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2018

CCXP 2018 – Minhas Aventuras

Sim, faz algum tempinho que eu não posto por aqui. O fim de ano veio e me pegou de jeito, sabe como é… Mas não se preocupe, essa semana voltamos ao normal (assim espero, pelo menos). E esse post é para contar para vocês um pouco sobre minhas aventuras na Comic Con Experience 2018. Essa já é a 3ª vez que vou no evento (a primeira foi em 2015 e a segunda em 2016). Como já virou tradição, nada mais justo do que contar aqui para vocês tudo o que vivi nessa CCXP 2018.

Detalhe da Entrada Especial Para Pessoa com Deficiência na CCXP 2018.

A Experiência de Ir aos Quatro Dias de Evento

Esse ano foi o primeiro que fui aos quatro dias. A CCXP 2018 aconteceu de 6 a 9 de dezembro, quinta a domingo. Foi uma experiência diferente, dá para programar melhor o que fazer. Por exemplo, no sábado acabei ficando menos tempo lá na São Paulo Expo. O lugar estava cheio demais e não dava para andar direito. Acabei escolhendo sair e passear por São Paulo ao invés de me irritar lá dentro. O mais legal do sábado foi o auditório, mas quem entrou estava lá na fila desde a madrugada. Sinceramente, não tenho esse pique todo.

Detalhes do estande da Rocco na CCXP 2018.

Usando o Kit Livre

Vocês sabem que, por ter uma deficiência, não consigo andar por muito tempo. Nos dois primeiros anos que fui, acabei emprestando do evento um carrinho motorizado. Esse ano, a CCXP 2018 fez parceira com Kit Livre. Essa empresa criou um equipamento que é acoplado na cadeira de rodas e basicamente a transforma em um triciclo motorizado. Achei a ideia sensacional e também achei que ficou mais organizado que nos outros anos. O empréstimo é gratuito, mas você tem que fazer um cadastro e deixar um documento seu com foto com eles. Inclusive, perguntam qual é a sua deficiência para colocar no cadastro.

Na frente da Cabana do Hagrid, na cadeira com o Kit Livre.

No começo, sofri um pouco para usar, assim como sofria com os carrinhos motorizados. Mas achei o Kit Livre melhor. Primeiro, porque tem freios. A roda e o guidão são como de bicicleta, assim como os freios. Os carrinhos não tem, o que dificulta para andar no meio de muita gente. Sempre tem um distraído que pula na sua frente. Felizmente, com os freios, foi bem mais fácil não atropelar ninguém no evento.

A cadeira com o Kit Livre, que me acompanhou nos quatro dias de evento.

Aliás, o atendimento que eu recebi da equipe da CCXP 2018 foi maravilhoso. Todos querendo fazer o possível para que eu aproveitasse ao máximo. Porém, ainda tive problemas com estandes e locais de alimentação não adaptados para a cadeira. Várias vezes, saí da cadeira para entrar em algum lugar ou pagar alguma coisa. Eu posso, minha deficiência permite, mas e quem não tem essa opção? Tá na hora de pensar em acessibilidade nos estandes também.

O Que Eu Vi De Legal na CCXP 2018

Com a Thais e o Freddy Pavão, do Doctor Who Brasil.

Esse ano, consegui explorar mais o evento. Não fui atrás de fotos ou autógrafos, até porque não havia ninguém que eu realmente quisesse conhecer. Também não entrei nenhuma vez no auditório Cinemark. O único dia que realmente me interessou foi sábado e a fila estava muito grande. Inclusive a preferencial.

Por isso, 2018 foi um ano para aproveitar a CCXP de uma maneira diferente. Pude conhecer melhor os estandes. Entrei na loja do Harry Potter e até comprei uma camiseta lá. Também acabei conhecendo o estande da Pop In Box e saí de lá com dois Funkos novos. Um deles é a minha Rock Candy da Thirteenth Doctor.

A Melhor Experiência da CCXP 2018

Bottom com a arte do Sandro Hojo.

Mas o que mais descobri nesse ano foram os artistas no Artist’s Alley. Toda Comic Con tem sua área de artistas como a principal, mas eu não tinha explorado ela direito. Esse ano, eu me esbaldei. Voltei para casa com vários prints assinados pelos artistas. Bottoms também. Muitos deles da Thirteen, que acabou sendo meu tema dessa CCXP 2018. Um deles foi o Sandro Hojo, que fez parceria com o Doctor Who Brasil.

A dedicatória e um pedacinho do sketch que a Fernanda Nia fez para mim.

Conheci a Kaol Porfírio (que faz as ilustrações lindas do Fight Like a Girl) e a Fernanda Nia, criadora do Como Eu Realmente. Voltar para casa com a arte, os livros do artista todos assinados é uma experiência incrível.

Vendo e Revendo Amigos

A Lourdes, a Carla, a Taynara (de cosplay da 13th Doctor) e eu.

Também foi legal rever algumas amigas queridas, como a Lourdes e a Carla, companheiras da minha aventura do dia que conheci o David Tennant.  A CCXP 2018 trouxe a oportunidade de revê-las. A Lourdes eu tinha visto em 2016, mas a Carla foi a primeira vez desde 2015. Botar o papo em dia com elas é maravilhoso.

Encontro Rubian. Taynara, Vitor, Vanessa, eu e Renata. A foto é da Renata.

E conheci finalmente o povo que eu tanto converso no Twitter: Vanessa, Taynaro, Renata, Vitor… Eu sempre digo que conheço as pessoas que conheço pela internet ao vivo e alguns ficam chocados. Mas sempre tive muita sorte em todos os meus encontros. E é muito legal conhecer ao vivo quem compartilha dos mesmos interesses que você. Por mais estranhos que esses interesses possam parecer para os outros.

As 13th Doctors no encontro do Doctor Who Brasil. A Taynara também está ali no meio. 

Também teve o encontro do Doctor Who Brasil. Foi demais ver todos os cosplay, muitos Doctors caracterizados. Deu uma vontade de fazer cosplay também… Quem sabe ano que vem?

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