Continuando a série de posts sobre a minha viagem pela Itália, hoje vamos falar sobre Veneza. Aqui no blog já contei um pouco para vocês sobre minhas visitas a Milão e Gênova. Veneza é um destino extremamente conhecido mundialmente. É também apontada como uma das cidades mais românticas do mundo. Sinceramente, acabei visitando porque todo mundo fala muito sobre ela. Claro que o fato de ser uma cidade sem ruas e veículos ajuda bastante a aumentar a curiosidade. Com certeza, foi uma das aventuras mais interessantes que vivi por lá. E lógico, vim contar para vocês.

Comprando a Passagem de Trem Para Veneza

Veneza ficava relativamente perto da cidade onde estava o apartamento que fiquei, na Itália. Mas ainda assim era uma viagem de trem um pouco mais demorada. Para se ter ideia, de Milão a Veneza, pegamos três trens diferentes. O que é muito ruim, porque esse tipo de transporte acaba sofrendo atrasos.

Quando você compra uma passagem de trem na Itália, o próprio sistema já mostra as conexões que você deve fazer. Mas uma vez que um dos trens atrasa, você pode perder o próximo trem que deveria pegar. Não se preocupe, porém, se isso acontecer: é só pegar o próximo trem do mesmo tipo. O problema é que a maioria deles passa de hora em hora, o que pode significar um atraso significativo na sua viagem.

Ah, e sim, isso acontece com frequência na Itália. Se você achou que por se tratar de um país europeu estaria livre, sinto dizer que está muito enganado.

E foi isso que aconteceu na nossa viagem para Veneza. Devido aos atrasos nos trens, nosso horário de chegada na cidade, que era para ser 11:00, acabou virando 13:00. Chegando na estação de Veneza Santa Lucia, que fica já na ilha principal e na Piazzale Roma, saímos para explorar a cidade. Porque se trata de uma cidade bastante turística, ela estava cheia de gente. Ah, existem duas estações grandes em Veneza, mas a Mestre fica um pouco longe da ilha, então fique atento ao comprar as passagens.

Chegando Lá e Explorando a Cidade

Ao atravessar a ponte para a cidade de Veneza, não existem mais nenhum tipo de transporte com rodas. Nem bicicletas. Existe até um aviso no trem quando se chega na estação de Veneza Mestre para que os ciclistas deixem suas bicicletas num imenso estacionamento que tem lá. Existem carrinhos de transporte para as malas, que você pode contratar para carregar suas bagagens até o seu hotel.

A cidade parece um labirinto. Não há ruas, apenas os canais que cortam toda a cidade. E claro, as gôndolas e os barcos, que são na verdade o principal meio de transporte. O legal de passear em Veneza é ir descobrindo suas ruas e vielas.

O que nós fizemos, após chegar na estação, foi sair procurando pela Piazza San Marco, a praça principal da cidade. E isso fez com que nós descobríssemos basicamente a cidade inteira. Isso porque as placas da cidade fazem você dar voltas e voltas. Por isso eu digo que Veneza parece um labirinto. Por não existirem as ruas tradicionais, também não existem placas oficiais. As que existem são pintadas nas paredes.

No fim das contas, foi o GPS do celular que nos ajudou a chegar onde queríamos (amém, Google Maps). O mais legal é que por ser uma cidade tão visada pelos turistas, Veneza parece minúscula, mas tem lojas como a Hard Rock Café. São pequenos detalhes que intrigam bastante.

Gôndola?

E não, eu não andei de gôndola. Sinceramente, não fazia muita questão. Sei que isso me faz bem diferente da maioria e talvez eu queira voltar um dia lá para fazer o passeio. Aliás, quando eu fui, eram 80€ para um passeio de 30min e a gôndola comportava até seis pessoas. E o preço era tabelado, em qualquer dos pontos de embarque.

Eu acabei andando de barco, no transporte público deles. E funciona exatamente como um ônibus, com os pontos e tudo. Mas estava extremamente cheio. Sabe a estação de metrô da Sé, em São Paulo, em horário de pico? Mais ou menos isso. Foi uma experiência interessante.

Concluindo o Passeio

Conclusão da história: sim, Veneza é linda, mas não sei se é um lugar que eu queira voltar. Pode ser que faça mais sentido quando a pessoa está em uma viagem romântica, mas para mim não há muitos atrativos. Aliás, foi um pouco como me senti após visitar Paris: legal, conheci um lugar que todo mundo fala muito. Pronto.

Como a viagem era longa, planejamos para passar uma noite em Veneza. Mas não ficamos na ilha principal, onde os hotéis são bem mais caros. Ficamos em Marghera, que fica logo ali do lado. Mas sobre esse passeio, eu conto num próximo post.

Continue acompanhando a minha viagem pela Itália aqui no blog. E corre no meu Instagram, eu postei várias fotos por lá, para quem quer conhecer melhor essa cidade tão famosa!

Siga-me por aí:

Twitter | Facebook | Instagram

Skoob | Goodreads