-dia na chamada Cidade-Luz. Foi por ter gostado tanto desse livro que acabei arriscando comprar via internet “Lola and The Boy Next Door”. E posso dizer que não me arrependi.

“Lola and The Boy Next Door” tem uma capa um pouco melhor do que “Anna e o Beijo Francês”, mas mesmo assim devo confessar que não é o tipo de capa que me atrai quando estou na livraria. Não sei porque, mas capas com fotos de pessoas são as que menos me chamam a atenção. Mas, como eu já tinha lido o primeiro livro da Stephanie Perkins, algo me dizia que valia a pena.

Lola é uma personagem que te conquista logo de cara. Ela adora moda e se veste como quer, não se importando com o que os outros vão pensar dela. É simplesmente parte do que ela é. Sua mãe biológica é cheia de problemas e logo que ficou grávida ligou para o irmão mais velho para que ele a tirasse da enrascada (algo que ela continua a fazer durante a vida, conforme a gente percebe na leitura) e então ele, junto com o seu companheiro, adotou Lola. O problema de seus dois pais é que eles são extremamente protetores e por isso não conseguem aceitar o namoro dela com Max, que é bem mais velho.

Os problemas de Lola só aumentam quando os Bells voltam a morar na casa ao lado da sua. Lola já tinha sido muito apaixonada pelo filho dos Bell, Cricket, mas devido a alguns fatos que ocorreram logo antes de eles se mudarem para acompanhar a irmã gêmea de Cricket, Calliope, que treina patinação artística, agora Lola não quer mais nada com ele… certo?

Vou confessar: não gostei do Max desde o princípio. Li várias resenhas de meninas que gostaram dele, mas pra mim, ele me pareceu arrogante e egoísta demais, apesar de ir (leia-se enfrentar) aos brunchs de domingo com os pais da Lola. E logo de cara já tive uma quedinha pelo Cricket, com as suas invenções e com seu jeitinho tímido. Sou muito mais o cara nerd. Lola trabalha no mesmo cinema que Anna, e aí a gente pode ver o casal Anna e Étienne St. Clair depois do final do primeiro livro e dar mais uns suspirinhos por esses dois.

Enfim, se você gostou de Anna e o Beijo Francês, vai amar esse livro. Não é um livro que vai mudar a sua vida, mas nem todo livro deve ser. É uma leitura gostosa, bonitinha, para relaxar e acabar o livro suspirando. Eu simplesmente não conseguia parar de ler e em dois dias já tinha chego ao fim (e isso que eu tive um monte de coisa para fazer nesses dias). O vocabulário é fácil também, por isso, se você quiser arriscar ler em inglês, vá em frente, vale a pena arriscar! Ou também você pode esperar, o lançamento da versão em português do livro está prevista para sair ainda esse ano pela Editora Novo Conceito.

Se você tiver algum livro desse gênero para recomendar, deixe nos comentários, por favor.

22
03
2012

Metablogging: Blogando sobre Blogar

De uns tempos para cá, tenho percebido em alguns dos blogs que mais leio um movimento para que os blogs voltem aos seus áureos tempos, quando ter um blog era mais sobre escrever sobre o que gostava, expondo sua opinião sobre o assunto ao invés de simplesmente fazer propaganda sobre um produto que recebeu gratuitamente da assessoria de imprensa de alguma empresa ou loja. Ainda bem que tal movimento existe, porque não aguento mais ler propaganda nos blogs.
Tudo bem, até existe aquela máxima “na vida nada se cria, tudo se copia”, mas a grande maioria dos blogs atualmente tem usado essa máxima como lema e não criando absolutamente nada, só copiando o que outros blogs estão postando. É triste, mas com tantos assuntos iguais, acaba que mesmo depois de você passar por 100 blogs, parece que você leu dois. E as idéias de parceria e divulgação de produtos acabaram se tornando o assunto principal de vários blogs de beleza.

Afinal, para que alguém começa um blog? Porque levando-se em conta o comportamento de algumas blogueiras por aí, me parece que a idéia principal é “pra ganhar coisa de grátis”. Perdeu-se o principal (e para mim, o mais interessante), que era exatamente a opinião da pessoa por trás do post que, consumidora como eu, fala o que achou do produto, ou de um filme, ou de um livro… seja essa uma opinião positiva ou negativa.

