17
05
2017

E-book ou livro físico?

Se você acompanha o blog, já sabe que eu sou a orgulhosa proprietária de um Kindle. Esse aparelhinho da Amazon serve para que você leia e-books com maior conforto. Sua tela touch screen foi projetada para se parecer com a página de um livro, não cansando a vista do leitor. Eu tenho o meu há algum tempo e gosto muito. Porém, volta e meia vejo uma discussão sobre qual seria o melhor: e-book ou livro físico? Na maioria das vezes, a ideia é denegrir o e-book, porque não seria um “livro de verdade”. Resolvi então escrever esse post para colocar minhas ideias sobre o assunto.

E-book ou livro físico?

Os dois livros aqui já tem post no blog!

Ah, e deixando bem claro: aqui eu falo em e-book comprado de maneira legal, ou seja, nada de PDF baixado de maneira ilegal na internet.  (mais…)

10
05
2017

Acabei de Ler: A Química Que Há Entre Nós – Krystal Sutherland

A Química que Há Entre Nós foi um livro que eu li em ebook e em inglês. Aqui no Brasil, ele foi publicado pela Globo Alt, mas ainda não tem versão nacional em ebook. Acabei pegando uma promoção no Kindle e comprei a versão original, Our Chemical Hearts. Foi uma leitura que me impactou tanto que eu resolvi vir conversar sobre ela com vocês!

 

Título Original: Our Chemical Hearts
AutorKrystal Sutherland
Editora: Globo Alt (selo da Globo Livros)
Páginas: 272
Adicione: Skoob | Goodreads
Para comprar, clique:

(mais…)

26
01
2016

Kindle Unlimited: Dicas

Muitas pessoas não conhecem o Kindle Unlimited, um programa de assinatura da Amazon que dá acesso ao usuário a um catálogo imenso de e-books, que ele pode ler à vontade.kindleunlimited

Mas como funciona exatamente? Você tem que ter uma conta no site da Amazon Brasil e só. Muita gente acredita que os e-books vendidos pela Amazon Brasil são só para quem tem o e-reader Kindle, mas isso não é verdade. Você pode ter acesso aos e-books que você comprar na Amazon pelo próprio navegador que você usa, através do Cloud Reader deles, ou então por qualquer um dos aplicativos que eles disponibilizam para celulares e tablets.

Aí, você assina o programa, que custa R$ 19,90 por mês (e como o Netflix, tem aquele período de teste de 30 dias), no cartão de crédito. Para quem está acostumado já a comprar e-books, sabe que esse é um preço que vale a pena, porque existem muitos e-books bem mais caros do que isso.

O Kindle Unlimited então funciona mais ou menos como uma biblioteca virtual: ele dá ao usuário o direito de ter em sua conta 10 livros por vez. Os e-books que estiverem em sua conta poderão ser acessados de qualquer computador, através dos aplicativos para smartphones e tablets e também, se você tiver um Kindle, os e-books também poderão ser acessados dali.

Uma coisa legal é que os e-books que você estiver lendo estarão sempre sincronizados nos seus dispositivos, desde que eles estejam conectados à internet. Ou seja, você pode começar a ler no computador e acabar no seu tablet, sem problemas.

O programa também pode ser cancelado a qualquer momento, então não tem problema: não gostou? Cancela.

Eu tinha algumas dúvidas no começo em relação ao catálogo. Não, não são todos os e-books que estão disponíveis para o Kindle Unlimited. Mas de uns tempos para cá o catálogo aumentou bastante e vários livros novos, inclusive vários da Galera Record e da Editora Draco, estão disponíveis.

Aí vão algumas dicas de e-books disponíveis:

 

perdida

 

Perdida, da Carina Rissi

Sofia vive em uma metrópole e está habituada com a modernidade e as facilidades que isso lhe proporciona. Ela é independente e tem pavor à menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que os livros lhe proporcionam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em uma complicada condição.

Após comprar um novo celular, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem ter ideia de como ou se voltará. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa.

Com a ajuda do prestativo Ian, Sofia embarca numa procura às cegas e acaba encontrando algumas pistas que talvez possam levá-la de volta para casa. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos…

 

 

 

 

trono

O Trono de Vidro, da Sarah J. Maas.

Nas sombrias e sujas minas de sal de Endovier, um jovem de 18 anos está cumprindo sua sentença. Celaena é uma assassina, e a melhor de Adarlan. Aprisionada e fraca, ela está quase perdendo as esperanças quando recebe uma proposta. Terá de volta sua liberdade se representar o príncipe de Adarlan em uma competição, lutando contra os mais habilidosos assassinos e larápios do reino. Endovier é uma sentença de morte, e cada duelo em Adarlan será para viver ou morrer. Mas se o preço é ser livre, ela está disposta a tudo.

Existem vários outros títulos disponíveis, inclusive alguns da Meg Cabot, Colleen Hoover, Tammara Webber e até Os Garotos Corvos, da Maggie Stiefvater, está lá também. No meu caso, o Kindle Unlimited me ajuda muito a não falir totalmente no fim do mês.

E vocês, já conheciam o Kindle Unlimited?

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31
03
2013

Bolinhas Aleatórias: Ebooks e E-readers

Nesse Natal, me dei um presente que já estava há tempos namorando: comprei um Kindle, o leitor de ebooks da Amazon. No fim do ano, nós tivemos dois grandes lançamentos no seguimento: o próprio Kindle e o Kobo, que passou a ser comercializado no Brasil pela Livraria Cultura.

