Posts de Mari
13
01
2011

A Vida de Uma Pessoa Com Deficiência

Não gosto muito de escrever sobre esse assunto, principalmente porque não gosto muito da reação de algumas pessoas. Mas o fato é que sou uma pessoa com deficiência. Não mais portadora de deficiência, como inclusive menciona nossa Constituição Federal, porque afinal de contas deficiência, qualquer que seja o tipo, a gente não porta, mas convive com ela. A minha deficiência, com todas as dificuldades que ela traz, é parte da minha vida, da minha história, e é algo com o qual eu tenho que conviver todos os dias.

Logo que eu nasci, os médicos viram que eu devia ter algum probleminha: eu era molinha demais, nem conseguia respirar sozinha. Com o passar dos meses, muitos exames e muitas burradas que médicos disseram para os meus pais na tentativa de dar nome ao problema que me fazia diferente de outras crianças (fora alguns prognósticos lindos que acho melhor nem comentar), conseguiram encontrar, através de uma biopsia em um músculo meu (tenho a cicatriz da cirurgia na minha coxa até hoje), qual era o motivo de tanta preocupação: fui diagnosticada como portadora de desproporção congênita de fibras do tipo I.

Não, não tinha cura. Essa era uma deficiência que eu teria que conviver com ela. Fiz muita fisioterapia e com esforço e dedicação, aos oito anos, dei meus primeiros passos. Aos poucos deixei de engatinhar (sim, eu engatinhava na escola, era minha maneira de me locomover) e passei a caminhar sobre meus dois pés. E deixa eu te dizer uma coisa, era uma maravilha. Caminhar significava não ter mais as mãos sujas o tempo todo, os joelhos cheios de calos… caminhar foi meu primeiro grande passo para a liberdade.

Aliás, nunca fui de depender muito das pessoas que viviam comigo: se tem uma coisa que você valoriza quando convive com alguma deficiência é a independência. Podia não ter coordenação motora para fechar um botão, mas treinei muito para conseguir. E enquanto não conseguia, ia usando calças de elástico, ué.

Meus pais nunca me protegeram demais por causa do meu probleminha: só protegeram o tanto que pais devem proteger os filhos. Se eu quisesse e eles tivessem condições financeiras, podia viajar com a turma da escola, sim. Se eu não arrumasse minha cama, ficava de castigo. Se fizesse manha, não ganhava o que estava querendo.

Viajei muito para conseguir outros tipos de tratamento que podiam melhorar minha qualidade de vida: fui para São Paulo, para Brasília… se houvesse a possibilidade de um tratamento novo me ajudar, meus pais tentavam. Alguns deram certos, outros não, e outros simplesmente foram abobrinhas. Aliás, abobrinhas é o que não falta para o médico quando ele não sabe o que dizer e quer ser o salvador da pátria para o seu problema. Eu já ouvi muitas, e até hoje não gosto de ir em médico nenhum por causa desses traumas.

A única coisa ruim de andar foi que acabei com uma escoliose severa. Para quem não sabe, escoliose é quando a sua coluna forma um S nas suas costas. Por ser severa, tenho que conviver com mais uma consequência: minha respiração é bem dificultada, o que significa que fisioterapia vai ser minha companheira pro resto da vida. Problemas de força muscular e de equilíbrio também caminharão comigo.

Mas isso nunca quis dizer que eu não viveria minha vida do melhor jeito possível: já fiz faculdade, passei num concurso, fui morar fora de casa sozinha, voltei, me virei, aprendi a dirigir (aliás furei o pneu hoje)… A verdade é que a maioria das pessoas que não tem a oportunidade de conviver com algum tipo de deficiência imagina que seria um martírio todos os dias e que a vida da pessoa com deficiência giraria em torno dessa diferença que ela tem com a maioria das pessoas, mas não é assim. A deficiência é mais uma coisa com a qual eu lido no meu dia-a-dia, assim como tenho que lidar com o fato de ser teimosa, de que o meu cabelo não coopera comigo nunca e que minhas unhas vivem quebrando. É algo chato, mas que faz parte, já diria o filósofo.