Em alguns blogs, eu me sinto quase como alguém que, ligando a TV na expectativa de assistir um programa interessante, acaba assistindo comercial atrás de comercial.

Aliás, quando foi que ser blogueira virou sinônimo de ser celebridade? Os blogs deixaram de ser algo pessoal e se transformaram em empresas. Muitas blogueiras vivem quase que exclusivamente com a renda de seus blogs e, embora não tenha nada errado nisso, em alguns casos isso significa perder toda a individualidade e mesmo chegar a omitir informações e opiniões com o simples objetivo de vender seu espaço para o anunciante.

Um exemplo muito interessante do fato, e que serviu para eu não perder toda a minha fé nos blogs e canais do YouTube (que também sofrem com os mesmos problemas), foi quando a Sigma enviou para as suas “afiliadas” que mais encaminham compradores um kit de pincéis enormes banhados a ouro 24k, que custa aproximadamente 500 dólares (ou seja, quase 1000 reais). Fiquei impressionada com algumas das resenhas, que se limitaram a dizer que o produto era um luxo, um sonho de consumo.

Quando pensei que tudo estava perdido, assisti o vídeo da resenha desse mesmo produto feita pela Lisasz09 no Youtube e ela falou exatamente o que pensava: que era um luxo totalmente desnecessário, que ela não via sentido nenhum em gastar 500 dólares em pincéis que exerciam a mesma função de qualquer outro. Detalhe: ela tinha ganho esse kit de pincéis e outro diferente, também banhado em ouro, no valor de 200 dólares. E deu sua opinião sincera sobre o produto.

A maioria das blogueiras e das vloggers, infelizmente, não tem coragem de, ao receber algo de valor tão alto gratuitamente de uma empresa, falar o que realmente pensa. E nem é falar mal, é apenas apontar as falhas do produto ao invés de elogiar cegamente. Para mim, blog significa outra coisa. Na minha opinião, um blog deve ser um lugar seu na internet, com a sua cara, onde estejam expostas as suas opiniões, por mais estranhas que elas possam parecer, independente do produto ter sido recebido gratuitamente ou não. Se não… para quê ter blog?

Deixo a reflexão para todas, blogueiras profissionais e blogueiras que, como eu, estão nessa para se divertir e conhecer novas pessoas.

18
03
2012

Acabei de Ler: Will e Will: Um Nome, Um Destino – John Green, David Levithan

Em uma noite fria, em um canto imprevisível de Chicago, dois adolescentes – ambos chamados Will Grayson – estão para cruzarem seus caminhos. Quando seus mundos colidem e se misturam, os Will Graysons vêem suas vidas tomando direções novas e inesperadas, levando a reviravoltas românticas e à produção épica do musical colegial mais fabuloso da história. (Tradução livre da sinopse do livro em inglês).

Não sei se já falei por aqui, mas me apaixonei por John Green. Li “Looking for Alaska” (na edição brasileira entitulado “Quem é você, Alasca?” da Editora WMF Martins Fontes), depois li “Paper Towns” e acabei agora o livro “Will Grayson, Will Grayson”, que é metade escrito por ele e metade escrito pelo David Levithan.

“Will Grayson, Will Grayson” conta a história de dois adolescentes que dividem o mesmo nome. Na verdade, como os próprios autores contam, cada um deles começou a escrever seu Will Grayson sem ter idéia do quê o outro estava escrevendo, só sabendo que os seus personagens iriam eventualmente se encontrar.

Assim, o livro é escrito do ponto de vista de cada um dos Will Grayson, e os capítulos vão se intercalando entre os dois.  No começo, achei muito estranho, porque os capítulos escritos pelo segundo Will Grayson não continham nenhuma letra maiúscula, e todos os diálogos pareciam uma conversa em algum chat online, sabe? Mas ou menos assim:

eu: falo assim
minha mãe: responde assim

Mas depois você se acostuma, e quando você descobre que tem uma razão para o autor ter escrito assim, você até entende e dá razão para ele: a razão é que o personagem se sente muito insignificante, logo todas as letras minúsculas.

