Posts de Mari
01
02
2012

Minha Vida de Leitora

Todos nós somos leitores diferentes. Alguns só lêem o estritamente necessário, aqueles livros que a escola manda e que não dá para ver o filme e fazer a prova (infelizmente, esses são a maioria); outros lêem por prazer, mas aos poucos. Existem aqueles em quem a leitura dá sono, outros que simplesmente não conseguem se concentrar no livro.

E ainda, existe aquele tipo de leitor que lê por prazer, que troca fácil, fácil a novela ou a série de tv por um livro, que simplesmente mergulha tão profundamente na história que passa horas lendo, sem cansar. E ai de você se precisar da atenção dele: vai ser respondido apenas com monossílabos. Prazer, essa sou eu.

As pessoas costumam brincar que se me mandassem fazer alguma coisa e eu demorasse demais, podiam ir atrás de mim e me encontrariam lendo até mesmo um jornal que houvesse sido jogado no meio do caminho. Eu aprendi a ler muito cedo, com quatro anos já lia fluentemente. Minha mãe conta que eu tinha tantos livros que ela resolveu contar aqueles que eu já tinha lido para doar para a biblioteca infantil aqui da minha cidade. Ela jura que tinha 700 (claro, pessoas, livrinhos infantis, com poucas páginas, uma ou duas frases por página, e muitas ilustrações).  Não me lembro e não posso afirmar os números com segurança, mas eu com certeza já lia demais.

Ajudava também que na minha infância computador em casa era uma fantasia, internet então, nem se sabia direito o que era; e TV, embora já um meio de entretenimento importante, só passava programinhas infantis de manhã: o resto do dia era reservado para programas chatos de adultos.  Um canal pago só para crianças era mais fantasioso do que computador em casa.

E também, devido a todos os meus problemas físicos, eu não conseguia acompanhar as crianças da rua em suas brincadeiras. Logo, o que me restava era os livros. Claro que eu também sempre adorei ler e tive muita facilidade para me concentrar na história: isso não dá para inventar, ou você nasce com isso ou simplesmente não tem.

Na escola, vivia trazendo um livro para casa. Minha carteirinha da biblioteca sempre tinha que ter segunda via, porque eu preenchia rapidinho os espacinhos reservados para os livros retirados. Se eu pudesse passar o horário da aula de educação física na biblioteca, ah, para mim isso era uma alegria.

Os livros que eu li me ajudaram muito: meu vocabulário era notoriamente maior do que a maioria dos meus colegas de sala, a minha redação fluía melhor e nunca tive problemas de ortografia. Isso acontece com quem lê muito: normalmente, a pessoa também escreve melhor. Por isso sempre incentivo as pessoas ao meu redor a ler mais, a leitura constante realmente faz a diferença.

Não acredito que por causa da internet os livros vão acabar. Muito pelo contrário, acho que tantos blogs sobre livros e tantos lugares onde você pode dar sua opinião e também ler a dos outros acaba incentivando as pessoas a comprarem livros que elas nem conheceriam de outra maneira.

Também acho muito melhor ter o livro, em papel. Os e-books são ótimos, mas nada substitui o cheiro de um livro novo. Fora que depois de um tempo, a tela do computador cansa. Com o livro em papel, isso também acontece, mas demora mais tempo e você pode levá-lo com muito mais facilidade para qualquer lugar, sem necessariamente depender de baterias ou tomadas para continuar lendo.

Sou o tipo de leitora que gosta de livros com finais felizes, que gosta de livros que me façam crescer como pessoa, que me façam reavaliar os meus conceitos, que me façam aprender coisas novas e que me façam pensar. Não gosto necessariamente de livros filosóficos ou depressivos sem motivo algum, e não gosto de personagens lineares demais, daqueles que não tem profundidade nenhuma, defeito ou qualidade alguma. Gosto de personagens com quem me identifico ou que pelo menos consigo entender a lógica por trás de suas atitudes. E não me venham com personagens burros: sinceramente, se a resposta para o mistério está pulando na sua frente, não se faça de tonto e finja que não entendeu.

Bom, essa sou eu e é assim que eu leio. E você, quem é como leitor?