Pelas minhas pesquisas, os dois ebook readers tem algumas diferenças, a mais gritante delas sendo o fato de que o Kobo possui tela touch screen e o Kindle não (pelo menos, não o que estava sendo vendido no Brasil na época). Há também o fato de que o Kindle não lê ebooks no formato epub, que é o mais comum, sendo esse o formato principal do Kobo.

kindle

Como eu não tenho nem nunca vi um Kobo ao vivo e à cores, vou limitar meu comentário rapidamente aos motivos pelos quais me decidi pelo Kindle: a biblioteca disponível na Amazon me pareceu mais interessante (eu leio muitos livros em inglês, e a Amazon tem uma grande variedade de ebooks nessa área); o fato de ele não ser touch, o que num primeiro momento pode parecer um retrocesso, foi para mim outro fator determinante, já que eu conseguia ver as bananadas que a minha falta de coordenação motora poderia aprontar com mais uma tela touch screen na minha vida; e por último, mas não menos importante, o preço. Enquanto o Kobo estava R$ 399,00, o Kindle me custou cem reais a menos. Para mim, fez diferença.

Quanto ao formato epub, que o Kindle não lê, fica a dica: existem bons conversores de .epub para .mobi (o formato original do Kindle) para baixar na internet. Eu uso o Calibre Library, que além de ser um ótimo conversor, ainda ajuda a organizar todos os arquivos de ebook que você por ventura tenha armazenado no seu computador.

E já que estou dando dicas de programas para potencializar o uso dos e-readers, outro programa que é uma baita ajuda para quem ama ler fanfics, mas nem sempre aguenta ler aquele monte de capítulos na tela do computador, existe o Fanfiction Downloader: basta colocar o link da fic desejada do Fanfiction.net (não sei se funciona em outros sites) e ele não só faz o download, como transforma o arquivo em .pdf, .epub ou .mobi, de acordo com o gosto do freguês.

Por fim, a pergunta que não quer calar: afinal de contas, vale a pena ter um ebook reader? Para mim, sim. Entre vários motivos, porque está ficando cada vez mais fácil conseguir o ebook que você quer no Brasil: as editoras começaram a se atentar para esse novo mercado. O ebook sai mais barato que o livro físico (não tão mais barato como nós gostaríamos, mas ainda assim, mais barato). Para quem acompanha séries de livros em inglês, é com certeza uma maneira de conseguir o livro bem mais rápido: o The Indigo Spell, terceiro da série Bloodlines, da Richelle Mead, estava no meu Kindle logo depois de ser lançado. Se fosse para esperar o livro físico, ou ia demorar aproximadamente um mês para chegar ou então eu ia gastar bem mais para comprar o livro em alguma livraria que o importasse.

E ler um livro no Kindle é muito mais confortável do que ler na tela do computador ou do tablet. Eu já li livros inteiros na tela do iPhone, e não aconselho ninguém a fazer isso. A luz vai aos poucos cansando a visão, e por ser uma tela pequena, as letras também são pequenas…

Meu Kindle com o livro "Noites Negras de Natal" de duas escritoras brasileiras e maravilhosas, a Karen Alvares e a Melissa de Sá. Vale muito a pena!

Meu Kindle com o livro “Noites Negras de Natal” de duas escritoras brasileiras e maravilhosas, a Karen Alvares e a Melissa de Sá. Vale muito a pena!

Já no Kindle a tela é idêntica a de um livro. A cor de fundo é uma cor muito semelhante a de um papel mesmo (não é totalmente branca, por exemplo – é mais amarelada) e é possível até ver a “sombra” da página seguinte. Você tem a opção de aumentar o tamanho da letra e até de fazer anotações no livro. Essa é uma função que eu não utilizo muito: acho ruim ter que escrever qualquer coisa no Kindle, já que ele não tem teclado, apenas os botões das setas, e aí você tem que ficar achando as letras num teclado que aparece na tela. A única coisa para a qual eu utilizo esse recurso do teclado é para procurar algum livro específico na loja Kindle, já que ele tem acesso à rede wi-fi.

Diz a lenda que você poderia até navegar na internet com o Kindle, mas eu nunca tentei, exatamente porque sem teclado e sem mouse, deve ser meio complicado. E depois, o Kindle não foi feito para isso (o Kindle Fire, que a Amazon comercializa em outros países, foi, mas como a versão brasileira é bem mais simples…).

Um dos motivos que eu acho mais determinante para definir se um e-reader vale a pena ou não é a vantagem que você tem de carregar 500 livros num aparelhinho que não pesa nem metade de um. Sério, eu carrego o meu na bolsa, e olha que eu uso uma bolsa bem pequena, e em qualquer lugar que eu esteja, posso escolher de uma variedade enorme de livros. Para uma apaixonada pela leitura como eu, isso é basicamente poder levar uma biblioteca inteira na bolsa… ou seja, um sonho tornado realidade.

Só termino esse post deixando uma coisa bem clara: apesar de todas as vantagens que ter um ebook reader traz, não acredito que isso signifique o fim dos livros em papel. Afinal, o que seria o mundo sem o cheiro de um livro novo, ou de um livro velho? Sem a sensação da textura do papel entre os dedos, ou sem o barulhinho gostoso do virar a página? Tenho alguns livros que carregam em suas páginas manchas de café, marcas de lágrimas, anotações e marcações que me remetem a quem eu era, onde eu estava e como eu estava me sentindo quando estava lendo. Esses livros carregam muito mais histórias do que aquelas que estão escritas nas letras impressas. Se simplesmente esquecermos essa parte porque os livros agora serão todos digitais, vamos perder muito mais que papel e tinta.foto3