Os dois Will Graysons são bem diferentes entre si. O primeiro é mais parecido com os personagens dos outros livros que eu li do John Green, ou seja, ele é um nerd, não é popular e pensa demais. Esse personagem em especial tem uma estratégia inteessante de não se envolver com nada e manter-se de boca fechada para não se meter em confusão (ou seja, ele acaba fugindo da vida para não se machucar e não a vive direito). Já o segundo (que eu não posso dizer se é ou não parecido com os outros personagens do David Levithan, já que esse foi o primeiro livro dele que eu li) é bem mais introvertido, mais “tô nem aí”… na verdade, o personagem é clinicamente depressivo, ou seja, toma remédios para tratar do problema. A fuga desse segundo Will Grayson é diferente: ele simplesmente tenta desesperadamente não se importar com nada e com ninguém.

E claro, tem um personagem que precisa ser mencionado aqui: o Tiny Cooper. Tiny é o melhor amigo do primeiro Will Grayson, é gay assumido, se apaixona por um garoto novo a cada fim de semana e está escrevendo, dirigindo e promovendo um musical sobre ele mesmo na sua escola. Olha, depois de ler sobre esse musical, juro que queria estar lá para assisti-lo.

Quando eles se conhecem, aos poucos, a vida dos dois muda e eles acabam reavaliando como se vêem e suas ações em relação às pessoas que os cercam. É legal ver como os personagens discutem o que é o amor, o que é o medo, como os nossos receios nos impedem de viver muita coisa e como às vezes nós não damos o devido valor àqueles que nos cercam.

O livro também discute a questão da homossexualidade e de como os relacionamentos amorosos tem os mesmos problemas, sejam entre pessoas do mesmo sexo ou não.

É um livro gostoso de ler, quando você termina você tem até vontade de sair cantando e dançando. Gostei muito.

15
03
2012

Porque Desisti da Glossybox

No dia do consumidor, uma história de desrespeito ao consumidor.

Já fiz um post por aqui falando da Glossybox. Acho a idéia muito boa, não acho que seja um serviço caro e é ótimo para você conhecer novos produtos que nem pensaria em testar normalmente.

Porém, nessa semana, finalmente desisti da Glossybox e cancelei minha assinatura. Os motivos são vários e resolvi fazer esse post para explicar e ajudar a quem está pensando em fazer a assinatura a decidir. Talvez para você que está lendo funcione melhor do que para mim.

O primeiro motivo é a demora para receber a caixinha. Em fevereiro, recebi se eu não me engano somente no dia 09. Neste mês, minha caixinha chegou dia 15, hoje. O mais engraçado é que para fazer a cobrança no meu cartão de crédito, a Glossybox não se atrasava nunca: mês passado, a cobrança foi feita no dia 13/02… e essa cobrança é exatamente dessa caixinha que só chegou dia 15/03.

O segundo motivo é o atendimento: você pode fazer contato com a Glossybox através de um formulário no próprio site, da página do Facebook deles e também através do Twitter.

Todo mês eu tinha que pedir o número de rastreamento, porque enviar automaticamente após realizado o envio da Glossybox deve ser algo muito diferente e complicado, mesmo que a maioria dos sites façam isso. E nesse mês, nenhum dos canais de comunicação com a empresa me deu retorno.

Na página do Facebook tem muitas reclamações de assinantes que, como eu, ainda não receberam sua caixinha. Até agora, estou sem o número de rastreio de algo que deveria ter sido enviado na última semana de fevereiro (quase duas semanas atrás). É capaz que daqui a alguns dias eles me enviem… depois da caixinha ter chego.

Teve um absurdo no atendimento da Glossybox que tenho que contar por aqui: uma das minhas mensagens pedindo o número de rastreio da caixinha de fevereiro, que eu enviei no dia 06/02, só foi respondida no dia 27. A mensagem até pedia desculpas pela demora na resposta mas, gente, é muito tempo. Em tempos de internet, as empresas tem que tomar mais cuidado com o atendimento ao cliente, que deve ser mais ágil.

O terceiro motivo diz respeito ao conteúdo das caixinhas: sinceramente, se eu recebesse mais uma das amostras dos protetores solares da Róc, que eu já conheço e uso, eu ia chorar (só para constar: recebi a última caixinha hoje e VEIO uma amostra de Róc FPS 70, provando o que eu disse – só não chorei porque já havia cancelado a assinatura).

