
A história em geral é muito legal, e o livro realmente vai ficando cada vez melhor. Mas o começo ainda me incomodou um pouco. Também achei que se fosse um livro que não tivesse continuação (De Repente, Ana será lançado na Bienal do Livro desse ano) teria deixado algumas dúvidas, mas nada que impeça o leitor de se satisfazer somente com esse primeiro livro.
Enfim, Ana é uma ótima personagem, não, o livro não é a versão brasileira de O Diário da Princesa e eu particularmente amei as várias menções à cultura pop, tanto brasileira como internacional. O Alex, o mocinho da história, também é cativante e um par e tanto para Ana, o que me deixou feliz ao saber que nós também teremos o ponto de vista dele no próximo livro.
Não acredito que a situação “sou uma princesa – meu pai é um rei” foi lidada de forma convincente, mas mesmo assim, dá para relevar. Recomendo a leitura para todo mundo que ama romances em que a personagem principal não é boazinha, mas também sabe reconhecer quando está errada.