14
01
2012

Meus Preconceitos Literários

Em geral, não sou uma pessoa que carrega muitos preconceitos. Gosto de sempre experimentar e conhecer coisas novas, já que assim posso decidir se gosto ou não. Porém, é quase impossível ser uma pessoa 100% sem preconceitos. Por mais bobos que sejam, a gente sempre tem um ou outro. Lógico, não entra aqui aqueles mais feios e que fazem mal pra todo mundo (pro preconceituoso e pro preconceituado), como o racial ou aquele que diz respeito à opção sexual da outra pessoa. Para esse tipo, não tem desculpa.

Mas, quando falamos de preferências literárias, tenho dois preconceitos em relação a dois escritores. O primeiro deles é o Paulo Coelho. Eu sei, muita gente ama, ele é um brasileiro que faz sucesso internacionalmente, várias celebridades citam seus livros como favoritos… mas eu não gosto muito da pessoa do Paulo Coelho. Óbvio, nunca o conheci pessoalmente, mas algumas de suas colocações em entrevistas acabaram por criar uma antipatia muito grande em relação à ele. Tenho a impressão de que Paulo Coelho credita o fato de ser brasileiro como um desses erros da vida. Sempre que o vejo na tv ou leio alguma reportagem sobre ele, chego a pensar que ele tem meio que vergonha do Brasil. Claro, nunca é algo explícito, mas sempre tive essa impressão muito forte. E sim, por isso não leio livros dele.

Já meu segundo preconceito literário é talvez mais forte do que Paulo Coelho, até porque o tipo de livro que essa autora escreve é um dos meus estilos preferidos e se fosse qualquer outra escritora, tenho certeza que já teria lido a série. Mas infelizmente não consigo confiar nas habilidades para escrever de alguém que não tem  habilidade como leitora. Cassandra Clare começou como uma ficwriter e sua fanfic foi uma das mais famosas no fandom de Harry Potter. Quem participou de discussões na internet sobre HP com certeza já ouviu falar de Draco Dormiens. Mas o sucesso da fanfiction subiu na cabeça da Cassandrinha, que chegou mesmo a afirmar que era uma escritora melhor que JK Rowling e que se Harry e Hermione não ficassem juntos no fim, ela iria fazer uma fogueira com todos os livros de Harry Potter.

Confesso que ainda tenho esperanças de encontrar fotos da bendita fogueira da Cassandra Clare.

Enfim, esses são meus dois grandes preconceitos literários. Não vou dizer que nunca vou ler nada desses autores, porém sei que mesmo que algum dia leia, serei bem mais crítica do que seria com qualquer outro. E sinceramente, não tenho vontade nenhuma. E olha que sou uma pessoa curiosa, viu?

Bjos

31
12
2011

Meme: Expectativas Literárias 2012!

Meme do blog da Nat Puga. Gostei muito da idéia e resolvi responder por aqui também.

Meta de Leitura: 50 livros (esse ano eu vou conseguir!).
Primeiro do ano: Jogos Vorazes – Suzanne Collins.
Gênero que vou ler mais: Chick-lit e YA. Amo muito!
Gênero que vou ler menos: Ficção.
Lançamento internacional mais aguardado:  The Mark of Athena – terceiro volume da saga Os Heróis do Olimpo, de Rick Riordan e Golden Lily, segundo volume da saga Bloodlines, da Richelle Mead.
Lançamento Nacional mais aguardado: Serve a tradução de The Son of Neptune, ou seja, O Filho de Netuno, do Rick Riordan?  Também estou esperando pela tradução de Spirit Bound, da Richelle Mead.
Lançamento de livro brasileiro mais aguardado: Não tenho nenhum no momento. Ainda não encontrei um autor brasileiro que me entusiasmasse tanto pelos seus livros, que eu ficasse esperando pelo lançamento.
Continuação de saga mais aguardada: Definitivamente The Mark of Athena, o terceiro da série Os Heróis do Olimpo, do Rick Riordan.
Final de saga mais aguardado: O final da série Os Heróis do Olimpo. Tô me sentindo meio repetitiva nas minhas respostas…
Próximas compras: Anna e o Beijo Francês – Stephanie Perkins; A Irmandade das Calças Viajantes – Ann Brashares

Vamos ver se atinjo minhas expectativas literárias para o ano que vem! Feliz 2012!

30
12
2011

Livros Que Quero Ler em 2012

Em 2011, infelizmente, li muito pouco. Reli alguns livros também, mas mesmo contando também essas minhas releituras, ao olhar para o ano inteiro, percebi que poderia ter lido muito mais. Decidi, então, listar aqui alguns livros que já tá mais do que na hora de ler.