Provando que eu não tô mentindo: na caixa de Set/2011, uma amostra do Róc. E pensar que antes vinha até Clinique…

Também já estava insatisfeita, pois apesar de amar a L’Occitane, tenho três miniaturas de cremes para as mãos, três tipos de sabonete e amostras de loção corporal para dar e vender. Produtos da Neutrogena, então, nem se fala… todo mês vinha uma amostra de uma versão do mesmo produto, da mesma marca. A idéia da Glossybox era que você experimentasse produtos novos de marcas diferentes. As últimas caixinhas pareciam todas a mesma coisa.

Não tive problemas com produtos vencidos nas minhas Glossybox, mas li em fóruns e em blogs muitas meninas reclamando disso.

Não desisti fácil e dei algumas chances para ver se melhorava. Todo mês, pensava: mês que vem vai ser melhor, eu vou receber produtos diferentes e interessantes, vai vir pelo menos um produto em tamanho normal… e todo mês, sem exceção, me decepcionava. Uma hora, você cansa de se sentir como uma palhaça. Eu cansei. Vou usar os R$ 39,00 que eu gastava com a assinatura para algo mais interessante e menos desgastante do que ficar indefinidamente esperando por uma caixinha frustrante como virou a Glossybox para mim.

Se você estiver curiosa, mesmo depois de saber sobre todos os problemas que pode enfrentar, acho que pode assinar sim, até mesmo porque as primeiras caixinhas que você recebe através do serviço virão com coisas novas que talvez você não conheceria de outra maneira. Mas se decidir fazer essa assinatura, fique avisada dos problemas. Vai chegar uma hora que você cansa. Eu cansei.

14
03
2012

Alguns Filmes Animados Queridinhos

Voltando a falar de filmes animados, aqui vão os meus preferidos da Pixar.

Toy Story, considerado um dos pioneiros da era digital e suas sequencias acompanham Andy e seus brinquedos desde sua infância até a sua partida para a faculdade. A história de Woody, Buzz Lightyear e dos demais brinquedos ganhou adeptos de todas as idades e não é difícil você encontrar alguma criança gritando “Ao infinito… e além!”, lema de Buzz.


O legal de Toy Story é que, como foi o primeiro da Pixar, em quase todos os outros filmes animados deles existem alguns ícones que aparecem em Toy Story, e normalmente passam bem rápido. Um deles é o furgão de pizza que tem um foguete em cima, que é o carro de entrega de uma pizzaria chamada “Pizza Planet”. Esse carro aparece primeiro em Toy Story, e depois também faz sua aparição em Vida de Inseto, Monstros S/A, Procurando Nemo, Ratatouille… enfim, em alguns é bem óbvio, em outros é bem sutil, mas aparece.

O furgão do Pizza Planet em Wall-E

Falando nisso, a Pixar se tornou uma referência em animações digitais, e tem dois deles que são apaixonantes: o primeiro é Procurando Nemo, a incrível história do peixinho com uma barbatana menor que a outra que se perde do seu pai super protetor, Marlin. No desespero, Marlin atravessa oceanos (literalmente) para ter seu filho de volta e para isso conta com a ajuda da esquecidíssima Dory, uma peixa fluente em baleiês. Não há como não amar a Dory.

Também amo WALL-E, um filme futurista sobre um robô que compacta dejetos e que foi deixado sozinho na Terra. A solidão do Wall-E é tocante, mas o mais interessante é observar que a maior parte do filme se passa sem qualquer tipo de diálogo.

Com a chegada de Eve, uma robô programada para procurar por qualquer sinal de vida orgânica no planeta, Wall-E não se sente mais sozinho. Porém, algo acontece que muda tudo novamente. Mas aí, só assistindo o filme para saber.Wall-E tem uma forte lição e trata de como a tecnologia acaba tomando conta da nossa vida de uma forma que consegue afetar a nossa saúde. Sério, esse era um dos últimos temas que eu esperava ser tratado quando fui assistir esse filme, mas olha só, é exatamente isso.

Aliás, vocês conhecem o “That Guy With Glasses”? Ele tem um personagem, o Chester A. Bum (algo como Chester O. Mendigo) que faz resenhas de filmes. O vídeo em que ele conta o que achou de Wall-E é muito engraçado. Se seu inglês ‘dá pro gasto’ dê play nesse vídeo, vale muito a pena.

Tem muitos outros… qual o seu filme preferido da Pixar?