Imagem retirada do blog Monique Lima

Não sei porque exatamente decidi contar tudo isso. Talvez eu precise colocar essas memórias em palavras, como que colocando a limpo. Não quero que esse blog vire um diário de como eu lido com isso, até mesmo porque essa é só mais uma parte, e não a história inteira. Mas também não podia ignorá-la, então aqui está.

09
01
2011

Minhas Paixões – Dead Like Me

Dead Like Me é uma série que lida exatamente com o assunto do post anterior: a morte. Em português o título ficou  “A Morte Lhe Cai Bem” e a série, que teve duas temporadas e um filme para finalizar a história, conta a história de sua protagonista, Georgia Lass, a George, uma menina sem rumo nem ânimo nenhum para viver, que largou a faculdade e acabou sendo forçada pela sua mãe a procurar um emprego na Happytime, uma agência de empregos. Com seu mau humor e sarcasmo habituais, George consegue um emprego monótono e, no seu horário de almoço, acaba sendo atingida por um assento de privada que caiu de uma estação espacial e morre.

Porém, ao invés de partir dessa pra melhor, George acaba ficando no meio termo, para virar uma ceifadora. Basicamente, sua função é ceifar a alma do corpo, o que normalmente acontece momentos antes da morte da pessoa. George descobre também que precisa arranjar um lugar para morar e um emprego, já que a nova função não lhe traz nenhum benefício empregatício. Ou seja, depois de morta, George deve continuar a viver.

A série traz toda uma história diferente do convencional para George e seu grupo de colegas ceifadores, e com isso acaba retratando a morte com um humor negro que lhe é essencial. Mostrando como George lida com sua vida em vida e sua vida na morte, acaba trazendo algumas reflexões importantes. No fim das contas, George acaba descobrindo como viver… após a morte.

O filme, que se passa cinco anos após a “morte” de George, mostra como anda a protagonista e os seus demais amigos ceifadores, bem como George lida com sua função. O filme serve para contar um pouco o que ocorre com a família de George depois de tanto tempo de sua morte e também para mostrar alguns caminhos que a série talvez tivesse tomado caso não fosse cancelada.

Gosto muito do tipo de humor que a série explora, bem como dos personagens. No começo você quer dar uns tapas em George pra ver se ela acorda, mas com o andar dos capítulos ela vai acordando e você consegue até torcer por ela. Dead Like Me é diferente, sai do molde, por isso talvez tenha sido cancelada. Mas se você gosta de um humor um pouco mais desenvolvido, essa é uma que eu recomendo.

07
01
2011

Nossa velha amiga, a Morte.

Hoje, o tema é um tabu. Para alguns, o título do post pode parecer um pouco macabro. Acredite, essa não é a intenção.

O caso é que nunca tive muito medo da morte. Talvez um pouco do momento em si, quando você percebe que acabou, que dali a um segundo você vai finalmente desvendar os mistérios dessa velha amiga. Desse momento, em que a morte é certa e você sabe disso, é o que eu tenho medo.

Da morte em si, nunca tive medo. Posso culpar minha fé, que mesmo em meus piores momentos, sempre me deu a certeza de que não acabava ali. De que eu não seria apenas uma massa orgânica dentro de um caixão de madeira enterrado na terra. Para mim, parece claro que não há como toda essa bagunça ter acontecido por nada. Talvez você não acredite nisso, eu respeito sua opinião. Mas serei sincera, e não pretendo aqui entrar em uma discussão sobre vida, morte e religião: apesar de respeitar que existem pessoas com outras opiniões que divergem radicalmente da minha, eu não entendo a idéia de que tudo pode acabar ali, no momento em que seu corpo pára de exercer todas aquelas atividades necessárias à vida. E isso é bom, provavelmente você não entenda também como alguém possa acreditar em um ser superior que nos criou, ou que a vida continua apesar da morte. Não é meu objetivo com esse texto fazer você acreditar no que eu acredito, ou então me dar a razão. É apenas colocar em palavras sentimentos com os quais convivo.

O melhor dessa história toda é que não importa quem está certo, quando a gente descobrir não vai poder voltar pra contar.