1. A triologia “The Hunger Games”.

Eu tenho o primeiro livro em casa já faz mais ou menos uns cinco meses, mas acabei deixando ele na minha prateleira, meio perdidinho, e aí a vida ficou corrida e o livro ficou ali. A Lany e a Ily, que escrevem no blog Por Essas Páginas, falaram muito bem da triologia, e principalmente a Lany ficou na minha cabeça um tempão dizendo que eu tinha que ler. Confio demais no gosto literário delas, então não se preocupem, meninas, são meus primeiros na lista de 2012.

2. Anna e o Beijo Francês.

As resenhas que li desse livro foram todas positivas, e pelo que eu entendi da história, é muito fofa e eu fiquei muito curiosa para ler. Fora que parece ser exatamente o tipo de história leve e gostosa de ler que eu sou apaixonada, então também vai para a lista, com certeza.

3. O Diabo Veste Prada.

Esse eu já tentei começar a ler umas três vezes e sempre acabo desistindo. Não me perguntem porquê que eu não sei explicar. Gostei muito do filme, mas aí vou tentar ler o livro e empaco. O máximo que consegui chegar foi ao quinto capítulo (eu acho, porque nem me lembro mais). Mas aí fico com a pulga atrás da orelha sobre o que acontece de diferente na versão em papel que deu origem ao roteiro do filme e decidi que esse ano vou insistir. Nem que seja para descobrir porque das empacadas nessa leitura.

4. As Crônicas de Nárnia.

Meu problema com esse livro foi que, entre uma crônica e outra, eu desanimei e deixei ele de lado. Aí, vi o vídeo que a Tatiana postou n0 Youtbe com a opinião dela sobre o livro e lembrei que ficaram algumas crônicas dele para trás. Como ela falou muito bem dessa leitura e eu lembro que a parte que eu li eu gostei bastante, resolvi que esse ano vou me dedicar a Nárnia.

5. A Irmandade das Calças Viajantes.

Desde que eu vi o filme que fizeram baseado nesses livros (aliás, os filmes, porque são dois), sempre quis ler, mas nunca deu certo. Desse ano não passa, vou tomar vergonha na cara e ler pelo menos o primeiro para matar a curiosidade.

6. Quem é você, Alasca?

Engraçado, nunca teria vontade de ler esse livro se não fosse todas as indicações que li pela internet. Não é o tipo de livro que exatamente me agrada, até mesmo porque tenho a impressão que no meio uma grande tragédia acontece (isso não é spoiler, já que não tenho como confirmar se é isso mesmo). Mas dizem que a curiosidade matou o gato (ou fez os gatinhos, depende da versão), e eu quero muito ler… mas talvez eu xingue muito no twitter depois.

7. This Charming Man / Anybody Out There.

Ambos eu tenho em casa, tanto na versão original quanto na tradução para o português, que é da minha mãe, mas nunca li. Anybody Out There é o típico livro meu que foi para o freezer (isso é o que o Joey, de Friends, faz com Little Women quando a Beth fica muito doente e ele não quer que ela morra): quando comecei a entender o rumo da história, deixei ele de lado porque não queria ficar triste. Sim, talvez eu devesse procurar ajuda…

Claro, essa é uma lista que deve crescer durante 2012… só escrevendo esse post, me lembrei que também quero ler Pretty Little Liars, The Vampire Diaries, entre outras. Quero também pesquisar para ler um livro sobre fadas: já li sobre bruxos e quase me entupi de vampiros, tá na hora de dar vez às fadas também.

Ah, e também quero ver se releio Harry Potter. Reler quatro vezes a série inteira não é o suficiente, e já faz tempo que eu não pego neles…

Tem algum outro livro que eu deva ler em 2012? Estou aberta à sugestões!

Bjos

24
12
2011

Os Mais Mais de 2011 – Parte 2!

Continuando a lista dos mais mais de 2011, vamos para a parte de maquiagens e outras coisitas más.

1. Perfume

Nesse ano, conheci o Ed Hardy for Women quando veio a amostra na Glossybox e foi amor à primeira vista (ou melhor, cheiro). É um perfume que combinou comigo, acho que por não ser doce demais… não sei, eu acho o perfume bastante frutal, mas sinceramente acho que não é essa a definição que dá o fabricante. Enfim, gostei muito.