11
03
2012

Filmes Animados Infantis Para Adultos

Uma das minhas manias é assistir filmes animados. Adoro animações e sempre que vai lançar um filme novo acabo me programando para ir assistir. E aproveitando o gancho do post sobre os livros infantis que são ótimos para adultos, resolvi juntar no mesmo post os desenhos animados que são bem adultos.

Os filmes animados mudaram muito desde que eu era pequena: se antes eram feitos quase que a mão, quadro por quadro, hoje as animações feitas pelo computador deram uma nova cara aos personagens, além de outras dimensões, sombras mais definidas… Hoje, as animações parecem muito mais reais do que propriamente desenhos animados.Existem alguns que até mesmo ganharam sequencias e viraram séries. Um dos pioneiros foi “A Era do Gelo”, que ganhou mais dois filmes (e já tem planejada uma quarta sequencia).

A história de Manfred, o mamute ranzinza, Diego, o tigre dente-de-sabre que tenta provar o tempo todo que é mau (mas que no fundo não tem nada disso) e da preguiça Sid, um personagem que só pode ser definido como sem-noção, e de como esse improvável trio tenta devolver um bebê humano para a sua tribo, conquistou milhares de pessoas ao redor do mundo.

Porém, há também um esquilo chamado Scrat (eu nem sabia que ele tinha nome, falando nisso) e sua incansável perseguição de uma noz. O tanto que a gente torce por esse esquilo e que acaba frustrado quando ele, mais uma vez, não consegue pegar a bendita, não tá escrito no gibi.

E falando em animações que parecem serem feitas para adultos, não tem como não mencionar o ogro mais famoso do mundo: Shrek, que também não parou no primeiro. Esse conto de fadas ao contrário acaba, no meio das suas piadas, trazendo até algumas velhas e boas morais da história.

Fora que é muito engraçado ver como eles retrataram os personagens de conto de fada. O que são os três ratos cegos? E o Gato de Botas?

Aliás, acho que vale a pena assistir o filme legendado com o áudio original, para ouvir as vozes do Eddie Murphy e do Antonio Banderas como o Burro e o Gato de Botas, respectivamente.

Não dá para chamar nenhum dos dois de filmes infantis, simplesmente: algumas das piadas ali só vão ser completamente entendidas por adultos, não dá para negar. Não que existam piadas impróprias para crianças, muito pelo contrário, mas elas estão bem camufladas… enfim, só assistindo e se divertindo muito para entender exatamente do que eu estou falando.
Up! Altas Aventuras, (que eu insisto em chamar de Nas Alturas), um dos filmes mais recentes da Pixar, é outro que merece ser mencionado nesse post. Afinal, a história do personagem principal, Carl, com o grande amor de sua vida, Ellie, é linda… e triste, de um jeito que deixa lágrimas nos seus olhos logo no começo do filme.
Fora que, com Russell, o escoteiro mirim que quer porque quer sua medalha por ajudar os idosos (e que sofre com o pai ausente) e Dug, o cachorro falante que mata de rir com suas trapalhadas, o filme tem um equilíbrio entre alguns assuntos mais sérios e outros mais leves.  O filme ainda toca no assunto da busca pelo sucesso e da extinção das espécies, com a ave enorme e colorida Kevin (que é fêmea, algo que Russell não sabia quando colocou o nome nela). Muito bom, vale a pena assistir.
Quais os filmes animados que vocês amam assistir? A minha lista ainda não acabou, logo logo posto por aqui alguns outros filmes que não dá pra deixar de ver.
07
03
2012

As Melhores (e Piores) Propagandas Que Eu Já Vi

Imagem: seliganotexto.com (clica que aumenta)

Eu amo uma propaganda bem feita, aquelas que além de tentar vender o produto, também divertem ou chamam a atenção, mesmo quando para isso se utiliza de uma daquelas músicas-chiclete, que grudam na sua cabeça e não saem mais.

Uma das primeiras que me vêem à cabeça, que fez um grande sucesso quando foi ao ar e que virou até gíria depois, é a dos Mamíferos da Parmalat. Afinal, quem não se derretia com os pingos de gente vestidos de animais com os copos de leite na mão? Tinha uma época que todo mundo que eu conhecia sabia cantar a bendita da música inteirinha.

E quem nunca virou para um amigo e perguntou aquele “Tomou?”, na maior gozação?