E é essa certeza que a minha fé me dá que me faz não ter medo da morte. Fico triste, a morte afinal muitas vezes nos separa daqueles que amamos. Fico com saudades daqueles que já se foram. Às vezes, fico brava e brigo com Deus (sim, aquele ser superior que eu acredito que me criou e que me ama) por achar que alguém morreu ced0 demais ou na hora errada. Mas quando a raiva e a indignação passam, percebo que eu sei muito pouco para saber qual é a hora certa de viver ou morrer, e que existem razões para tais decisões não estarem em minhas mãos.

A morte pra mim é natural, exatamente por ser mais uma etapa. É desconhecida, e por isso tantas pessoas tem medo dela. Mas acho que a imortalidade nunca seria algo que eu desejaria. Porque viver para sempre, para mim, tem muito mais a ver com chegar à vida eterna do que com não morrer.

02
01
2011

Quero ser alienada!

Tenho um segredo para revelar: eu não assisti a posse da nossa nova Presidente (ou seria Presidenta?). Não sabia quem era Marcela Temer até poucos minutos atrás. Não entendi porque o nome dela era TT no Brasil. Aliás, pelos comentários, cheguei a achar que se tratava de alguma nova Mulher, como por exemplo Mulher Melancia, Mulher Pera… talvez fosse Marcela Temer a nova Mulher Brasília?

Cheguei num ponto em que não quero mais pensar, não quero mais me importar, estou anestesiada. Quero ser alienada! Para quê ir atrás de saber um pouco mais sobre as pessoas que nos governam? Não importa, independente de quem dirigir o país, pessoas como o Sarney ainda terão seus minutos ao microfone. Não importa, as pessoas ainda votarão em troca de favores, em troca de mesadas, em troca de cartões de benefício…

Você sabia que político que constrói casas populares e as entrega para pessoas que não tem moradia viram heróis na cabeça de muita gente e por isso não erram nunca, não importa em quantos processos seja julgado culpado? E daí que ele roubou? Rouba mas faz, não é esse o ditado popular?  E daí que construir aquelas casas não foi um ato de generosidade, e sim uma pessoa eleita para exercer um cargo que não fez nada além de sua obrigação, mas aproveitou para tirar um pouco para si por debaixo do pano?

Cada vez mais, um sentimento de impotência toma conta de mim. Cada vez mais, fico convencida de que quero mesmo é ser alienada.

Desculpe-me pelo desabafo. Talvez amanhã já acorde desistindo de me alienar. Mas, por hoje, o meu cansaço me fez chegar a essa conclusão: quero ser é alienada! Pelo menos não sofro mais.

30
12
2010

Feliz Livro Novo!

O fim do ano chegou e assim, encerra-se mais um ano em sua vida.
Quando este ano começou, ele era todo seu, foi colocado em suas mãos e você  podia fazer dele o que quisesse. Quem dava os títulos para os seus capítulos e decidia se o livro seria de aventura, romance, comédia ou terror, era você. Quem desenhou suas ilustrações e marcou os momentos mais emocionantes, foi você.

Hoje você não pode mais,  escrever nesse livro, ele já não é mais seu. É um livro já escrito, concluído…

Antes que termine este ano, releia seu livro, passe novamente pelas partes mais emocionantes, pelo que mais te tocou nessa história. Se existirem capítulos mais tristes e você sentir vontade, chore sobre essas páginas. Quando as palavras forem mais alegres, sorria, ria… folheie as páginas com cuidado, elas fazem parte da história mais importante da sua vida: a sua.

E prepara-se: logo estará em suas mãos um livro novinho para você começar a escrever de novo. Qual a história que você quer escrever a partir de agora?

Feliz Livro Novo!

(adaptado de um e-mail que recebi e que não dizia quem era o autor do texto).

24
12
2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I

Fui assistir o filme. Dessa vez, me fiz um favor e não reli o livro antes de ver o filme, o que eu já descobri, só serve para me deixar com raiva do Steve Kloves quando vejo uma adaptação para as telas sem sentido, que ele é mestre. E sim, eu gostei do filme: o ritmo é muito bom, mostra a rotina do trio mais ou menos como está no livro.