2. Esmalte

Para alguém que tem mais de 150 vidrinhos em sua coleção, achei que seria meio complicado escolher um só, mas contrariando as minhas expectativas, escolhi logo de cara o DS Extravagance da OPI. Foi o esmalte que usei na minha festa de formatura em fevereiro, um esmalte que eu devo ter repetido umas cinco vezes durante o ano… e com tanto esmalte na coleção, repetir tantas vezes a mesma cor é quase um milagre. Enfim, eu amo esse esmalte de paixão.

3. Primer

Primer não é algo que eu uso todo dia, mas quando eu quero usar um, o que eu acho legal pela relação custo X benefício é o primer facial da Koloss, que ajuda a segurar a oleosidade do rosto e também aumenta bastante a fixação da maquiagem, principalmente do blush, que é meu maior problema.

Já primer de sombras… eu testei alguns esse ano, e o que eu uso direto é um que não foi feito exatamente para isso, que é o Painterly, paint pot da Mac. É basicamente uma sombra em creme cor de pele.

4. Base

Usei demais a Studio Fix da Mac, que é uma base em pó. A cobertura dela é média, mas acho muito boa para usar no dia-a-dia, porque tem um resultado mais natural e é mais prática.

5. Corretivo

O que eu mais usei foi o Cover Up da marca Duda Molinos. A fixação é muito boa e a cobertura também, além de eu achar o aplicador mais fácil de usar do que daqueles corretivos em potinho, por exemplo.

6. Sombra ou Paleta

Não tem pra ninguém, já que esse é o produto mais mais de 2011, independente da categoria: é a Naked da Urban Decay. Uso a minha demais, demais, e acho que valeu cada centavo que eu paguei nela. A pigmentação e fixação dessas sombras na pálpebra é ótima e a seleção das cores na paleta te dá muitas opções, mesmo que só sejam cores neutras.

7. Delineador e lápis de olho

Não uso muito, mas tenho e gosto bastante do Grafitti Eyeliner da Eyeko.

8. Máscara para cílios (rímel)

A máscara para cílios que eu mais usei esse ano foi a Big Eyes da Eyeko, e é por isso que ela aparece aqui, mas sinceramente ainda estou à procura da máscara ideal. A Big Eyes é legal, mas às vezes ela junta demais um cílio no outro e aí eu já não sou tão fã.

9. Blush (posso chamar de rouge? Hahaha – levanta a mão se você cantou Assederê)

Eu amo blushes, de paixão, mas não tenho tantos como eu gostaria. O meu preferido e mais usado de 2011 foi o Blushbaby, da Mac, que é um tom que fica super natural nas bochechas, e não tem brilho nenhum.

10. Bronzer e Iluminador

Tenho uma paletinha da Too Faced chamada Leopard Love que tem um bronzer, uma cor mais rosada que é um blush e um iluminador que eu gosto muito.

Também, no último mês do ano, recebi meu lindo High Beam da Benefit e estou amando. Quero ter o Moon Beam também, mas isso vai demorar um pouquinho.

11. Pó

Para peles oleosas e brilhosas como a minha, pó acaba sendo essencial. Amo muito o meu Dream Matte Powder, da Maybelline, que é ótimo, matifica bem a pele e ainda é fácil de encontrar aqui no Brasil.

12. Batom

O batom do ano para mim foi o Chatterbox, da Mac. Demorei para me acertar com ele (gente que nunca usa batom é fogo mesmo!) mas fiz as pazes com o rosa chiclete lindo que é esse batom.

13. Gloss

Comprei esse gloss da Revlon na minha viagem internacional do ano (leia-se quando fui para o Paraguai) e gostei bastante mesmo. Ele não fica grudento nos lábios, tem bastante pigmentação e no geral deixa minha boca muito bonita. O nome da cor é Pink Pursuit.

14. Lip Balm

Gostei de usar o Tinted Lip Spa da Nix na cor Copacabana. Não é um lip balm muito conhecido, mas eu gostei bastante dele e carrego ele na bolsa direto.

15. Pincel

A maioria dos meus pincéis são da Sigma, e entre todos os que eu tenho em casa, se tem um que eu acho sensacional é o bendito F80, que é o Flat Top Kabuki. Ele é ótimo para passar base, deixa realmente bem uniforme e facilita muito a aplicação, que fica em alta definição mesmo, que é o que a Sigma diz que faz. Não troco e acho indispensável na minha coleção. O que eu quero para o próximo ano é completar a coleção Sigmax junto com o Tappered Top Kabuki e os Precision Brushes.