Outra, acho que até mais antiga que essa da Parmalat, é aquela série de propagandas do Guaraná Antártica que tinham as músicas sobre os acompanhamentos… para uma gulosinha que nem eu, foi facinho decorar a música. Tinha a da pizza e aquela da pipoca “pipoca na panela, começa a arrebentar/pipoca com sal, que sede que dá…”:

Uma mais recente que eu ri muito quando assisti foi uma d’O Boticário, que anunciava uma promoção nos desodorantes e para isso justificava o porquê de homens e mulheres sempre terem dois deles em casa:

Outra ótima: a do menininho safado de muleta que a AACD veiculou para mostrar que, deficiência ou não, garotos são todos iguais. Todos.

Agora, tem propaganda que vou te contar, merece um prêmio de propaganda ruim. E não tem jeito, toda vez que eu penso em propaganda ruim, eu penso no Sr. Castor da Colgate. Não sei porque eles insistem em comprar as propagandas de fora e simplesmente dublarem (o que por si só já acaba com a propaganda), mas ainda criar um personagem como o Sr. Castor? Tudo bem, ele tem dentes grandes, mas… não faz sentido nenhum.

A Colgate tem outras bem ruins, como aquela da família feliz do Colgate tripla ação. Essa é uma das propagandas mais machistas que eu já vi serem veiculadas na TV. Morro de vergonha alheia quando lembro dessa propaganda.

Aliás, essas são tão ruins, mas tão ruins que o povo não tem nem coragem de postar no YouTube. Sério, tem propaganda do México com o Señor Castor, mas nada dela em português. Totalmente compreensível.

Essas são algumas das melhores e piores propagandas que eu já vi. Vocês se lembram de alguma?

04
03
2012

Livros Infantis que Valem a Pena Ler e Reler

Existem vários tipos de livros infantis, direcionados para as mais diferentes faixas etárias e com os mais diversos objetivos educacionais e de entretenimento.

Porém, vocês com certeza já leram algum livro infantil que tem linguagem simplificada, é cheio de ilustrações que remetem ao universo das crianças e quando você lê, vê que em seu conteúdo traz alguns ensinamentos que servem muito mais para os adultos do que para as crianças, que entendem muito melhor do assunto.

Esses são os três livros que para mim se dizem infantis e que de infantis não tem nada.

1. O Pequeno Princípe – Antoine de Saint-Exupéry

Acho que esse é o livro infantil mais adulto do mundo. Com todas as lições que encerra nas suas páginas, o livro “O Pequeno Princípe” encanta as pessoas desde a sua primeira edição, e não é à toa que é o livro de língua francesa mais vendido no mundo e foi traduzido para aproximadamente 160 línguas e dialetos.

Além do seu conteúdo altamente filósofico (ainda que não use nenhuma palavra estranha ou situação complexa para isso), as ilustrações, feitas pelo próprio autor, servem para acompanhar a história e aumentar um pouco da magia do livro.

Com certeza um dos livros que valem a pena ser lidos em diferentes momentos da vida, pois sempre trará algo novo.

2. Ei! Tem Alguém Aí? – Jostein Gaarder

Talvez você tenha reconhecido o nome do autor, cujo livro mais famoso é “O Mundo de Sofia”. Esse é um de seus livros infantis, por assim dizer. Conta a história de Joakim, que na véspera em que vai ganhar um irmãozinho ou irmãzinha, fica sozinho em casa e ganha a visita de alguém muito especial: Mika. Juntos, os dois passam 24 horas conversando sobre a origem da vida, suas semelhanças e suas diferenças.

A primeira vez que li esse livro devia ter uns 13, 14 anos. Foi um livro que a minha professora de português (a mesma que me deu de presente o livro “Marta & William”) deu como uma das leituras do bimestre.

Posso dizer que é um livro lindo, com muitas passagens que você quer guardar para a vida e que te fazem parar para pensar. Gosto muito desse livro e recomendo principalmente para as crianças que vão ganhar um novo membro na família: com Joakim e Mika algumas das principais dúvidas que aparecem nesse momento. E também para os adultos que na sua vida diária acabaram perdendo um pouco dessa coisa mais simples que é a ansiedade em esperar por algo novo.