Existem cenas que não consigo deixar de classificar como bregas: a cena da Ginny pedindo ao Harry para subir o zíper do vestido é uma delas. Aliás, infelizmente, aqueles que só assistem os filmes não conhecerão a verdadeira Ginny: aquela que era tímida, mas cresceu e sabe se colocar. Aquela que vai atrás do que quer. Aquela que deu um beijo no Harry na frente de uma sala comunal cheia, que tira sarro das fãs que acham que o Harry tem tatuagem, aquela cujo presente de aniversário e de despedida para o Harry foi um beijo daqueles… essa Ginny, Kloves resolveu ignorar novamente.

E sim, Mr. Kloves, we get it: você era um Harry/Hermione shipper, certo? A gente percebeu pela sua versão do beijo da Horcrux: colocar os dois nus era realmente necessário? A cena chega a ser rídicula. E a dança dos dois no período que o Ron vai embora? Nossa, depois de ler todos os livros, alguém acha que aquela seria uma atitude que o Harry tomaria?

Mas eu estaria mais brava com o Kloves se não tivesse percebido que, pelo menos no que concerne à parte romântica da história, o tom é resignado, do tipo “já que não tem jeito mesmo…”.

A contagem da história no geral ficou boa. Não ótima porque para quem já leu o livro, sempre poderia ser melhor. As cenas de ação ficaram interessantes. Senti falta de Remus e Tonks, que apareceram rápido demais, mas achei interessante como pelo menos Bill Weasley finalmente deu as caras (aliás, Oooolá, Bill!).

A contagem da história das Relíquias da Morte foi muito legal, gostei da técnica, usando ilustrações que parecem daqueles livro antigos. Aliás, a cena na casa da Luna foi intrigante, não sei porque, mas estava esperando algo mais.

A cena em Godric’s Hollow eu estava esperando um susto maior com a revelação de Mathilda. Mas no geral, não tenho muito a reclamar. Gostaria que houvesse aparecido a placa pixada com mensagens de incentivo ao Harry, mas tudo bem. No Malfoy Manor, talvez estivesse esperando que demorasse mais, ou que as cenas fossem mais detalhadas, ou que a tortura de Bellatrix em cima da Hermione fosse maior, mas passou a mensagem do que aconteceu, e isso é o melhor que eu aprendi a esperar dos filmes de HP: que passem pelo menos por cima um pouco do que está nos livros.

E a cena que mais me tocou foi a morte do Dobby, mas isso eu já esperava: nos livros foi a primeira morte e uma das únicas, aliás, que encheram meus olhos de lágrimas. O sacrifício de Dobby foi um ótimo ponto para separarem as duas partes, por falar nisso.

Enfim, não foi uma total perda de tempo, e talvez seja porque eu já li o livro, mas não estou completamente entusiasmada para assistir o próximo. Quando for a hora, vou assistir. Mais por obrigação do que qualquer outra coisa.

22
12
2010

Meme Literário – Blog A Leitora

No blog A Leitora, a Mari de lá (que sim, também é uma Mariana), promove um meme literário para quem quiser participar. Amei a idéia e resolvi postar aqui as respostas do último meme que ela lançou, vamos lá?

1) Com qual personagem de livro você se identifica?

Difícil responder, esse ano acho que estava meio Ronald Weasley. Gosto muito do Ron (ou Rony, como ficou na tradução brasileira), ele tem a cabeça no lugar apesar de ser meio atrapalhado, mas às vezes age muito com a emoção e não com a razão, e eu fiz isso muitas vezes esse ano, sempre me arrependendo depois.

2) Qual personagem de livro que leu este ano você mais gostou?

Annabeth Chase, da série Percy Jackson e os Olimpianos. Achei muito legal que o Rick Riordan construi a Annabeth para parecer extremamente segura, mas conforme vamos conhecendo a personagem percebemos que ela também é bastante emotiva e insegura em alguns aspectos.

3) Você prefere os personagens maus ou os bonzinhos?

Depende muito do livro e da história que os personagens estão, mas acho que no fim, os bonzinhos ganham… hehehe.

20
11
2010

Séries – Pretty Little Liars

Uma boa surpresa foi Pretty Little Liars. Sinceramente, não esperava muito, mas li alguns bons comentários e acabei dando uma chance. Gostei bastante,a série é bem estruturada, tem um plot bem legal e te deixa com a pulga atrás da orelha.