E com isso eu termino a lista dos mais mais de 2011. Muito obrigado por terem lido até aqui, espero que esse post tenha sido útil de alguma forma, um beijo e um ótimo 2012 pra todo mundo!

24
12
2011

Os Mais Mais de 2011, Parte 1!

Todo mundo faz esse tipo de post no fim do ano, só muda o nome. Mas eu acho super interessante, então resolvi tentar fazer também uma lista dos mais mais de 2011.

Cultura

1. O Livro

Eu sei que ainda não saiu no Brasil, mas eu não aguentei de curiosidade e li em inglês mesmo: The Son of Neptune, do Rick Riordan, o segundo livro da série “Os Heróis do Olimpo”. Adoro o jeito de escrever do tio Rick e acho a maneira como ele usa a mitologia nos livros sensacional, então não é surpresa que esse tenha sido para mim o livro de 2011.

2. O Filme

AMANHECER! Não? Não! Eu posso amar o Robert, mas acho que um filme baseado num livro que eu nunca fui muito fã jamais poderia figurar como meu mais mais de 2011. Então, eu volto um pouco para meu tipo de filme preferido, que é… desenho animado.

O escolhido é Rio, porque conseguiu falar sobre o Brasil deixando a maior parte dos preconceitos de lado e mostrou um pouco d0 nosso país lá pra fora. Sei que não foi perfeito, mas às vezes fico pensando que nós também temos muito preconceito em relação à vida em outros países. Ora, quem nunca pensou em África como sendo um deserto cheio de leões e elefantes? Provavelmente, existem muitas cidades lá também, não sendo tudo um grande safari.

3. A Música

Se existe um tipo de música que eu achava bem mais difícil se popularizar na mídia a ponto de tocar na rádio é o tipo de música que a Adele canta. Aliás, a própria cantora conseguiu mostrar que nem só de meninas magras, loiras e com implante de silicone nos seios (e sem talento vocal nenhum, diga-se de passagem) se faz o gosto musical mundial. Por isso, considero Adele a mais mais de 2011.

Cuidados Com a Pele

4. Hidratante Facial e Corporal

Amo o hidratante facial da Clinique, aquele amarelinho em gel que todo mundo conhece, mas esse ano descobri um outro hidratante bem mais barato que eu também amo usar, que é o Hidratante Anti-Acne da Clean&Clear.

Já o hidratante corporal que eu mais usei nesse ano foi a Body Butter da Victoria’s Secret, na versão Amber Romance. O cheiro é ótimo, a consistência é bem grossa mas não chega a ser dura e difícil de passar, absorve rápido e hidrata mesmo.

5. Protetor Solar

Não tenho nem dúvida: meu protetor solar preferido do ano é o Róc Minesol Oil Control. Protege do sol e ainda ajuda a controlar a oleosidade da minha pele. Amei mesmo e finalmente encontrei um protetor que eu não tenho preguiça de usar todo dia.

6. Tônico

Usei bastante o meu da Clinique, mas devo confessar que gosto muito dos tônicos da Clean&Clear, principalmente esse anti-cravos que, apesar de não ser milagroso, já dá uma ajudinha.

7. DemaquilanteUsei bastante o oil free da Koloss, mas na verdade costumo variar bastante, principalmente porque não tenho um preferido para demaquilante para o rosto. Já meu preferido para a área dos olhos é sem sombra de dúvidas o da Avon, que é um desses produtinhos baratos que fazem seu serviço divinamente.8. Limpeza Facial e Esfoliante

O sabonete em gel da Clinique está presente na minha rotina diária de cuidados com a pele todo dia. Todos os outros produtos eu revezo, esse eu simplesmente não consigo.Já o esfoliante, não sou muito de usar, não. Uso o Cleansing & Polishing Tool da Sigma quando quero esfoliar um pouco a pele, mas não chego a usar um produto específico para isso.

Cabelos

9. Shampoo e Condicionador

Existem duas duplinhas de shampoo e condicionador que usei demais durante esse ano. Como meu cabelo é fino e enrolado, ele também é extremamente seco, então sempre procuro produtos hidratantes para os meus cabelos. Usei muito o Self Absorbed, uma linha da Bed Head que tem cheiro de Fanta laranja e hidrata muito os cabelos, mas sem deixar eles muito pesados, o que é um problema para quem tem cabelos finos.

