No quarto episódio da série Gracepoint, a história começa a realmente divergir da série original. Com evidências e personagens novos, e outras histórias para os personagens que já existiam, vai aos poucos contando a sua própria história e ficando bem mais interessante para quem já assistiu Broadchurch.
O tal do andarilho com quem Jack vê Danny conversando é identificado e surpresa: é o dono do número de telefone que Danny tinha no bolso da sua blusa quando morreu. Porém, eles não conseguem vistoriar a casa dele, já que ela está lacrada pelo departamento de polícia da cidade vizinha e só pode ser vistoriada com um mandado do juiz… que eles não conseguem.
A Beth tá muito mais chata em Gracepoint, querendo saber de tudo e culpando a Ellie porque ela não fala o que está acontecendo dentro da investigação. Aliás, a Beth de Gracepoint é muito mais chata ponto final. E a relação dela com o Reverendo Paul Coates realmente vai ser explorada de outra forma. Parece que tem uma paixão mal resolvida ali. Tanto que ele incomoda até o Mark. Mas o Paul ameaçando o médium relutante foi uma surpresa. Eu não esperava vê-lo violento.
Já a Chloe, filha mais velha dos Solano, vai ter seu namoro bem mais explorado, já que nessa versão, os detetives foram a fundo na história de saber quem tinha conseguido a cocaína para ela. E aí ficamos sabendo que o Danny estava junto quando o Dean foi comprar a cocaína. E que estava levando bronca dele, já que tinha roubado uma revista do posto de gasolina. Como o Carver mesmo disse, que bom que ele levou uma bronca por roubar enquanto esperava o mais velho pegar um pacote de cocaína, não é mesmo?
E o Carver e a Ellie com armas na mão? Se você tinha alguma dúvida de que essa série é americana (como eu não sei já que tem bandeira dos EUA para tudo o que é lado) agora não dá mais pra duvidar. Não só isso, mas ele teve um colapso perseguindo o namorado da Chloe, só que quando a Ellie quis conversar sobre o assunto, ele simplesmente saiu andando. Viva o Carver e suas habilidades sociais.
Carver e suas habilidades sociais, aliás, passaram por outro importante momento: o convite para jantar, uma das minhas cenas preferidas na série original. A adaptação da cena funcionou bem para Gracepoint, já que a Ellie americana não fala palavrão. Mas foi uma boa adaptação. Claro, como já era de se esperar, a original (que me deixou com lágrimas nos olhos de tanto rir) foi bem melhor. Mas isso já é opinião pessoal.
Semana que vem, parece que Carver já vai parar no hospital. Vamos ver para onde a história vai… mas, infelizmente, eu vou ter que esperar até dia 15/11 para isso. Lembrando que o blog entrará em hiatus para que eu possa curtir merecidas férias, portanto não se assustem se não virem novos posts por aqui nesse período.