3. O Menino do Dedo Verde – Maurice Druon

Não sei se esse livro é muito conhecido. Ganhei ele de presente de aniversário quando eu fiz 10 anos, eu acho. É um livro que, seguindo o estilo dos livros desse post, tem uma leitura leve, gostosa. Não é um livro longo, e em toda frase, todo capítulo tem um pouco de poesia escondida, um teor um pouco mais filosófico.

Esse livro traz a discussão acerca de temas como convívio social, ética e cidadania. Conta a história de Tistu, um menino que é expulso do colégio por não conseguir se manter acordado durante as aulas. Para não deixar de adquirir conhecimento, seus pais, que são muito ricos, acabam desenvolvendo uma rotina de “aulas” com os empregados da casa.

É em uma dessas aulas com o jardineiro que ele descobre uma coisa impressionante: Tistu é dono de um polegar verde, onde toca nascem flores e plantas. E não importa onde, o que dá a Tistu a oportunidade de fazer brotar as mais diferentes plantas em janelas, paredes e até no teto.

As aventuras e as confusões em que Tistu se mete por causa desse seu talento trazem, cada uma, uma lição diferente. Aos poucos, ele vai mudando, com seu jeito único de ser, a vida de toda uma comunidade.

Claro, existem outros livros que, embora sejam classificados como infantis, traz muito mais lições e reflexões para os adultos. Imagino que o famoso “Alice no País das Maravilhas” seja um desses livros, mas como ainda não li, não posso dizer. É mais um que vai para a minha lista sempre crescente dos livros que ainda quero ler.

E vocês, conhecem mais algum livro infantil que todo mundo devia ler e reler?

01
03
2012

Os Livros de Fevereiro

Mesmo tendo tirado férias do trabalho, fevereiro acabou sendo um mês um pouco mais atribulado, com festas de família e aulas da pós-graduação no caminho. Portanto, li um pouco menos nesse mês, mas consegui chegar a marca de 5 livros completos.

Qual seu número? – Karyn Bosnak

Comecei o mês com esse chick-lit bem divertido da Karyn Bosnak que já virou até filme. Não assisti o filme, mas o livro é engraçado, com a personagem principal um pouco doidinha, é verdade, mas que em alguns pontos você não consegue deixar de se identificar com ela. Uma leitura bem relaxante para as férias.

Conta a história de Delilah Dressing, que após perceber que já se relacionou com 20 homens e ler uma pesquisa num jornal de que a média de homens na vida de uma mulher é 10,5, sai caçando seus ex-namorados, convencida de que um deles é o grande amor da sua vida que ela deixou passar. Para isso, conta com a ajuda do vizinho investigador/ator Collin.

Não assisti o filme, mas a idéia do livro é bem interessante e acho que deve ter dado um filme divertido também. Já está na minha lista de filmes a serem alugados na locadora.

O Diabo Veste Prada – Lauren Weisberger

Depois, aproveitando que eu estava empolgada com um chick-lit, resolvi tentar ler mais uma vez “O Diabo Veste Prada”. Eu já tinha tentado ler o bendito do livro umas três vezes, mas sempre desanimava no meio do caminho.

O livro conta a história da Andy que, recém-formada, sonha em escrever para o The New Yorker, mas que acaba conseguindo um emprego como uma das assistentes pessoais de Miranda Priestly, a editora toda poderosa da Runway, revista de moda importantíssima. O problema é que a nova chefe é super exigente, exigindo até mesmo que suas assistentes adivinhem o que ela quer. Aos poucos, Andy vai tendo sua vida inteira consumida pela chefe.

Tive que teimar um pouco, e a idéia de desistir me passou pela cabeça algumas vezes. O meu problema com esse livro é que não só a Miranda me irrita, como a própria Andrea também. Aliás, teve partes no livro que a única personagem que realmente me fez ter vontade de torcer por ela foi a Emily, a outra assistente da Miranda: pelo menos a Emily sabia o que queria e lutava por isso, ao invés da Andrea, que ficava bajulando a chefe e depois dando desculpas para a melhor amiga e o namorado.

É melhor que o filme? Sim, é. O final do livro é muito mais crível do que o fim do filme, por isso acabei gostando mais. Mas nem por isso posso dizer que foi um livro gostoso de ler para mim. Eu insisti muito para terminar a leitura e cheguei ao fim aliviada. Não foi um livro legal para mim.