Aliás, acho que é isso que falta em muitas séries por aí: essa habilidade de deixar a gente com um gostinho de quero mais, tentando maquinar mil e uma teorias para descobrir os mistérios… A maioria das séries hoje não tem mais mistério, é tudo muito mais do mesmo, e aí a gente acaba desanimando.

Pretty Little Liars lida com a temática de mentiras. Aparentemente uma cidadezinha pacata cheia de cidadãos respeitáveis, aos poucos são revelados segredos que ninguém poderia imaginar, mostrando que ninguém é perfeito.

 

18
11
2010

Minhas Paixões – Esmaltes

Esmaltes, esmaltes, esmaltes… como eu amo esmaltes.

Minha paixão por esmaltes surgiu meio do nada, é verdade. Eu sempre fui à manicure, mas não me importava muito com a cor que ia usar, usava clarinhos só porque era muito mais fácil de manter durante a semana. Um dia, porém, comprei uma cor diferente. Depois, outra. Aí, procurei na internet e descobri os blogs sobre esmaltes. Foi como se um mundo totalmente novo se abrisse diante de mim.

Logo, queria esmaltes diferentes, de cores e marcas que não vendiam perto da minha cidade. Pesquisava e até cheguei a comprar alguns pela internet (algumas boas experiências, outras nem tanto) e hoje tenho aproximadamente 120 vidrinhos. Óbvio, não consigo usar todos. Mas vou usando aos poucos, vendo quais combinações ficam melhor, se essa cobertura funciona com esse cremoso aqui… Cheguei até a pedir pra minha mãe, que tinha ido à Caxias do Sul – RS a trabalho, para me trazer esmaltes da Panvel, que é uma rede de fármacias de lá. O vício me pegou de jeito. Ainda bem que é um vício barato.

 

17
11
2010

Livros – Crepúsculo

Sou a primeira a admitir: gostar de Crepúsculo não é para qualquer um. Primeiro, porque é uma história de vampiros com vampiros que não tem nada a ver com o que estamos acostumados.Afinal, quem já tinha ouvido falar de vampiros que, ao invés de virar pó ao serem expostos à luz do sol, brilham como se tivessem a pele coberta de diamantes? Cadê os caixões e os dentes pontiagudos? E o medo de alho, de cruzes e de água benta?

Não, os vampiros de Crepúsculo não são assim. Segundo: a autora na verdade escreveu um livro de romance, bem ao estilo amor impossível, chegando a fazer comparações com Romeu e Julieta. Quem lê o livro percebe que o ponto principal é exatamente o romance entre a humana Bella Swan e o vampiro mais-que-perfeito Edward Cullen.

No começo, ao ler os livros, confesso que quis um Edward mais-que-perfeito Cullen para mim. A obsessão da Bella (ainda mais com os livros contados do ponto de vista dela) passa para quem está lendo o livro com a maior facilidade. Hoje, porém, não sei se aguentaria um Edward na minha vida ou se mandaria ele se alimentar do sangue dos ursos polares, só para ter certeza de que ele ficaria bem longe de mim.

Explico: Edward Cullen demais é muito chato. Muito mesmo. Ne verdade, a palavra que me vem à cabeça é insosso. Edward é, pura e simplesmente, sem graça. Claro, você encontrará milhões de fãs dizendo o contrário e me chamando de maluca. Tudo bem, meninas, podem ficar com o Edward só para vocês (posso ficar com o Robert Pattinson pra mim? Obrigada).

Também acho que falta nos livros um pouco mais de ação. Essa parte nos filmes é melhorada, e tem que ser mesmo, senão ficaria tudo muito parado. Aproveitando o gancho, amo os filmes, acho que Lua Nova tem sacadas muito boas que foram utilizadas para dar uma sequência super-legal à história. São poucos os filmes que foram baseados em livros que posso dizer que gosto, mas dos filmes da saga Crepúsculo posso dizer isso.

Ah, e acho o último livro meio dispensável. Digo meio porque o livro do Jacob, a única parte na história que sai do ponto de vista de outro personagem que não a Bella, é muito boa. Mas fora isso… é, não vale tanto a pena.

Mesmo com tantos pontos controversos e achando que muita coisa poderia ser melhorada, gosto muito dos livros. Talvez seja a romântica em mim que acha lindo encontrar um amor verdadeiro. É, talvez…

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