Também usei e me apaixonei pela linha de tratamento da L’Occitane. O shampoo e o condicionador são maravilhosos e agora quero muito experimentar a máscara da mesma linha.

10. Finalizadores ou leave-in

Para controlar os cachos, esse é um produto indispensável. Usei muito e amei demais principalmente por causa do cheiro o Small Talk, da Bed Head.Para a parte um, paramos por aqui. Na parte dois, vou colocar quais foram meus produtos preferidos de 2011 na parte de maquiagem.  Até logo!

Bjos

08
12
2011

Acabei de Ler: Aura Negra e Tocada Pelas Sombras – Richelle Mead

E com a leitura desses dois, chego exatamente ao ponto na série que eu estava há alguns anos atrás, quando li os três primeiros livros pela primeira vez.

Reler foi realmente uma boa idéia, afinal. Acho que na primeira vez que eu li o terceiro, como já sabia mais ou menos o que aconteceria no final, acabei lendo muito por cima, sem dar atenção à personagem nenhum. É estranho como às vezes eu fico tão preocupada com o destino de um dos personagens que me esqueço de todos os outros… Aliás, não duvido nada que eu tenha simplesmente pulado alguns dos últimos capítulos.

Bem, dessa vez eu fui uma menina comportada e li o livro inteirinho. Gostei porque houve uma evolução dos personagens, um amadurecimento na história. Também teve uma boa dose de emoção, e aí eu nem me prendo na parte romântica, mas também de amizade, de perda e de luto.

Claro que passei raiva com a parte mais política da história, e por isso admiro a autora que conseguiu criar um mundo de fantasia que se sustenta com personagens que não são planos, mas sim mostram várias facetas e tem vários motivos obscuros.

Ainda não sei exatamente para onde vai caminhar a história ou qual a solução que a autora vai encontrar para o problema insolucionável que ela criou no fim do terceiro livro, mas algo me diz que existem personagens que já estão na história posando de bonzinhos e que vão se revelar. Bem, veremos na segunda metade da série.

Resumindo, estou muito pronta para ler o Promessa de Sangue, que já está aqui  do lado, prontinho para eu começar. 

29
11
2011

Bolinhas Aleatórias: A Misteriosa Vida Real das Dançarinas de Palco

Outro dia, tive a oportunidade de apreciar o programa do Raul Gil num sábado à tarde. E junto com toda a dinâmica de um programa de platéia, veio também aquelas misteriosas meninas, todas bem maquiadas e com roupas esvoaçantes, brilhantes e curtas, que ficam dançando alegremente lá trás, enquanto outros menos afortunados (mas, temos de admitir, um pouco sedentos pelo tipo de fama e reconhecimento que só um programa como Raul Gil dá) ficam ali, tentando convencer os jurados/ a platéia/ você, nobre espectador, que tem voz linda/ dançam muito bem/ não fazem nada mas merecem ser famosos.

Mas, enfim, o que me intriga toda vez que vejo aquele grupo de meninas ali atrás, com aquele sorriso inabalável, é a misteriosa vida real que essas dançarinas tem. Como será que é voltar para casa após um dia de trabalho intenso, todos os músculos do corpo doendo (com especial ênfase nos músculos das bochechas, é claro, porque todo aquele sorriso tem um preço, tem que ter), colocar calça jeans e camiseta e voltar a ser… normal?

Foto retirada do site celsojunior.net

Aliás, qual será a reação da família dessas meninas que dançam na tv? Será que o pai dessas fica todo orgulhoso, chama todos os vizinhos e parentes em casa para ligar a tv de 29 polegadas e ver a menininha dele dançar?  “Opa, acho que a calcinha dela acabou de aparecer em rede nacional” diria aquele amigo mais debochado. “Claro que não!” o pai da dançarina responderia indignado. “Você não sabe que eles colocam aqueles shorts de lycra para não aparecer mais do que deve?!”.

Minha imaginação vai mais longe: será que alguma daquelas meninas está ali realizando um sonho? Ou será que consideram aquele apenas um pequeno passo numa longa carreira? Logo, logo, um grande produtor, assistindo o Domingão do Faustão, irá olhar para uma delas e sentirá que encontrou a próxima estrela de seu grande filme? A próxima cena na vida dessa menina seria o recebiment0 de um Oscar… e ela sempre poderia dizer que começou com uma dançarina, repetindo 20 a 50 vezes uma ou duas sequências de passos que se adaptam conforme o ritmo da música que está tocand0 sem, é claro, perder o sorriso encantador (ai, se uma câmera pega uma delas sem o sorriso no rosto… é despedida por justa causa na hora).

