Sim, eu sei. Todo mundo já leu esse livro. Eu enrolei tanto que o filme inspirado por ele já até foi lançado. Mas como eu queria ler antes de conferir a adaptação, acabei demorando um pouco mais mesmo. Não me arrependo. A leitura de Tudo e Todas as Coisas realmente valeu a pena e entendi porque o livro chamou tanto a atenção. Agora, eu já estou liberada para assistir o filme.

Título Original: Everything, Everything
Autor: Nicola Yoon
Editora: Novo Conceito (edição antiga)/ Arqueiro (edição da capa do filme)
Páginas: 297
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A História de Tudo e Todas as Coisas

Madeline tem uma doença rara que a mantém presa dentro de casa. Basicamente, ela tem alergia a tudo. Qualquer coisa pode desencadear uma reação de alergias nela. Por isso, sua mãe a mantém dentro de casa, onde pode controlar todo o ambiente onde ela vive. Maddy nunca foi à escola, mas estuda através da internet e conversa com seus tutores através de Skype. As únicas pessoas que vê regularmente são sua mãe e sua enfermeira, Carla.

Um belo dia, a casa vizinha recebe novos moradores. Uma família que logo chama a atenção de Maddy. Ainda mais quando descobre que Olly, o filho, tem basicamente a sua idade. Ela chama a atenção de Olly também, que logo dá um jeito de se comunicar com ela através de e-mail.

Logo a enfermeira Carla começa a ajudar Maddy e Olly a se encontrarem, escondidos da mãe dela. E é aos poucos que Maddy começa a questionar se aquela vida que vive vale mesmo a pena. E é então que resolve fugir de casa e convence Olly a ir com ela para o Havaí.

Sobre a Leitura

Eu gostei bastante da leitura. O livro é rápido de ler e cheio de ilustrações, documentos e tabelas que enriquecem a história. É fácil se envolver no mundo de Maddy e entender suas razões. Maddy é uma personagem que vive uma situação impossível. Viver (ou seria sobreviver?) presa dentro de uma casa, sem saber como é a vida lá fora, não deve ser fácil. Basicamente, ela não pode experimentar nada do que é comum à maioria das pessoas. Maddy nem ao menos convive com pessoas da sua idade. É natural que ela sonhe em escapar dali, mesmo sabendo de todos os riscos que corre.

Devo deixar bem claro para aqueles que ainda não leram o livro que a decisão dela de fugir de casa não é algo que ela faz sem pensar. Pelo contrário, ela se sente bem culpada, principalmente por saber que é basicamente o centro da vida de sua mãe. Quando ela era bebê, Maddy perdeu o pai e o irmão em um acidente de carro. Por isso, sua mãe faz dela sua prioridade para tudo. Quando Maddy decide ir para o Havaí, ela sabe que existe uma grande chance de não voltar viva, devido à sua doença. Mas também sabe que é algo que deve fazer por si mesma.

O livro ainda discute bastante as consequências dessa viagem e o final pode ter sido uma surpresa para muitos, mas era algo que eu já desconfiava desde o começo da história. Porém, gostei bastante da maneira como tudo tem sua razão. Não há como culpar ninguém. Não há um grande vilão na história, apenas a fragilidade humana.

Vocês já leram esse livro ou assistiram o filme? Gostaram?

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