07
10
2020

O Desafio do Amor Verdadeiro – Laura Lee Guhrke

Bom dia, boa tarde ou boa noite, queridos leitores! Como está sendo a semana de vocês? Espero que estejam bem e cuidando da saúde, já que é o que mais importa. Para distrair um pouco nossa mente de tanta notícia, hoje trago para vocês mais uma das minhas leituras. Apesar de já fazer um tempinho que li O Desafio do Amor Verdadeiro, resolvi contar um pouco sobre a continuação de A Verdade Sobre Amores e Duques. Digo continuação mas são livros que podem ser lidos fora de ordem, mesmo que esse segundo se passe depois. Porém, os spoilers que você vai receber do primeiro são mínimos. Claro que se você realmente quiser não saber de nada, é melhor ler na ordem. Enfim, deixa eu começar a falar sobre a leitura, não é mesmo?

Título Original: The Trouble With True Love
AutorLaura Lee Guhrke
Série: Querida Conselheira Amorosa #2
Editora: Harlequin Books
Páginas: 320
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21
05
2018

A Verdade Sobre Amores e Duques – Laura Lee Guhrke

Laura Lee Guhrke foi uma autora que eu li bastante, mas infelizmente a maioria dos livros que li foram em inglês. São poucas das suas obras que foram publicadas no Brasil. Aliás, a única outra obra que me lembro de ter lido em português foi Muito Mais que Uma Princesa.  Mesmo assim era o terceiro ou quarto livro da série. Lembro claramente de ter ido atrás dos demais livros em inglês para ler na ordem. A Verdade Sobre Amores e Duques me pegou de surpresa com sua publicação. Portanto, decidi ler e contar para vocês.

Título Original: The Truth About Love and Dukes
AutorLaura Lee Guhrke
Série: Querida Conselheira Amorosa #1
Editora: Harlequin Books
Páginas: 320
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A Verdade Sobre Amores e Duques

O casal principal é Henry Cavanaugh, o Duque de Torquill, e Irene Deverill, uma mulher que foge do esperado pela sociedade. Enquanto ele anseia por uma vida regrada, ela dirige um jornal de sucesso que publica muitas fofocas.

É preciso lembrar que essa história se passa numa época um pouco mais moderna do que a maioria dos romances históricos. Por isso, apesar de ainda não completamente aceito pela sociedade, as mulheres já começavam a trabalhar. Algumas em posições de liderança. Aliás, até mesmo a discutiam seus direitos a votar. Aqui as mulheres já tinham algum direito a propriedade, embora de maneira tímida.

Deixo isso claro porque estamos condicionados a imaginar todos os romances históricos como aqueles que se passam na época de Jane Austen. A realidade, porém, é muito mais plural do que isso. Pouco a pouco, a situação das mulheres foi se alterando. E existem várias obras que relatam essa mudança.

Isso explicado, as vidas desses dois começam a se entrelaçar quando a mãe de Henry escreve para a coluna de conselhos amorosos do jornal de Irene. A duquesa se apaixonou por um artista italiano e quer se casar com ele. Porém, obviamente a família não aprova, pois será um escândalo na sociedade. Lady Truelove, a conselheira, acaba dizendo para a duquesa seguir seu coração e aceitar o pedido. Ela segue o conselho, fugindo de casa e deixando o filho, Henry, ávido por explicações.

Henry vai bater na porta do jornal de Irene. Mas claro que ela não poderia simplesmente passar todas as informações ao duque. E aí a confusão toda começa.

Sobre o Romance

Um dos grandes diferenciais dessa história é definitivamente Irene e a situação das mulheres em geral. Sim, a sociedade ainda tem bastante peso, mas a maneira como as mulheres são vistas já está mudando. Então, mesmo com muitas dificuldades, o horizonte feminino começa a se expandir. Agora, já é possível, por exemplo, que uma mulher vá à faculdade. Mesmo que isso só seja possível se um homem a estiver patrocinando, é um pequeno avanço.

É essa diferença que faz Irene uma personagem interessante. Envolvida nas lutas para que as mulheres tenham o direito ao voto, ela quer algo diferente para si. Ela é independente, na medida do possível. Ainda que tenha que se sujeitar ao pai, um alcoólatra com um péssimo tino para negócios, ainda assim tomou as rédeas da situação. E não vai deixar tudo isso de lado por um casamento.

Não que Henry não seja também um bom personagem, é só que ele acaba sendo o homem ainda preso a certas convenções da época e precisa se adaptar. E essa adaptação não é fácil. Claro, por ser um romance, aqui Henry acaba aprendendo. E algumas de suas opiniões acabam mudando completamente.

Eu acabei gostando bastante do livro. Laura Lee Guhrke continua a ser uma ótima autora para livros desse gênero. Fora que é sempre bom quando a história muda um pouco, saindo da mesmice.

Vocês já leram algum livro desse tipo?