Destino – Ally Condie

Resolvi então ler uma distopia. Sim, eu sei que a primeira distopia que eu li, Jogos Vorazes, não foi exatamente meu tipo de livro, mas tenho que dizer que a idéia geral de uma sociedade distópica me encanta.

Destino acompanha a história de Cassia, que tem todas as grandes decisões da vida tomada pela Sociedade: qual o melhor companheiro, onde deve trabalhar, quando deve morrer… Ela confia na Sociedade, com suas estatísticas e probabilidades para atingir ao máximo o potencial dos cidadãos. Porém, na noite do seu “Baile do Par”, quando as pessoas são designadas aos seus pares, um erro acontece e lhe são apresentados dois pretendentes… e um deles não teria o direito de ter um par.

Então, Cassia começa aos poucos a questionar tudo o que antes achava que era verdade, inclusive se a Sociedade realmente não comete erros.

Minha alma rebelde odiou a Sociedade desde o início. Não conseguia entender porque as pessoas deixavam de lado o direito de tomar suas próprias decisões. Chega a ser triste ler a descrição de como as pessoas se “divertem”, pois até isso tem seu horário e todos os “jogos” parecem serem desenvolvidos exclusivamente para atingir um objetivo específico. E gente, definir quando as pessoas devem morrer? Argh!

No geral, gostei bastante do livro. Me deixou um pouco frustrada o fato de que em alguns pontos do livro devemos apenas confiar nas suposições da personagem principal e admití-los como verdade para continuar a leitura, sem nenhuma confirmação. Mas apesar desses pontos, é interessante ver como funcionaria um mundo assim, em que todos se vestissem da mesma maneira, comessem somente o que fosse necessário para que seus corpos atingissem seu maior potencial… Valeu a leitura, e vou ler os próximos livros que virão.

Looking For Alaska – John Green

Acabei comprando o livro em inglês mesmo, não achava em português em lugar nenhum para comprar e nas livrarias online, estava sempre em falta. Achei ótimo começar a ler John Green por ele.

Looking for Alaska é, acima de tudo, um livro inteligente. Não apenas porque seus personagens são inteligentes, mas porque a leitura te leva a pensar, porque a história te envolve e você torce, vibra e fica ansioso esperando o próximo acontecimento. O texto em si é muito inteligente.

Basicamente, a história é sobre Miles, um menino que coleciona as últimas palavras de personagens importantes e famosos. Ele é meio nerd, ou seja, não tem muitos amigos, e decide ir para um colégio interno para “ir em busca do grande talvez”. Lá ele acaba fazendo amigos, que não são tão normais (mas também, quem é?) e também a Alaska do título, uma menina que ele acha linda, mas que tem alguns mistérios.

Existe um acontecimento no livro que acaba sendo um divisor de águas, por assim dizer, e divide o livro em antes e depois. Os capítulos do livros são assim, também: cento e vinte dias antes, um dia depois. Mais uma vez, esse é um livro inteligente.

Nem preciso falar que gostei dessa leitura e que me empolguei para ler os outros livros do John Green, né?

Linhas – Sophia Bennett

Linhas foi o último livro inteiro que eu li em fevereiro. Conta a história de um trio de amigas que moram em Londres: Nonnie, que é aficcionada em tudo que diz respeito à moda e às celebridades; Jenny, que foi chamada para ser fazer um filme de sucesso e Hollywood; e Edie, que faz de tudo para melhorar seu currículo, entrar em uma boa faculdade e um dia ser, quem sabe, embaixadora da ONU.

O mundo das três dá uma reviravolta quando conhecem Crow, uma menina da África que é uma estilista talentosa, apesar de ter apenas doze anos. Logo, as meninas acabam descobrindo o porquê de Crow estar em Londres e que há muitas tristezas no seu passado.

É um livro legal, sim, mas nada fora do comum. Eu gostei, mas senti falta de algo que me prendesse mais na história, um pouco mais de aprofundamento nos personagens. É uma leitura boa para quando você está bem disperso e quer algo bem leve para ler.

Bem, foram esses os livros que eu li em fevereiro. Estou na metade de Paper Towns, outro livro do John Green, e estou gostando bastante, mas tenho algumas dúvidas… vamos ver se quando acabar, essa dúvidas vão se confirmar. Mas aí fica para os livros de março mesmo.

E vocês, quais livros leram no mês do carnaval?

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