Obviamente, essa é uma lista muito subjetiva, já que cada fã de Doctor Who vai listar momentos diferentes. E vamos ser sinceros, em se tratando do Décimo Doctor, são inúmeros momentos diferentes para se escolher, afinal a décima encarnação do Senhor do Tempo mais popular do universo teve uma vida bem cheia de momentos marcantes. Mas aqui vão os cinco momentos em que o Décimo Doctor (doravante apelidado carinhosamente de Ten, que é como a maior parte do fandom o chama) partiu meu pobre coração em milhares de pedacinhos.

Desde que a série voltou em 2005, o Doctor sempre soube que ele era o último de sua espécie… até que, no episódio Utopia ele descobre que seu inimigo/amigo de infância/namorado também sobreviveu ao fim da Guerra do Tempo, se refugiando no fim do universo, literalmente.

E então você fica feliz pelo Doctor, afinal um Senhor do Tempo completamente maluco e sem noção pelo menos é uma companhia para ele, né? Mas claro que o Master não ia deixar por menos, e escolhe não regenerar quando sua esposa humana, Lucy Saxon, atira nele. Para tornar a cena mais triste ainda, isso acontece quando ele morre nos braços do Doctor. Ugh, é para acabar com todo mundo.

Falando em gente morrendo nos braços do Ten, outra cena marcante é quando a filha do Doctor (mais precisamente, a anomalia geneticamente criada, ou Jenny para os íntimos), ao salvar o Doctor pulando na frente de um tiro que era direcionado a ele, acaba morrendo em consequência disso. Aí ele chora, a Donna e a Martha choram, e você tem o coração mais uma vez despedaçado por essa série.

Journey’s End é meu episódio favorito de Doctor Who. Uma das razões para isso é que ele é um episódio com muitos finais felizes… e outros nem tanto.

O momento que mais machuca meu pobre coração nesse episódio, porém, é a despedida da Donna Noble. Após se envolver no processo de Metacrisis que dá origem ao outro Doctor, apelidado de Tentoo, já que ele também é o Ten, Donna fica com toda a informação do cérebro do Doctor na cabeça. O problema é que seu cérebro humano não consegue processar tanta informação, e para salvá-la, o Doctor tem que apagar toda e qualquer lembrança que Donna tenha dele.

Após ver todo o desenvolvimento da amizade dos dois, e como a Donna cresceu durante toda a temporada, saber que ela não vai se lembrar de nada é muito triste. E o Doctor sofre muito mesmo.

Para a maioria dos fãs, Doomsday é o momento mais doloroso de toda a vida do Décimo Doctor. Ver a separação abrupta do Doctor e da Rose Tyler é algo que deixa qualquer um em lágrimas. Quando a mão da Rose escapa daquela bendita alavanca e ela é puxada para o vácuo, sendo salva no último segundo por Pete Tyler, seu coração que já estava apertado acaba se partindo, não há dúvidas. A cena dos dois, cada um de seu universo paralelo, encostando naquela maldita parede, acabou se tornando um ícone da nova série. E ainda não acabou. A despedida final, com o Doctor basicamente queimando um sol para dizer adeus para Rose, e a declaração chorosa dela de uma forma tão sentida: “eu te amo” é algo que definitivamente faz desse episódio um dos momentos mais devastadores da série.

Existem personagens que marcam a vida de todo fã. Como boa whovian que sou, o Doctor é um desses personagens para mim. É por isso que eu critico quando acho que tá errado, xingo, ameaço parar de assistir mas continuo.

De todos os Doctors, com certeza, aquele com o qual mais me identifiquei foi o Ten. O Doctor do David é meu favorito (e ao contrário do que muita gente fala, não, ter um Doctor preferido não me faz uma fã pior – pelo contrário) e por isso, conforme eu ia assistindo a série, eu já sabia que ia sofrer quando tivesse que dar adeus a ele.

Para piorar a situação, o seu episódio de despedida é extremamente emocionante e uma homenagem ao personagem, com direito a despedida de cada um dos companions que fizeram parte da sua era em Doctor Who.

Quando ele, à beira das lágrimas, diz suas palavras finais “Eu não quero ir”, confesso que estou soluçando. E não tem jeito, posso assistir a cena quantas vezes for, vou chorar todas as vezes.

E para vocês, quais os momentos de partir o coração são os mais marcantes?