Foto retirada do site 180graus.com

Acabo todas essas reflexões aclamando a coragem dessas meninas que, por alguns minutos de exibição em rede nacional, aceitam ser basicamente um objeto de decoração nesses palcos da vida (ou dos fins de semana, como preferir). Ou talvez não seja essa a real motivação delas, mas quem poderá afirmar, afinal, o que se passa na cabeça e no coração das dançarinas de palco?

22
11
2011

Acabei de Assistir: Amanhecer Pt. 1 – A Saga Crepúsculo

E quando eu digo que acabei de assistir é literalmente: acabei de voltar do cinema agora e já vim para o computador escrever algumas das minhas primeiras impressões. Nesse post estarão minhas primeiras impressões mesmo, assim, amanhã ou depois pode ser que algumas dessas idéias já tenham mudado. Ou não.

Primeiro, quero dizer que no geral, gostei do filme. Não amei, mas isso ia ser muito difícil, já que não sou muito fã do livro. E acho que o filme, levando em conta aquelas mudanças necessárias da adaptação, até conseguiu seguir bem o que está no livro. Isso é uma das vantagens dos filmes da saga: eles se mantem fiéis ao livro, suficientemente para você não sair do cinema bufando como eu fiz algumas vezes com Harry Potter.

Gostei mais da atuação da Kristen nesse filme, achei que a própria história deu a ela chance de crescer um pouco e mostrar mais emoções. A única coisa que digo é que ela precisa comer mais. Meu Deus, ô vareta que ela é né?

Depois de toda a bagunça que a produção do filme fez em terras brasileiras, achei que mostrou muito pouco do Rio, mas muito pouco mesmo. Basicamente é uma cena só e já acaba. Claro, no livro é assim, mas foi tanto fogo de artifício quando eles vieram para cá que eu esperava um pouquinho mais. Depois é só a Ilha Esme, e talvez as pessoas de outros países achem lindas as paisagens (eu também acho) mas quem já viajou um pouquinho pelo Brasil já viu ao vivo, e ao vivo é muito melhor.

Agora, vamos falar a verdade: o português do Robert é uma desgraça, né? Eu avisei que ele deveria ter tido aulas particulares comigo, mas alguém acreditou em mim? Ninguém. Esqueçamos o fato de ele falar o português de Portugal (eu acho que o Edward falaria o português com um sotaque um pouco mais brasileiro, mas isso é só minha opinião) e vamos nos concentrar no fato de que ele engole alguns pronomes, embola algumas palavras aqui e acolá… é, não rolou.

Tá, ok, talvez eu deva ser um pouco mais boazinha com ele, afinal de contas ele falou português e a gente entendeu, e isso foi um esforço não só da parte do ator como de toda uma produção, mas é só que Edward Cullen é Edward Cullen e nós sempre esperaremos mais dele.

Da atuação daquele que eu acho um dos homens mais bonitos do mundo, eu posso falar que foi boa. Ótima, exemplar, sem falhas? Não, não foi. Mas acho que ele passa aquelas emoções totalmente sem graça de Edward Cullen, o que é essencial. Ele teve a chance de gritar um pouco nesse filme e mostrar algo além de desgosto consigo mesmo, e isso foi interessante. Mas não foi uma atuação fenomenal. Enfim, ele ainda é lindo. Gente, como ele é lindo.

Um dos personagens que eu mais amo no último livro da série é o Jacob. Não tem para Edward, Bella nem para Alice: acho as emoções do Jake as mais próximas de uma pessoa como eu, então acho o personagem um dos melhores. E no filme achei o Taylor muito bom, mesmo. Claro, temos o Seth, que gente, posso levar pra casa? Eu juro que cuido bem dele, que coisinha mais fofa!!! Mas o Jacob cresce muito nesse filme, e eu só não viro Team Jacob porque tenho dó de ele ficar com a Bella, alguém que é totalmente obcecada por outra pessoa.

No geral, as cenas mais fortes foram bem… nojentas, e acho isso bom por incrível que pareça. Esse livro sai um pouco do que os três primeiros traziam, parece que destoa um pouco, é mais forte, mais decisivo, e o filme acaba por seguir o mesmo caminho, exceto que ao invés de palavras mais fortes, ele acaba trazendo as imagens. Esse filme realmente ficou mais adulto, seja por todas as cenas mais calientes da lua de mel, seja pelas brigas mais violentas, seja pelo parto mais sanguinário. Cenas feias, em alguns aspectos grotescas, mas elas deveriam ser assim. Não dava pra disfarçar.

Por fim, devo dizer que nesse filme, prefiro os lobos aos vampiros, porque os lobinhos são muito mais interessantes e menos dados ao drama que nossos amados sanguessugas.

É isso, são esses meus pensamentos mais fortes em relação ao quarto e penúltimo filme da saga Crepúsculo. Eu fiquei com vontade de assistir o próximo sim, mas não é uma coisa doida. Ah, e uma dica para quem vai assistir ainda: fiquem até depois dos créditos, tem uma cena extra. Isso não é mito.

 

19
11
2011

Acabei de Ler: O Beijo das Sombras – Richelle Mead

Mais um post que tem como título “Acabei de Ler” mas na verdade deveria ser “Acabei de Reler”. Li os três primeiros livros da série Academia de Vampiros (da qual “O Beijo das Sombras” é o primeiro) há alguns anos atrás, e lembro que queria muito que saísse o próximo, mas aí eu estava lendo em inglês e ia demorar… acabei deixando de lado e há um pouco mais de um mês, passeando pelo site Submarino (olha o perigo!), encontrei os três primeiros + o quarto livro da série em promoção: sei que no fim das contas eu comprei os quatro pelo preço de dois, e ainda aproveitei e comprei O Trono de Fogo junto.

Enfim, tudo isso pra contar que decidi reler a série novamente. Não me lembro muito bem da história, então é praticamente um livro novo pra mim. Lógico, conforme eu vou lendo vou me lembro de alguns detalhes, mas é pouca coisa mesmo.

Enfim, Academia de Vampiros é contada pelo ponto de vista da Rose, que é uma dampira. Sua melhor amiga é a Lissa, que é uma Moroi. Existe também uma terceira raça de vampiros, chamada Strigoi, que são os maus da história. Para resumir muito mesmo (porque é cheio de detalhezinhos), os Moroi se alimentam com comida e também de sangue humano; podem fazer magia, se especializando em um dos elementos da natureza; e são pacíficos, ou seja, não usam a magia de forma agressiva. Mas existem também os Strigoi, que podem ter sido transformados contra a própria vontade ou podem ter escolhido se transformarem, desistindo de fazer magia para terem a imortalidade. E para proteger os Moroi (os bonzinhos) dos Strigoi (os mauzinhos), estã0 os dampiros, que não podem fazer magia mas são mais fortes e ágeis, aceitando o papel de guardiões dos Moroi por um simples motivo: como não podem se reproduzir entre si, necessitam dos Moroi para continuarem existindo.

Se eu consegui não fritar seus miol0s até aqui (porque é muita informação mesmo), basta dizer que o livro conta a história da Rose e da Lissa na escola que é a Academia de Vampiros que dá nome a série. Rose está sendo treinada para ser guardiã por um guardião mais experiente chamado Dimitri, que é outro personagem bem interessant. Claro, o sonho dela é ser guardiã da melhor amiga, que é membro da realeza Moroi. E nada garante que Rose possa ser sua guardiã… Para complicar ainda mais a situação, Lissa não é exatamente como todos os outros Moroi… mas aí fica muito complicado para explicar, só lendo o livro mesmo.

O que eu gosto nos livros: é uma história bem montada, tem bastante ação, personagens que te dão raiva, outros apaixonantes… você acaba torcendo pela Rose mas em certos momentos quer bater nela. Lissa é um amor de pessoa, mas tem certas horas que não dá pra acreditar em algumas de suas escolhas. Ou seja, são personagens reais, nada é preto e branco, e navegando pelos tons de cinza a história fica muito interessante. Fora que a hierarquia e a politicagem dentro do reino dos dampiros/Moroi/Strigoi é muito envolvente e te faz ficar com a pulga atrás da orelha, sem saber quem está tentando ajudar e quem está simplesmente tentando salvar a própria pele. Definitivamente, não é um livro previsível, e eu me encontrei tentando imaginar o fim da saga várias vezes. Recomendo para quem gosta de fantasia e claro, por aqueles fanáticos por vampiros. É uma leitura envolvente, sem dúvida.

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